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9 de dezembro de 2014
O PT E A CORRUPÇÃO II
24 de outubro de 2013
QUEM SERÁ O CANDIDATO DO PSOL A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA?
9 de maio de 2011
Crise no PSDB, Kassab e os analfabetos políticos

O progenitor do (ainda em gestação) PSD, Gilberto Kassab afirmou no sábado ultimo que a nova sigla não terá “identidade ideológica”.
A principal retórica de grupo políticos conservadores ultimamente tem sido o fato de refutar posições “ideológicas”, ou seja, de negar serem de esquerda, direita ou de centro. Em essência parece-me que os mesmos, (claro, utilizando a má fé) querem dizer que somente a comunistas e ramificações de esquerda cabe o termo “ideologia”. Francamente.
A estratégia aqui deverá ser portanto de se aproveitarem do "analfabetismo político" de setores da classe média e do povo, infelizmente muito grandes no Brasil. O ostracismo e o descrédito na política, que Bertolt Brecht tanto criticou em um de seus mais famosos textos facilita o apadrinhamento e o surgimento de aberrações nos congressos e parlamentos, no poder executivo e até judiciário. Uma pena.
Só pra esclarecer mais este ponto: talvez Kassab e seu novo partido não imaginem que uma constatação tão primária quanto o fato de que todo mundo fala, ouve e vê a partir de pressupostos culturais, portanto ideológicos, os fizessem pelo menos reconhecer o caráter fisiológico e oportunista que já nasce o PSD.
PSDB e a desarticulado oposição conservadora no Brasil
Sintoma claro de que a oposição de direita neste país vive uma crise, o surgimento do PSD, na prática tenta resgatar politicamente mandatos do futuro cadáver, o DEM, além de proporcionar legenda para outros tantos desejosos em abertamente entrarem na bancada governista.
Por incrível que pareça (ou não) há rumores fortes de que tucanos de alta plumagem estariam apoiando a criação da nova legenda. Não duvido de nada. Até mesmo setores da ultra-direita que sempre acusaram José Serra e seus asseclas de serem duas caras afirmam isso. Quem sou eu pra dizer o contrário.
Basta acompanhar minimamente os jornais e percebemos que todos os suportes que ainda alimentam a oposição de direita são oriundos da própria impressa. Algo digno de lástima, já que quem deveria pautar a impressa eram eles, e não eles serem pautados pela impressa golpista, o PIG.
Outra: Daqui a dez dias acontece a eleição para escolha do novo presidente tucano. Serra por enquanto só se comunica com o mundo via twitter e ainda não disse se irá ou não ser candidato. Nos bastidores o nome de Fernando Henrique Cardoso já esta sendo ventilado por grupos serristas. Por enquanto de certeza mesmo e a candidatura de Sergio Guerra que tentará a reeleição apoiado pelo grupo de Aécio Neves. Muito pena vai voar ainda.
2 de fevereiro de 2011
Randolfe cresce politicamente e tucanos votam em peso para eleger José Sarney presidente do Senado

Alguns analistas políticos ligados a Brasília avaliam que o caráter conservador tanto de Sarney quanto dos tucanos é a única justificativa sólida para o apóio. Em 2008 o mesmo cenário aconteceu e do ponto de vista da oposição não houve avanços significativos nem sequer com a denuncias de irregularidades na gestão da Casa, entre elas de participação no caso dos atos administrativos não publicados - conhecidos como atos secretos envolvendo o ex-governador do Maranhão, peemedebista, Jose Sarney.
Já o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL, mostrou firmeza e coerência, ao demonstrar que não existe unanimidade em torno do desgastado nome de Sarney, e apresentou-se como um anti-candidatura de uma anti-eleição, lembrando a luta de Ulysses Guimarães em 1973, Nessa época, Ulysses liderava um PMDB que ainda se chamava MDB. Sarney militava na Arena, o partido do regime militar. Ulysses lançou-se na corrida presidencial. Sabendo-se derrotado, discursou assim na convenção do MDB, em 23 de setembro de 1973: "Não é o candidato que vai percorrer o país, é o anticandidato, para denunciar a anti-eleição, imposta pela anti-Constituição".
Segundo Randolfe, o PSOL não é movido a caprichos. O partido se dispôs a apoiar “outro candidato mais viável, que encarne a mudança”.
Nesta sexta ultima (28), o próprio Randolfe abriu diálogo com colegas de outras legendas. Procurou Lindberg Farias (PT-RJ) e Cristovam Buarque (PDT-DF). Demonstrou ser respeitado ao receber votos de Roberto Requião, Cristovam Buarque e Pedro Taques, todos estes declarados. No seu twitter declarou que “Nossas posições foram recebidas com respeito pelo conjunto dos senadores” e “O mais importante foi que apresentamos um programa das urgentes reformas éticas que o senado presisa”.

28 de janeiro de 2011
Rápidas & Rasteiras
2º. Baile do Parangolé
Em comemoração ao aniversário de 32 anos da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). Dia 12 de fevereiro (sábado), no Circo Cultural Nelson Brito (Circo da Cidade, Aterro do Bacanga), às 21h30min. Shows com Cesar Teixeira, Joãozinho Ribeiro, Lena Machado e Rosa Reis, acompanhados da Banda do Parangolé. Ingressos: R$ 40,00 (camisa), à venda, a partir de segunda-feira (31), nas sedes da SMDH (Av. Castelo Branco, 697, altos, São Francisco), União por Moradia Popular (Rua dos Afogados, 554, Centro) e Livraria Poeme-se (Rua João Gualberto, 52, Praia Grande). Maiores informações: (98) 3231-1601, 3231-1897, 8888-3722, smdh@terra.com.br, twitter.com/smdhvida
Dia Nacional de combate Trabalho escravo
Hoje dia 28 de janeiro, é o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. O objetivo da data é centralizar manifestações que sensibilizem e alertem a sociedade sobre a realidade do trabalho escravo, uma prática que insiste em explorar e escravizar pessoas para simples obtenção de lucro. Estima-se que no Brasil – segundo dados da Comissão Pastoral da Terra – 25 mil cidadãos e cidadãs brasileiros (as) têm seus direitos violados, trabalhado de forma escravizada sem o mínimo de dignidade humana. O marco inicial das atividades, que visam erradicar o trabalho escravo, foi o lançamento, ontem (27), do Atlas Político-Jurídico do Trabalho Escravo Contemporâneo no Maranhão, na sede do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de (CDVCH), em Açailândia (MA).
PSOL ainda avalia lançamento de candidatura própria às presidências do Senado e da Câmara
O PSOL vai aguardar até a próxima segunda-feira (31) para decidir se lança candidato próprio para disputar as presidências da Câmara e do Senado. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (27) após reunião de bancada em que foram divulgadas as propostas a serem defendidas pelo partido na próxima legislatura, que se inicia no dia 1º de fevereiro.
Na reunião, o senador eleito Randolfe Rodrigues (AP) disse que o PSOL não concorda com a "aparente pacificação e consenso" em torno de uma eventual reeleição de José Sarney para a presidência do Senado. Ele disse que o partido também não apoiará a eleição de Marco Maia (PT-RS) para a presidência da Câmara, ou ainda a candidatura avulsa do deputado Sandro Mabel (PR-GO) para o mesmo cargo, em razão de diferenças programáticas, ideológicas e partidárias. Leia mais no Site do Senado.
Contas da Prefeitura de Imperatriz comprometidas
Um passarinho me contou que muito provavelmente as contas da gestão Madeira&cia referentes aos dois primeiros anos podem estar seriamente comprometidas. A lambança teria sido de responsabilidade maior do senhor controlador do município Candido Madeira. O espaço está aberto para a contra-argumentação.
13 de julho de 2010
Xamãs, artesãos e mestres da cultura popular serão professores da UnB
O companheiro Yuri Soares, do Centro Acadêmico de História da UNB, enviou-me o seguinte e-mail de uma novidade que merece repercussão neste blog: a valorização da cultura popular.
Universidade será a primeira no Brasil a ter uma disciplina baseada nos saberes tradicionais. Aulas devem começar no próximo semestre
Benki Pianko é um grande especialista brasileiro em reflorestamento. Maniwa Kamayurá conhece em detalhes as técnicas de construção indígena. Lucely Pio é capaz de identificar com precisão qualquer planta do cerrado. Mas o conhecimento de nenhum deles veio das salas de aula. Eles aprenderam o ofício com o avô, com a avó, com o pai, com a mãe. E passam sua sabedoria aos mais novos, aos filhos, aos netos. Agora, vão ensinar o que aprenderam também aos alunos da Universidade de Brasília.
Benki, Maniwa e Lucely serão professores de uma disciplina de módulo livre que deve ser inaugurada no próximo semestre: Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais. Benki, que é mestre do povo indígena Ashaninka, no Acre, Maniwa, pajé e representante dos povos indígenas do Alto Xingu e Lucely, mestre raizeira da Comunidade Quilombola do Cedro, em Goiás, vão passar adiante o conhecimento acumulado durante mais de um século nas comunidades onde cresceram e vivem até hoje. Benki e Maniwa são xamãs indígenas, líderes espirituais com funções e poderes ritualísticos. Lucely é mestre quilombola.
Além deles serão também professores da nova disciplina Otávionilson Nogueira dos Santos, que domina os métodos de fabricação de embarcações tradicionais maranheneses, e Biu Alexandre, mestre do Cavalo Marinho Estrela de Ouro de Condado, um dos tradicionais grupos folclóricos da Zona da Mata pernambucana, que reúne teatro, dança, música e poesia.
A criação da disciplina, que deve ter carga semanal de seis horas e depende ainda de aprovação do Decanato de Ensino de Graduação, faz parte de um projeto de introdução dos saberes tradicionais na universidade. Um modelo de universidade que Darcy Ribeiro sonhou.
O criador da UnB imaginava uma instituição moderna, que não fosse só fonte de criação científica, mas de encontro de culturas, de produção artística e cultural. “Queremos promover um diálogo, uma troca de conhecimentos", explica o professor José Jorge de Carvalho, do Departamento de Antropologia. "Os mestres que aqui estarão tem um modo de construir saberes que leva em conta não só o pensar, que é característico da cultura das universidades, mas também o fazer e o sentir”, completa o professor.
AVANÇO - O professor José Jorge destaca, no entanto, que a introdução dos saberes tradicionais não é uma negação da forma utilizada pelas universidades de produzir e transmitir conhecimento. “Pelo contrário. É uma soma. Sabemos coisas que os mestres tradicionais não sabem, assim como eles sabem muito do que não conhecemos. A universidade pode ser muito mais rica do que é”, acrescenta.
O diretor do Departamento de Antropologia, Luís Roberto, lembra que a criação de disciplinas de módulo livre, que permitem aos alunos contato com um conhecimento totalmente fora de sua área, foi um avanço. "E colocar os mestres frente a frente com os alunos e ao lado dos professores é uma proposta ainda mais radical, mas fundamental para ampliar horizontes", comenta.
Para Nina de Paula Laranjeira, diretora de Acompanhamento e Integração Acadêmica do Decanato de Ensino de Graduação, a iniciativa por si só já demostra uma mudança nos modos de pensar. "Precisamos superar o paradigma de que o conhecimento está limitado à comprovação científica", afirma.
TROCA DE SABERES - Para discutir a inserção dos saberes populares na academia, apresentar iniciativas semelhantes no Brasil e no exterior e apresentar a UnB aos novos professores, ocorre nesta terça e quarta-feira o Seminário Internacional Encontro de Saberes. Construído também com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o evento vai reunir mestres indígenas e de atividades folclóricas, professores brasileiros e de cinco países sulamericanos, além de representantes do governo federal.
Entre os palestrantes estão o reitor da Universidade Amawtay Wasi do Equador, Maria Mercedes Díaz, da Universidade de Catamarca na Argentina, Jaime Arocha, professor de Antropologia da Universidade Nacional da Colômbia, Carlos Callisaya, coordenador das Universidades Indígenas da Bolívia no Ministério da Educação boliviano e Maria Luísa Duarte Medina, que atua em projetos de inclusão dos saberes indígenas nas instituições de ensino superior do Paraguai. “A presença de cada um deles mostra que a inclusão dos saberes tradicionais na academia é um movimento cada vez mais forte”, afirma José Jorge, que é também coordenador dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, parceira da UnB na organização do encontro.
A forma de ministrar as aulas serão definida em oficinas que acontecem após o seminário, nos dias 15 e 16. Professores da UnB e especialistas convidados vão se reunir com os mestres para elaborar as bases pedagógicas e antropológicas da nova disciplina e definir o número de vagas em cada semestre. “O método de transmissão dos mestres tradicionais é completamente diferente do nosso. Então, precisamos ver como isso será”, explica o professor José Jorge. “A raizeira Lucily, por exemplo, deve ensinar caminhando pelo cerrado”, completa. Cada mestre passará duas semanas na UnB e será acompanhado por um professor na sala de aula. “A universidade pode ser mais rica do que é e para isso precisa fazer justiça à riqueza de saberes que existem no Brasil”, completa o professor José Jorge.
Fonte: Agência UNB.
12 de julho de 2010
Aliança com PMDB faz Dilma retirar de seu Programa de Governo o Imposto sobre Grandes Fortunas
Se a imprensa burguesa é contra o IGF, é sinal de que o IGF é positivo para a distribuição de riqueza no país.
16 de junho de 2010
Parlamentares do PSOL prestam apoio a Dutra e a Manoel da Conceição
