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10 de janeiro de 2018

Atlas do Trabalho Escravo no Maranhão


Em 2011, colaborei diretamente com uma publicação importante para o combate ao trabalho escravo em nosso país. O "Atlas Político Jurídico do Trabalho Escravo no Maranhão", elaborado pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos Carmem Bascaran, com sede em Açailândia, uma das cidades com mais alto índice de casos deste tipo no Brasil, descrevia de forma realista como funcionava esse fenômeno social nos dias atuais .
Publicado em formato de livro pela Ética Editora, o texto trazia informações a partir do acervo de processos e relatos frutos de catorze anos de atuação do CDVDH/CB na luta pela erradicação desse mal. A publicação se constitui ainda numa amostragem das informações de diferentes órgãos governamentais atuantes tais como Policia Federal, Ministério do Trabalho, Ministério Público Estadual, MPF, ONU, Supremo Tribunal Federal entre várias outros.
Último país a abolir o trabalho cativo nas Américas, em 1888, o Brasil tornou-se referência mundial no combate às formas contemporâneas de escravidão nas últimas duas décadas. Desde a criação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, em 1995, foram resgatados mais de 50 mil brasileiros em condições degradantes de trabalho ou submetidos a um regime de servidão por dívidas, triste resquício do predatório modelo de exploração da mão de obra dos tempos da Colônia e do Império. Os recentes avanços no enfrentamento ao problema estão, porém, ameaçados.
Por insuficiência de recursos humanos e financeiros, as fiscalizações de denúncias contra práticas escravagistas estão em franco declínio desde 2013, quando 313 locais foram inspecionados e 2.808 trabalhadores foram resgatados. No ano passado, o número de estabelecimentos vistoriados caiu para 191, assim como a soma de resgates, 885.
Segundo reportagem especial da Revista Carta Capital (Martins, Rodrigo em 01/08/2017) "Diante da obsessão da equipe econômica de Michel Temer de cortar gastos para aplacar a crise fiscal, as inspeções podem ser paralisadas a partir de agosto, alerta o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait). “Há tempos sofremos com a falta de reposição de pessoal e com a progressiva redução de recursos para as atividades de fiscalização do trabalho". 
Na reportagem ainda podemos ler: “É chocante. Enquanto desembolsa rios de dinheiro para que os parlamentares não convertam Temer em réu na Suprema Corte, o governo nega o essencial para manter as fiscalizações trabalhistas”, lamenta o jornalista e sociólogo Leonardo Sakamoto, conselheiro do Fundo das Nações Unidas sobre Formas Contemporâneas de Escravidão. “Desde o governo Dilma Rousseff, tem ocorrido uma progressiva redução de recursos para as atividades dos grupos móveis. Nunca vi, porém, uma paralisação por ‘pane seca’, por absoluta falta de dinheiro para pagar diárias de hotéis ou combustível dos veículos.”
Há ainda diversos outros complicadores aqui no Maranhão. As denuncias envolvem várias autoridades públicas, entre quais políticos e juízes de direito que estão nos exercícios do cargo. 
"Saí em busca de trabalho e fui parar no inferno" (fala de um trabalhador resgatado do trabalho escravo, no documentário "Nas Terras Bem Virá"). Numa fala do filme "Spartacus" de Stanley Kubrick, a personagem aponta que inferno "é o lugar onde a ação mais simples do homem se transforma na mais dolorosa". A prática cotidiana mais simples é a forma em que o ser humano garante sua sobrevivência, ou seja, o trabalho. Portanto quando o trabalho se torna doloroso, supoe-se que esteja no inferno. 
Estima-se que ainda existam cerca de doze milhões de pessoas no mundo vivendo em situação análoga ao da escravidão, vivendo das migalhas do capitalismo.

2 de agosto de 2017

Política de Temer diminui combate ao Trabalho Escravo


Em 2011, colaborei diretamente com uma publicação importante para o combate ao trabalho escravo em nosso país. O "Atlas Político Jurídico do Trabalho Escravo no Maranhão", elaborado pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos Carmem Bascaran, com sede em Açailândia, uma das cidades com mais alto índice de casos deste tipo no Brasil, descrevia de forma realista como funcionava esse fenômeno social nos dias atuais. 

Publicado em formato de livro pela Ética Editora, o texto trazia informações a partir do acervo de processos e relatos frutos de catorze anos de atuação do CDVDH/CB na luta pela erradicação desse mal. A publicação se constitui ainda numa amostragem das informações de diferentes órgãos governamentais atuantes tais como Policia Federal, Ministério do Trabalho, Ministério Público Estadual, MPF, ONU, Supremo Tribunal Federal entre várias outros. 

Último país a abolir o trabalho cativo nas Américas, em 1888, o Brasil tornou-se referência mundial no combate às formas contemporâneas de escravidão nas últimas duas décadas. Desde a criação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, em 1995, foram resgatados mais de 50 mil brasileiros em condições degradantes de trabalho ou submetidos a um regime de servidão por dívidas, triste resquício do predatório modelo de exploração da mão de obra dos tempos da Colônia e do Império. Os recentes avanços no enfrentamento ao problema estão, porém, ameaçados. 

Por insuficiência de recursos humanos e financeiros, as fiscalizações de denúncias contra práticas escravagistas estão em franco declínio desde 2013, quando 313 locais foram inspecionados e 2.808 trabalhadores foram resgatados. No ano passado, o número de estabelecimentos vistoriados caiu para 191, assim como a soma de resgates, 885. 

Segundo reportagem especial da Revista Carta Capital (Martins, Rodrigo em 01/08/2017) "Diante da obsessão da equipe econômica de Michel Temer de cortar gastos para aplacar a crise fiscal, as inspeções podem ser paralisadas a partir de agosto, alerta o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait). “Há tempos sofremos com a falta de reposição de pessoal e com a progressiva redução de recursos para as atividades de fiscalização do trabalho". 

Na reportagem ainda podemos ler: “É chocante. Enquanto desembolsa rios de dinheiro para que os parlamentares não convertam Temer em réu na Suprema Corte, o governo nega o essencial para manter as fiscalizações trabalhistas”, lamenta o jornalista e sociólogo Leonardo Sakamoto, conselheiro do Fundo das Nações Unidas sobre Formas Contemporâneas de Escravidão. “Desde o governo Dilma Rousseff, tem ocorrido uma progressiva redução de recursos para as atividades dos grupos móveis. Nunca vi, porém, uma paralisação por ‘pane seca’, por absoluta falta de dinheiro para pagar diárias de hotéis ou combustível dos veículos.” 

Há ainda diversos outros complicadores aqui no Maranhão. As denuncias envolvem várias autoridades públicas, entre quais políticos e juízes de direito que estão nos exercícios do cargo. 

"Saí em busca de trabalho e fui parar no inferno" (fala de um trabalhador resgatado do trabalho escravo, no documentário "Nas Terras Bem Virá"). 

Numa fala do filme "Spartacus" de Stanley Kubrick, a personagem aponta que inferno "é o lugar onde a ação mais simples do homem se transforma na mais dolorosa". A prática cotidiana mais simples é a forma em que o ser humano garante sua sobrevivência, ou seja, o trabalho. Portanto quando o trabalho se torna doloroso, supoe-se que esteja no inferno. 

Estima-se que ainda existam cerca de doze milhões de pessoas no mundo vivendo em situação análoga ao da escravidão, vivendo das migalhas do capitalismo.

22 de junho de 2015

ANTONIO FILHO LIDERA A LISTA PARA A OUVIDORIA DE SEGURANÇA PÚBLICA


O advogado Antonio Filho Lima, de Açailândia, é o primeiro colocado na lista tríplice, formada para a escolha do ouvidor geral da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A lista foi constituída por votação dos integrantes do Conselho Estadual de Direitos Humanos e será encaminhada ao governador Flávio Dino (PCdoB), que vai escolher o próximo ouvidor.

A Ouvidoria foi criada em 2002 e regulamentada em 2006. É um órgão fundamental no controle de violações dos direitos humanos.

Geralmente, os ouvidores são oriundos dos movimentos sociais, a exemplo de Ribamar Araújo e Elivânia Estrela.

Entre as atividades, a Ouvidoria encaminha denúncias para a Corregedoria da SSP e acompanha a apuração, trabalhando para que a investigação ocorra sem vícios.

O ouvidor tem um papel importante, como intermediário entre a população e a Secretaria de Segurança, contribuindo para corrigir distorções na ação do aparelho repressivo.

PERFIL

Militante histórico do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán (CDVDH/CB), sediado em Açailândia, Antônio Filho tem atuação destacada no combate ao trabalho escravo no Maranhão, nos últimos 17 anos.

Ele recebeu 19 votos dos 20 integrantes presentes à reunião do Conselho Estadual dos Direitos Humanos que formou a lista tríplice.

O governador Flávio Dino deve homologar o primeiro colocado.

Fonte: Blog do Ed Wilson

23 de junho de 2011

Atlas do Trabalho Escravo no Maranhão será lançado hoje no SALIMP



Estará sendo lançando oficialmente hoje, a partir das 15:00 (com tolerância de meio hora) o "Atlas Político Jurídico do Trabalho Escravo Contemporâneo no Maranhão" pela Ética Editora. O Atlas é uma publicação do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia que tem como organizadores Antônio Filho, Nonnato Masson e Reynaldo Costa.

O lançamento será realizado no Salão do Livro de Imperatriz, Centro de Convenções. Tive a honra de trabalhar neste belo projeto, na condição de pesquisador e revisor. O Atlas reúne informações de vários documentos oficiais, de relatórios de fiscalização do Ministério do Trabalho, processos trabalhistas, criminais, em tramite no INCRA que a assessoria jurídica do CDVDH acompanha além de um raio-x da questão sóciopolítico do Maranhão. Sintam-se todos convidados.

O trabalho escravo no Maranhão está por toda a parte, a partir de pesquisa nos relatórios se visualiza que em todas as regiões nas mais diversas atividades, já houve prática de trabalho “análogo a de escravidão”. Porém é a pecuária a atividade com maior incidência de casos de exploração da mão de obra escrava.

Neste caso, a famigerada situação de trabalhadores encontrados em condições degradantes nas terras maranhenses, tem se verificado que muito ainda falta avançarmos para erradicar este mal no nosso estado. Inexististência de políticas públicas adequadas para incluírem socialmente trabalhadores (as) além da falta de respeito à cultura dos povos do campo pelo agronegócio formulam uma lógica perversa e violenta.

9 de junho de 2011

O Maranhão do Sul e CPI do trabalho escravo no MA

Será essa a solução dos nossos problemas? Alguem aí já se perguntou o quanto de receita seria gasto para bancar funcionalismo público, Legislativo e Judiciário próprios, aparato policial civil e militar, etc etc etc.
Teríamos esse dinheiro em caixa? Ou já entraríamos com um enorme deficit a sanar, precisando por vezes, sobretaxar mercadorias, alijar setores estratégicos, privatizar outros, enfim, quais os ónus e os bónus advindos de mudanças dessa natureza.
O debate acerca do Maranhão do Sul vem sendo paulatinamente colocado pela sociedade, em alguns casos, amplificados por setores conservadores. Não obstante verifica-se plenamente a concordância ou anuência de figuras públicas de caráter progressista. Me parece um verdadeiro balaio de gatos.
Senão vejamos: A historia nos ensinou quê por muito tempo fez-se enorme estardalhaço politico o assunto, coincidentemente próximo aos períodos eleitorais. Vamos ver se desta será diferente.

CPI do Trabalho escravo

Tive o grato (e o triste) prazer de trabalhar na condição de pesquisador no Atlas Politico Jurídico acerca do trabalho escravo no Maranhão.
As historias e sagas são dignas de qualquer grande romance
realista. A desumanidade, aliada da ganancia, não possui escrúpulos para nada ou para ninguém. A saída para os trabalhadores rurais e peões do trecho em regime de trabalho degradante perpassa pela bela atuação do Centro de Defesa dos Direitos da Vida de Açailândia, recentemente batizado de “Centro de Defesa Carmem Bascaran”.
Agora, diversas entidades de direitos humanos reividicam legitimamente uma CPI para tratar exclusivamente do trabalho escravo. Uma tarefa hercúlea com certeza, visto que diversos coronéis poderosos e escravocratas possuem suas ramificações pela política. Mas como diz o ditado: “O mesmo risco que corre o pau, corre o machado”. Força companheiros.

4 de junho de 2011

Audiência pública sobre Trabalho Escravo no MA debate impunidade do Agronegócio





Desde a Revolução Francesa aos dias de hoje é que o que chamou-se convenientemente de sociedade civil tem buscado organiza-se para pressionar a sociedade política (Estado e instituições afins) não necessariamente para tomar o poder, mas para proteger e reivindicar direitos que lhe são importantes. Mesmo assim é bastante claro o enorme vão que existe entre defesa/conquista destes direitos humanos, por exemplo, e as ações dos governos.

No caso da famigerada situação de trabalhadores encontrados em condições degradantes nas terras maranhenses, tem se verificado que muito ainda falta avançarmos para erradicar este mal no nosso estado. Inexististência de políticas públicas adequadas para incluírem socialmente trabalhadores (as) além da falta de respeito à cultura dos povos do campo pelo agronegócio formulam uma lógica perversa e violenta.

O mundo atual é marcado por terríveis injustiças. Uma das causas é sem duvida a desigualdade que impera grosso modo via instituições governamentais oligárquicas e atrasadas, que emperram e inviabilizam ações concretas socialmente justas.

É urgente mobilizar a sociedade no combate às causas estruturais da pobreza, transformando esta mesma pobreza, um problema social, numa questão política. Só assim poderemos minimamente melhorar nosso processo civilizatório/democrático e erradicar esse terrível mal.

Mais informações desta audiência pública na Assemblêia Legislativa foram publicados no site do Repórter Brasil. Click aqui e veja.

Ps: Peço desculpas pela minha ausência daqui do blog esta semana, estive viajando a São Paulo, cuidado da vida.

16 de maio de 2011

ENTIDADES DA CIDADANIA PEDEM CASSAÇÃO DO PREFEITO ILDEMAR DE AÇAILÂNDIA


Para cumprir a Lei Federal nº 8.429/92 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e a Instrução Normativa nº 009/2005 do TCE/MA, o prefeito Municipal de Açailândia, Ildemar Gonçalves dos Santos deveria no dia 15 de abril de 2011 depositar a prestação de contas do município referentes ao ano de 2010 na Câmara Municipal de Vereadores e no Tribunal de Contas do Estado, porém num completo desrespeito às legislações que tratam do assunto, até o dia 13 de maio de 2011, as contas do município não haviam chegado a câmara de vereadores.

Fiscalizando os atos do prefeito, entidades e movimentos sociais de Açailândia que compõe o projeto Rede de Cidadania, entre estes o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, Paróquia São João Batista e Sindicato dos Mototaxistas, estiveram na câmara municipal de vereadores no dia 15 de abril de 2011 para verificar se as contas do município haviam sido apresentadas, e acabaram por constatar que nenhum documento havia sido apresentado pelo prefeito. Na oportunidade protocolaram oficio à câmara, solicitando informações a respeito do fato.

Depois de quase vinte (20) dias sem nenhuma resposta da câmara municipal de vereadores, as entidades retornaram a câmara e mais uma vez confirmaram que o prefeito Ildemar Gonçalves ainda não havia entregado a prestação de contas. Novamente no dia 12/05/2011, representantes das entidades voltaram a câmara e para surpresa as contas ainda não haviam sido apresentadas.

Mediante o descaso do prefeito em relação ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, as entidades entraram junto a Promotoria Pública Estadual com uma Representação Judicial contra o prefeito Municipal de Açailândia, pedindo a “instauração de procedimento contra Ildemar Gonçalves dos Santos, a fim de verificar a verdade das afirmações aqui expostas, e uma vez confirmadas, seja dado entrada na respectiva Ação por Improbidade Administrativa contra o mesmo, Prefeito Municipal de Açailândia, solicitando seja condenado a perder o cargo que ocupa, aplicando-se também as demais penalidades legais”.

Com informações do CDVDH

10 de maio de 2011

Centro de Defesa de Açailândia receberá a Ordem do Mérito da Defensoria Pública


Na ultima sexta-feira, 06/05 a Executiva do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán – CDVDH/CB foi informado pela Defensoria Pública Geral do Estado do Maranhão, através do Dr. Aldy Mello de Araújo Filho que a entidade receberá a Ordem do Mérito da Defensoria Pública.

Este prêmio faz parte das atividades alusivas ao 10º Aniversário da Defensoria Pública Estadual, e é uma resolução da PRCS de 03 de maio de 2011, onde o Conselho Superior da Defensoria Pública concederá a "Ordem do Mérito da Defensoria Pública". a pessoas físicas, jurídicas e instituições que contribuíram, direta ou indiretamente para o fortalecimento da Defensoria Pública do Maranhão, bem como para a defesa dos direitos humanos no nosso Estado.

O prêmio será entregue em sessão solene do Conselho Superior da Defensoria Pública no dia 19 de maio de 2011, às 19h00 no Rio Poty Hotel em São Luis-MA.

“Este é resultado do importantíssimo trabalho que o CDVDH/CB juntamente com as entidades parceiras vem realizando e principalmente pelo reconhecimento da luta popular encabeçada pela nossa entidade para implantar a Defensoria Pública no Maranhão” ressalta Milton Teixeira da Executiva do Centro de Defesa que conclui dizendo “Dignidade Humana é uma prioridade em nossa luta”.

O Centro de Defesa existe desde dezembro de 1996 e vem atuando firme mente no combate ao trabalho escravo e a todas as formas de agressão aos direitos humanos. Durante estes anos desenvolveu inúmeros projetos nas áreas, da educação, cultura, comunicação e principalmente na formação de cidadãos que possam ser acima de tudo um defensor dos mais desfavoráveis nesta sociedade.

http://www.cdvdhacai.org.br/?pg=noticia&id=755

2 de maio de 2011

Dep Rubens Jr visita o Centro de Defesa de Açailândia e recebe demandas urgentes da entidade


Durante sua visita ao CDVDH o Deputado Estadual Rubens Junior se encontrou com os organizadores do Atlas do Trabalho Escravo e com a executiva da entidade, na ocasião uma demanda do que o parlamento estadual pode atuar foi construída no breve encontro. Entre as demandas está a criação da CPI do Trabalho Escravo no Maranhão, o funcionamento da Coetrae e a aplicação do Plano Estadual para erradicar o trabalho escravo no Maranhão que atualmente se encontra engavetado.

Sobre a CPI do Trabalho Escravo Nonnato Masson advogado do CDVDH ressaltou ao Deputado que a proposta já existe e que está em formulação. A idéia é acumular força entre os parlamentares de oposição e articular os movimentos sociais para que a mesma possa sair do papel.

Antonio Filho relata ao Parlamentar que o governo do estado parece não ter compromisso com a erradicação deste mal. Colocou que a Coetrae (Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo no Maranhão) não está em atividade impedindo assim o funcionamento do plano estadual que prevê a superação do trabalho escravo, criada em 2007.

Milton Teixeira, faz a pedido do Deputado uma analise de como anda o desempenho do governo municipal e citou algumas situações criticas na qual o mesmo não tem tomado iniciativa em resolver, como a situação do povo do Piquiá que quase todo mês acontece uma rodada de conversa mais não se resolve o problema. Outra problemática citada pelo Executivo do Centro de Defesa foram as erosões que atingem famílias dos bairros Jacu, Vila Maranhão e Laranjeira no qual uma ação do Ministério Publico determina a inclusão destas no programa minha casa minha vida e a retirada desta de forma imediata das áreas de riscos beneficiando estas com aluguel social conforme determinado pelo MPE.

A comitiva do Deputado se mostrou interessada em manter o dialogo para que de fato este possa contribuir com a população deste município

Com informações do CDVDH

9 de fevereiro de 2011

Moção de apoio aos companheiros do CDVDHA que sofrem ameaça de morte no Maranhão

A última Lista Suja do Trabalho Escravo, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, divulgada no dia 5 de janeiro deste ano, coloca o Maranhão como o estado com o segundo maior índice de número de empregados submetidos a trabalho análogo à condição de escravo, e o campeão em exportação de trabalhadores resgatados em outras unidades da federação, principalmente no estado vizinho Pará.


Frente a essa situação de extrema violação dos direitos humanos o CDVDHA tem travado um luta constante e denunciado o trabalho escravo na região, que destrói a vida de milhares de trabalhadores rurais no Maranhão.

A atuação corajosa e determinada dos trabalhadores e trabalhadoras, bem como dos militantes em denunciar os seus algozes, deu ao CDVDHA reconhecimento nacionalmente, mas também auferiu inimigos poderosos como fazendeiros e políticos alinhados ao coronelismo escravocrata, os quais têm ameaçado sistematicamente de morte ativistas do CDVDHA.

Frente as nefastas ameaças aos companheiros militantes do Centro de Defesa dos Diretos Humanos e da Vida de Açailândia, as diversas entidades abaixo relacionadas vêm expressar publicamente solidariedade aos companheiros defensores dos direitos humanos, dentre eles os advogados do CDVDH Antonio Filho e Nonato Masson e o membro do setor de comunicação do MST Reynaldo Costa, organizadores do Atlas do Trabalho Escravo no Maranhão.

Assim, na tentativa de expressar nosso posicionamento destacamos a partir desta moção que:

§ Repudiamos qualquer tentativa por parte do Governo do Maranhão em escamotear esta situação, quer seja pelo fato de estarem envolvidos políticos e magistrados ligados às esferas de poder político e econômico, quer seja pela falta de estrutura adequada para averiguar e dar proteção aos trabalhadores e defensores dos direitos humanos.

§ Repudiamos as propriedades que estão ilegalmente dentro da Reserva do Gurupi, que comentem duplo crime ao permanecerem em uma área de preservação ambiental e ainda manter trabalhadores (as) em situação degradante e às vezes ceifando suas vidas de forma hedionda.

§ Apoiamos integralmente os companheiros do CDVDH que vêm sendo ameaçados de morte, bem como todos os trabalhadores (as) que têm denunciado e corajosamente resistido ao poder da violência no Maranhão.


Assinam:

Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu- MIQCB
Centro de Educação do trabalhador rural – CENTRU

4 de fevereiro de 2011

Boletim ê-maranhão 27 e a luta pelos Direitos Humanos no Maranhão


ê-maranh@o
Boletim Eletrônico do Projeto "Nós de Rede". Ano II - Nº 27 - 04 Fev 2011

COnexão brasília-maranhão
Rogério Tomaz Jr repercute nota de apoio da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal em apoio ao Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia (CDVDH). A Comissão reivindica a entrada no Programa Nacional de Proteção dos Defensores dos Direitos Humanos dos militantes do CDVDH ameaçados de morte. Leia a nota completa diretamente no saite da Comissão. (leia aqui).

URBAno santos on line
No blogue Urbano Santos On Line, confira as fotos do estado de "acabamento" de um daqueles 72 hospitais que Roseana Sarney prometeu fazer no melhor governo de sua vida... (veja as fotos aqui).

com continuação
Com Continuação divulga a campanha de mobilização pela devolução dos mandatos de Janete (deputada federal mais votada do Amapá) e João Capiberibe (senador eleito pelo Amapá). Saiba como reforçar a campanha e entenda o caso no blogue editado por Felipe Klamt. (leia mais).

BLOG DO carlos leen
Carlos Leen registra os principais momentos do lançamento do Atlas do Trabalho Escravo no Maranhão, lançado em Açailândia. Confira aqui.

ARTIGO - ED WILSON
Já é comum em várias capitais brasileiras a instalação de academias ao ar livre. Os aparelhos são planejados para alta durabilidade, resistentes ao sol e à chuva por mais tempo que os convencionais.
Nas academias públicas há também o acompanhamento de profissionais de Educação Física, contratados ou concursados das prefeituras, com o objetivo de orientar os usuários. (leia mais).

TWITTER
: Será que a governadora vai ter coragem de implantar a Lei da Ficha Limpa do Dep. Rubens Jr. para servidores públicos do primeiro escalão?
: Imperdível. Baile do Parangolé, dia 12/02, no Circo da Cidade. Aniversário da SMDH. Informações: (98) 3231-1601, 3231-1897, 8888-3722
: Timon pode ser beneficiado por metrô do PIauí prova total de incompetência do govs da Oligarq. Sarney

30 de janeiro de 2011

28 de janeiro de 2011

Rápidas & Rasteiras

2º. Baile do Parangolé

Em comemoração ao aniversário de 32 anos da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). Dia 12 de fevereiro (sábado), no Circo Cultural Nelson Brito (Circo da Cidade, Aterro do Bacanga), às 21h30min. Shows com Cesar Teixeira, Joãozinho Ribeiro, Lena Machado e Rosa Reis, acompanhados da Banda do Parangolé. Ingressos: R$ 40,00 (camisa), à venda, a partir de segunda-feira (31), nas sedes da SMDH (Av. Castelo Branco, 697, altos, São Francisco), União por Moradia Popular (Rua dos Afogados, 554, Centro) e Livraria Poeme-se (Rua João Gualberto, 52, Praia Grande). Maiores informações: (98) 3231-1601, 3231-1897, 8888-3722, smdh@terra.com.br, twitter.com/smdhvida

Dia Nacional de combate Trabalho escravo

Hoje dia 28 de janeiro, é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. O objetivo da data é centralizar manifestações que sensibilizem e alertem a sociedade sobre a realidade do trabalho escravo, uma prática que insiste em explorar e escravizar pessoas para simples obtenção de lucro. Estima-se que no Brasil – segundo dados da Comissão Pastoral da Terra – 25 mil cidadãos e cidadãs brasileiros (as) têm seus direitos violados, trabalhado de forma escravizada sem o mínimo de dignidade humana. O marco inicial das atividades, que visam erradicar o trabalho escravo, foi o lançamento, ontem (27), do Atlas Político-Jurídico do Trabalho Escravo Contemporâneo no Maranhão, na sede do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de (CDVCH), em Açailândia (MA).

PSOL ainda avalia lançamento de candidatura própria às presidências do Senado e da Câmara

O PSOL vai aguardar até a próxima segunda-feira (31) para decidir se lança candidato próprio para disputar as presidências da Câmara e do Senado. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (27) após reunião de bancada em que foram divulgadas as propostas a serem defendidas pelo partido na próxima legislatura, que se inicia no dia 1º de fevereiro.

Na reunião, o senador eleito Randolfe Rodrigues (AP) disse que o PSOL não concorda com a "aparente pacificação e consenso" em torno de uma eventual reeleição de José Sarney para a presidência do Senado. Ele disse que o partido também não apoiará a eleição de Marco Maia (PT-RS) para a presidência da Câmara, ou ainda a candidatura avulsa do deputado Sandro Mabel (PR-GO) para o mesmo cargo, em razão de diferenças programáticas, ideológicas e partidárias. Leia mais no Site do Senado.


Contas da Prefeitura de Imperatriz comprometidas


Um passarinho me contou que muito provavelmente as contas da gestão Madeira&cia referentes aos dois primeiros anos podem estar seriamente comprometidas. A lambança teria sido de responsabilidade maior do senhor controlador do município Candido Madeira. O espaço está aberto para a contra-argumentação.

26 de janeiro de 2011

Texto de Adalberto Franklin: CDVDH lança Atlas do Trabalho Escravo no MA

O Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia (CDVDH) estabelece mais um grande marco em sua vitoriosa trajetória de lutas em defesa da cidadania e de justiça social: a publicação do Atlas político-jurídico do trabalho escravo contemporâneo no Estado do Maranhão. A obra, de 250 páginas, produzida pela Ética Editora, será lançada na noite desta quinta-feira, 27, em Açailândia, em solenidade que contará com a presença de representantes de diversas instituições públicas, organização não-governamentais e convidados.
A elaboração desse trabalho consumiu vários meses de pesquisas, leitura, análise e compilação de documentos, por uma equipe coordenada por Antônio Filho, Nonato Masson e Reinaldo Costa (da equipe do CDVDH). Foram consultados documentos e processos de ações referentes a situações de trabalho análogo à escravidão, no Poder Judiciário nos âmbitos federal estadual, arquivos do CDVDH e publicações da imprensa.
Em oito capítulos, o livro revela as figuras do “gato”, o aliciador de pessoas socialmente frágeis, que buscam trabalho braçal; do “peões do trecho”, homens que vagueiam de uma região a outra, predispostos a qualquer atividade que possa garantir o sustento da família; do “gerente” ou “capataz” de fazenda, pessoa que impõe o ritmo e as degradantes condições de trabalho no campo; do escravagista, o dono de fazenda que, geralmente oculto, comanda todo o processo de exploração e degradação das pessoas submetidas a condições subumanas de vida e trabalho em suas terras. Faz, ainda, um histórico das principais denúncias recebidas na sede do CDVDH, desde 1996; as fiscalizações empreendidas pelas equipes do Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho; as promessas e os planos governamentais para a erradicação do trabalho escravo; a criação da Lista Suja; as ações penais; os processos trabalhistas; os problemas de competência de julgar; as situações de impunidade; etc.
Segundo os organizadores, “O papel desta obra não é afirmar a existência de trabalho escravo, pois este já é do conhecimento da sociedade; busca-se aqui interpretar as condições e os principais elementos e personagens que se relacionam com esse mundo do sub-trabalho”.
A última Lista Suja do Trabalho Escravo, divulgado no dia 5 de janeiro deste ano, coloca o Maranhão como o estado com o segundo maior índice de número de empregados submetidos a trabalho análoga à condição de escravo, e que “a maioria de trabalhadores resgatados em outras unidades da federação, principalmente no estado vizinho Pará, são maranhenses”.
Uma causa que precisa não apenas ser apoiada, mas, sobretudo, ser abraçada.
Essa chaga que envergonha a sociedade, em pleno século XXI, tem que ser extirpada.

25 de janeiro de 2011

Atlas do trabalho escravo no Maranhão será lançado dia 27, quinta


Estará sendo lançando oficialmente dia 27 de janeiro o "Atlas Político Jurídico do Trabalho Escravo Contemporâneo no Maranhão" pela Ética Editora. O Atlas é uma publicação do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia que tem como organizadores Antônio Filho, Nonnato Masson e Reynaldo Costa. O lançamento será às 19:00 hs na sede da entidade (convite e programação abaixo), e reúne informações de vários documentos oficiais, de relatórios de fiscalização do Ministério do Trabalho, processos trabalhistas, criminais, em tramite no INCRA que a assessoria jurídica do CDVDH acompanha. Sintam-se todos convidados.


4 de novembro de 2010

CDVDH indica o advogado Nonnato Masson para o Prêmio Nacional de Direitos Humanos


O Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia indicou o advogado Nonnato Masson para concorrer ao Premio de Direitos. O motivo pela a indicação segundo a Entidade é o engajamento e militância de mesmo, enquanto profissional no campo do Direito, o diferencia dos demais profissionais da área, a exemplo disso é sua atuação como advogado na defesa dos direitos humanos, especialmente na luta pela erradicação ao trabalho escravo. Sua disponibilidade de se voluntárizar e a maneira disciplinada e rigorosa com que atua, não só em processos judiciais dessa natureza, mas no apoio aos movimentos sociais (MST, MAB, CIMI e CPT).

Nascido em 01/05/1975 no Rio de Janeiro/RJ de pais maranhenses, sua família retorna ao Maranhão quando ainda tinha 02 anos de idade, residindo desde então em São Luís;

Ingressou na Universidade Federal do Maranhão no curso de Direito em 1993 tendo sido diretor do Centro Acadêmico em 1995 e membro como representante estudantil do Conselho Superior da UFMA – CONSUN além de nesse período ter sido militante do movimento universitário negro;

Formou-se em Direito em 1998 atuando como advogado desde então;

Atuou na assessoria jurídica e assistência judiciária de várias entidades sindicais de servidores públicos e de trabalhadores rurais; de movimentos sociais em defesa da reforma agrária, em defesa da causa indígena; atuado na mediação em conflitos envolvendo atingidos por barragens; tendo sido ainda assessor jurídico da Câmara de Vereadores de Alcântara-MA e prestado assessoria em CPI\'s.

Em 2004 muda para Açailândia onde permanece até 2009 colaborando na assessoria jurídica do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, atuando em processos que envolvem crimes de trabalho escravo, tortura, grupos de extermínio, exploração sexual de adolescentes entre outros.

Nonnato Masson sempre pautou sua atuação como advogado na defesa dos direitos humanos, é membro da Rede Nacional de Advogados Populares – RENAP; integra a Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA; em suas próximas atividades participara de um mutirão carcerário no interior do Maranhão e em inspeções à unidades prisionais; prestando assessoria a diversos movimentos sociais como MST, CPT, CIMI, MAB; tem um histórico de atuação em mediação de conflitos envolvendo posse de terra e/ou atingidos por barragens, atuação em defesa da causa indígena.

Na assessoria jurídica do CDVDH atua em vários processos, envolvendo violações graves de direitos humanos na região como trabalho escravo, tortura, exploração sexual de adolescentes, grupos de extermínio, além de participação em oficinas e em Jornadas Jurídicas em bairros de Açailândia.

Desde antes de 2006, Nonnato Masson atua como advogado de vários trabalhadores resgatados do trabalho escravo em processos criminais e trabalhistas (onde cobra reparação de dano moral) participa de audiências de inquirição de testemunhas, interrogatório de fazendeiros, acompanha trabalhadores em seus depoimentos em juízo visita vários municípios no interior do Maranhão na tentativa de localização de testemunhas e esclarecimento da importância deles para o processo; ou mesmo na visita da relatora da ONU para questões de escravidão contemporânea.

É co-autor de um Atlas do Trabalho Escravo no Maranhão no prelo; visita a trabalhadores resgatados do trabalho escravo para esclarecer de sua situação e eventualmente de direitos e indenizações que ainda possa ser devida; indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Maranhão para representar esta entidade na Comissão Estadual pela Erradicação do Trabalho Escravo – COETRAE

Fonte: CDVDH-AÇAILANDIA

23 de maio de 2010

Relatora da ONU ouve ex-trabalhadores escravos das fazendas na região em Açailândia

Estará em visita ao Brasil entre os dias 17 a 28/05 a Relatora Especial sobre Formas Contemporâneas de Escravidão do Conselho de Direitos Humanos da ONU - Organização das Nações Unidas, Gulnara Shahinian.

Especialista no tema de tráfico de pessoas, Gulnara visitará as cidades de São Paulo, Cuiabá-MT, Brasília-DF e Açailândia-MA. O Objetivo da Relatoria é construir um relatório sobre as formas contemporânea de escravidão, tendo como foco um analise do papel do governo brasileiro, da sociedade civil, de empregadores e organizações de empregados em relação ao combate a esta forma de degradação humana.

Em Açailândia Gulnara Shahinian visitará o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos (CDVDH), umas das maiores referencia no País na luta contra o trabalho escravo. A visita ao CDVDH esta marcado para o dia 23 de maio às 14h00min. Na ocasião o Centro de Defesa apresentará elementos de sua experiência de trabalho nas suas atuações na repressão, na prevenção e na reinserção dos trabalhadores resgatado, assim como também as suas criticas e sugestões para que se possa avançar na erradicação do trabalho escavo.

Segundo o advogado do CDVDH Nonnato Masson, Gulnara Shahinian ouvirá na tarde deste domingo o depoimento de vários trabalhadores que foram resgatados de regime de escravidão nas fazendas da região.

A relatora também participará do 1ª Encontro Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, que acontecerá entre os dias 25 e 27 de maio em Brasília, reunindo representantes dos três Poderes e da sociedade civil.
O relatório produzido pela relatora, Gulnara Shahinian, será apresentado em setembro no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Veja o emocionante vídeo com depoimento dos trabalhadores que foram resgatados de uma das fazendas.

Texto: Rey Terra, da acessória do CDVDH.
Com colaboração de Carlos Leen Santiago.

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