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20 de março de 2014

O QUE MUDA COM A SUZANO PAPEL E CELULOSE EM IMPERATRIZ


Confirmado: a presidenta Dilma Rouself desembarga no aeroporto de Imperatriz para participar da inauguração da mais nova fabrica da Suzano Papel e Celulose. Um empreendimento de porte grandioso visto que até mesmo a comandante maior da nação se faz presente.

O que muitos não sabem é que na verdade a fabrica já está em pleno funcionamento desde o dia 30 de dezembro do ano passado. Fabricando somente celulose de eucalipto e atendendo prioritariamente os mercados europeu e norte americano.

O que muda a cara de nossa cidade com a fabrica salta em olhos vistos. Os investimentos com geração de emprego e qualificação técnica estão diretamente ligados com o volume de investimentos industriais que já gira em torno US$ 2,3 bilhões. O investimento florestal é de US$ 575 milhões. 

Desde a construção da mesma aos dias de hoje você já deve ter topado com um ou outro forasteiro por aí. Cresce o número de habitantes, de carros circulando e cresce também a necessidade de mais investimentos em saúde e mobilidade urbana, só para citar dois grandes problemas da atual gestão municipal. 

Pesa sobre a Suzano a acusação de que o desmatamento no interior maranhense cresceu. Que a empresa compra as terras e manda derrubar árvores nativas ( pequí, cajú, bacuri etc) vende o carvão e depois planta o eucalipto, realizando despejos de famílias que vivem nas áreas. 

Claro que tudo isso precisa ser investigado e denunciado aos órgãos competentes. 

Casar desenvolvimento e sustentabilidade é a saída certa para não entrarmos no colapso total. 

São as "dores" do crescimento

13 de julho de 2013

PLEBISCITO SIM, O DA DILMA, NÃO!



Bom dia! Palavra de ordem que sintetiza a reunião ontem da Executiva nacional do PSOL: PLEBISCITO SIM, O DA DILMA, NÃO! QUEM TEM MEDO DO POVO É A DIREITA! 

O plebiscito é um mecanismo progressivo, que dialoga com o sentimento do povo de participar diretamente da democracia. Dilma quer plebiscito para algo tático, para viabilizar uma reforma eleitoral para fortalecer a democracia representativa, somente. 

O PSOL quer, por exemplo, que entre no plebiscito se o Brasil vai continuar pagando mais 45% de seu orçamento para banqueiros e agiotas. A direita brasileira e o seu PIG [Partido da Impressa Golpista] chamam plebiscito de "venezuelização" do Brasil, pois sabem que quando o povo está decidindo, eles podem se dar mal.

24 de junho de 2013

O DISCURSO DE DILMA MELHOROU?

Sou da oposição republicana e à esquerda à presidente Dilma, reclamei do pronunciamento dela na sexta. Mas hoje o pronunciamento ficou perto do impecável. Com política para unificar a população em prol de uma pauta positiva. Tomara que não seja só discurso. 

Se for verdade, unidade de ação! 

Unidade de ação e discussão em outro patamar. Quando o diálogo se estabelece, é preciso realizar discussões válidas, racionais e bem pautadas. 

Cabe à sociedade, agora, dar um passo adiante e apresentar as pautas de diálogo prioritárias. Também é o momento de indicarmos os nossos representantes para o diálogo que, acredito eu, como uma das pautas mais relevantes é a saúde e educação [sem corrupção] - não pode ser conduzido apenas por quem está legitimado pelas urnas. 

Agora é o momento das lideranças sociais serem alçadas ao debate, por meio de legitimação de seus grupos sociais. Tranquilizador saber que o diálogo entrou na pauta do dia.

17 de outubro de 2012

NOTAS RÁPIDAS DA TERÇA

CARLOS HERMES

O vereador eleito pelo PcdoB declarou ao Jornal Correio de Imperatriz: “ Não serei oposição por oposição. Serei uma oposição fundamentada. Quando o prefeito estiver trabalhando não serei empecilho. Mas se acomodar a admitir corrupção em suas secretárias, estarei alerta para denunciar.” Esperamos que sim.

ROSEANA CHATEADA COM DILMA

Tem repercutido em alguns blogs o fato da Governadora não ter ido receber a presidenta Dilma hoje pela manhã em Estreito. A assessoria oficial declarou que Roseana estaria doente, porém corre na boca miúda que na verdade “nossa governadora” estaria chateado pelo desprestigio com que vem sendo tratada pela liderança maior do Brasil.

TOCANTINS ENTRARÁ NO HORÁRIO DE VERÃO

Com a confirmação de que o Estado do Tocantins terá que adiantar em uma hora o seu relógio no próximo domingo, provocou uma série de protestos por parte dos imperatrizenses e demais maranhenses que precisam se deslocar pra lá para poder trabalhar. De fato é meio complicado você ter que se adaptar a dois fuso horários diferentes. Força pessoal.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O Grupo Pitágoras através da FAMA, instituição que o representa na educação superior em Imperatriz, abrirá sua primeira turma do Curso de Especialização em Engenharia de Produção, restam poucas vagas para que a mesma seja fechada e se iniciem as aulas. Maiores informações na sede da FAMA de Imperatriz, (99) 2101-6000. É uma pós-graduação que vem atender a demanda do mercado industrializados ou em processo de industrialização, como Imperatriz, por profissionais aptos a potencializar os meios de produção, ideal para engenheiros, administradores e economistas. [Marcelo Lira]

28 de abril de 2012

VETA DILMA

Campanha “Veta Dilma” que visa pressionar a Presidenta Dilma Roussef para que vete o projeto do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados ganha força nas ruas e nas redes sociais. Se aprovado o novo Código será um  retrocesso em todos os aspectos do ponto de vista ambiental. Veja principais imagens da campanha.

18 de março de 2012

NOTAS RÁPIDAS E RASTEIRAS


Ninguém critica mais Dilma do que eu, mas nesta queda de braço com as gangues - digo, partidos, da base aliada, que vivem e sobrevivem de roer os ossos do erário, não dá pra não torcer por ela. PR, PSC e PTB tem a coragem de ir aos jornais dizer que se não tiverem cargos vão pra oposição. A vergonha eles já tinham perdido faz tempo, agora perderam até a noção do ridículo. Ô povo bandido!


Veja abaixo vídeo da Comemoração de 90 anos do PCB 




Sadenberg
Ainda ouço os comentários do Sardenberg na CBN por obrigação de ofício. Mas quanta besteira fala! Essa semana reclamou do acordo Brasil-México para importação de carros mexicanos. O 'economista' reclamou da 'indústria nacional' que não consegue "competir" nem com os mexicanos, leia-se derrotá-los. Como se existisse automóvel brasileiro e mexicano, genuinamente. Esses países só concentram montadoras multinacionais.

Mirian Leitão
Os comentários diários da Miriam Leitão na CBN poderiam ser substituídos por um único, mensal. Roda, roda e gira e não sai do lugar como porta-voz do sistema financeiro. As propagandas de bancos pelo menos tentam nos enganar, colocando uma criança brincando, uma grávida sorrindo, um velhinho aposentado feliz... mas Miriam, não, ela quer dar racionalidade e autoridade intelectual a estes assaltantes.


Realidade

4 de setembro de 2011

A CRISE DO IFMA


Há duas semanas, a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de mais 208 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) - 88 com término de construção previsto para o segundo semestre do próximo ano e as unidades restantes com a promessa de serem inauguradas até o final de seu mandato, em 2014. Somando os novos estabelecimentos aos 354 já inaugurados, a rede federal de ensino técnico deverá atender cerca de 600 mil alunos, quando todas as unidades estiverem entregues.

Ao fazer esse anúncio, Dilma reafirmou a promessa feita na campanha eleitoral de 2010, de expandir o ensino técnico federal, por meio do lançamento de novas escolas e pela ampliação do número de estudantes nos cursos técnicos a distância. As metas são ambiciosas, mas nada garante que o governo conseguirá cumpri-las, principalmente se levados em conta os problemas que os IFs e os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) vêm enfrentando ao longo deste ano.

Como esses estabelecimentos não dispõem de docentes em número suficiente, cerca de 20 mil alunos ficaram sem aula durante mais de dois meses, no primeiro semestre. A falta de professores concursados de matemática, física, química e eletricidade comprometeu o cronograma do ano letivo e vem afetando a qualidade do ensino.

E, desde o término das férias de julho, mais da metade dos IFs e dos Cefets não retomou, total ou parcialmente, as atividades didáticas previstas para o segundo semestre, por causa de uma greve de professores e servidores deflagrada por razões salariais e melhoria das condições de trabalho. Em alguns Estados, como a Paraíba, todos os IFs e Cefets estão parados. Pelo balanço do comando nacional de greve, em São Paulo, Goiás e Alagoas, 90% das atividades estariam suspensas.

Além de reivindicar reajuste salarial, os docentes e servidores reclamam da falta de infraestrutura básica. Segundo eles, vários IFs e Cefets funcionam em edifícios precários, sem água e com frequente quedas de energia. Outras unidades não dispõem de laboratórios e insumos para pesquisas. "Criaram o instituto, mas não construíram estrutura alguma. Fomos colocados em prédios adaptados. Temos campi em funcionamento no mesmo espaço em que já existiu um albergue", diz Nilton Coelho, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), no Estado de Alagoas. "A expansão da rede de escolas técnicas valoriza o ensino, mas falta assistência", afirma Rosane de Sá, coordenadora do Sinasefe em Goiás. "Precisamos de mais concursos para efetivar mais docentes", diz o professor Laerte Moreira, que dirige a seção paulista da entidade.

Para tentar acabar com greve, o governo anunciou um acordo entre os Ministérios do Planejamento e da Educação com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), comprometendo-se a reajustar os vencimentos da categoria em 4%. Mas os professores dos IFs e Cefets continuam reivindicando 14,67% de aumento, para compensar as perdas salariais dos últimos anos. No caso dos servidores, o problema é ainda mais difícil, pois não houve nem mesmo acordo que possibilitasse ao governo prever o aumento de despesa no orçamento de 2012. Os Ministérios da Educação e do Planejamento afirmam que os diretores da Sinasefe suspenderam a negociação de "forma unilateral" e os acusam de terem optado pela continuidade da greve como forma de "manifestação de conflito".

Seja lá o que isso quer dizer, uma coisa é certa: o mesmo governo que promete expandir a rede federal de ensino técnico, inaugurando 88 estabelecimentos no próximo ano e outros 120 até o final de 2014, não consegue fazer funcionar as escolas já existentes. Os problemas dos IFs e Cefets são fruto de mais uma decisão equivocada do governo Lula, que estimulou a criação desenfreada de centros de educação tecnológica sem qualquer planejamento. E, infelizmente, nesse campo Dilma parece estar seguindo o exemplo de seu antecessor.

Fonte de informações: Jornal O Estado de São Paulo

16 de março de 2011

O PAC e a nova política para incentivar investimentos privados e ampliar investimentos públicos em infra-estrutura


Quando a nova presidenta Dilma Rousseff tomou posse no inicio do ano de 2011, um dos temas principais de seu discurso se fez notar claramente: a questão do desenvolvimento do país e - como alguns analistas políticos observaram - a disputa entre dois projetos postos ao Brasil: o nacional-desenvolvimentismo e o exportador de bens primários.

Boa parte da literatura sobre história econômica brasileira da segunda metade do século XX gira em torno do debate primário-exportador vs nacional desenvolvimentismo. Desde que foi criado o Programa de Aceleração do Crescimento é pivô de vultosos recursos e matriz essencial do aprofundamento da lógica nacional-desenvolvimentista. Há um claríssimo entusiasmo por parte dos chamados entes federados e empresas além de outros setores da sociedade tais como: empreiteiras, ong’s, profissionais técnicos das áreas de economia, administração, comunicação e gestão pública, que avaliam positivamente o PAC como catalisador do desenvolvimento urbano nacional frente a uma realidade deficiente de infra-estrutura e formação técnica cientifica.

O economista e membro do Conselho Federal de Economia Nilton Pedro da Silva, em um recente artigo para entidades de pesquisa, conclui que a respeito do PAC é visível que os investimentos em infra-estrutura não serão insuficientes para se respaldar um modelo de desenvolvimento sustentável para o Brasil, entretanto, dever ser propiciado o atingimento de padrões de crescimento não observados nas ultimas três décadas. O economista finaliza o artigo comemorando o plano de aceleração do crescimento.

Essa política nacional de desenvolvimento enfrentará pelo visto uma serie de desafios que irão desde ao obvio planejamento que requer produção de energia, que por sua vez, força a exploração de recursos naturais, até a necessidade de participação popular nos mecanismos que permitam acesso aos equipamentos de serviço público, ao trabalho, á moradia e a riqueza.
A unica certeza de inúmeras dúvidas é a falsa idéia de imaginar que superando o nosso capitalismo tardio poderemos obter qualidade de vida. O exemplo norte-americano não deve ser tomado como modelo a ser seguido, em certo momento precisou aprofundar políticas imperialistas para continuar mantendo seus níveis de consumo, sem falar que teríamos que inventar mais quatro ou cinco planetas Terra para garantir o “american way of life” em terras tupiniquins. Que não se enganem aqueles que julgam o PAC como elemento único potencializador que fará o Brasil entrar no rol dos grandes países industrializados. Essa será uma questão de grande debate e discussão que tencionará movimentos sociais, governos e superestrutura. Só lembrando: Há uma clara finitude de recursos naturais de nosso planeta

Só para investimentos na área de energia estarão empenhados cerca de R$ 270,8 bilhões, com claras parcerias entre a esfera privada e poder público. Com previsão para investimentos totais em torno de quatro anos, a perspectiva é gerar em torno de 12.386 MW.

1 de novembro de 2010

O Eleitorado em Imperatriz manda o recado

Com a vitória da candidata do PT Dilma Rousself em Imperatriz estão postos os elementos estruturais para se compreender minimamente o que pensa o eleitorado de nossa cidade.

Ressalto que esta avaliação mereceria um estudo antropológico e tanto, pois as diversas tendências culturais que estão absortas em nosso raio de vivência em Imperatriz transbordaram de vez neste resultado eleitoral de 2010.

Senão vejamos: O mesmo eleitorado que chegou a dar 70% (número aproximado) para Jackson Lago do PDT, candidato abertamente anti-Sarney, propiciou expressiva votação a nomes como Léo Cunha e Davizinho. Este mesmo eleitorado no segundo turno votou em sua maioria para a candidata Dilma, que apoiou Roseana Sarney no primeiro turno.

Os eleitores imperatrizenses mandam um recado para o prefeito Sebastião Madeira e os vereadores da Câmara Municipal: “Não somos bobos, estamos de olho!”.

A certeza de quê o imperatrizense sabe muito bem em quem deve confiar foi demonstrado nas urnas. Madeira e cia. agora devem passar por uma auto-avaliação e tanto, caso tenham projetos para 2012. Ou isso ou estarão subestimando o nosso eleitorado.

Por outro lado pode-se dizer que já existem especulações acerca do nome que irá representar a oligarquia na sucessão municipal em 2012. Com esse claro desgaste da gestão atual em torno da confiança eleitoral de nosso povo, Roseana Sarney deverá subsidiar mais ainda projetos de ordem política, “cacificando” já alguns nomes para o próximo pleito.

Vale lembrar que neste caldeirão fervilhante de conjecturas, consta em várias afirmações, inclusive de lideranças ligadas ao prefeito Madeira, que este não apoiou o candidato Jackson Lago como deveria no primeiro turno, preferindo se “esconder na moita”.

No mínimo o que já está posto é a tendência clara que os tucanos enfrentarão cada vez mais dificuldades nas eleições em 2012. Que isto sirva pelo menos para que estes avaliem a forma de fazer política.

21 de outubro de 2010

Marcha da família em Imperatriz: fundamentalismo e política juntos são um perigo para democracia


Noticias em alguns blogs dão conta de quê setores da igreja na cidade de Imperatriz farão uma marcha em nome da “família, por deus e pela vida”. O pretexto maior é conscientizar os ditos cristãos a votar no candidato José Serra.

Ora bolas já vimos esse filme antes.

Coisas desse tipo já aconteceram antes no Brasil. Setores conservadores da igreja em nome da "familia" "deus" e "vida" fizeram a uma marcha que deu suporte a tomada do poder pelos militares nos anos 60 e uma ditadura violenta foi instaurada em nome dos interesses norte-americanos.

Serra "alinhado com valores cristãos"? Pelo amor de meu "Padim Padi Ciço" que sandice, o Brasil é um país laico, não tem essa de quem é cristão, muçulmano ou macumbeiro deva ser melhor.

Não voto em Dilma, não sou petista e muito provavelmente anularei meu voto, agora dizer que se Serra vencer vai ser melhor aqui pro Maranhão é uma farsa total. Ainda mais sob o domínio de Sarney. Mandei até um recado pra Élson Araújo: pra mim você não é bobo, quem quer ganhe isso aí não muda nada aqui pra gente, basta lembrar a administração Jomar Fernandes, que na época teve Lula como presidente e deu no que deu pra nós.

Esse debate sobre sexualidade e aborto na verdade esconde o debate principal que é de uma política econômica que absorve quase a metade do PIB para pagamento de juros da dívida e favorece a concentração do capital, de privatização e sucateamento do patrimônio público, de total apoio às grandes empresas desenvolvimentistas e anti-ecológicas, de nenhum apoio para a realização de uma reforma agrária massiva sob o controle dos trabalhadores. Tanto Serra quanto Dilma são parte dessa política.

Só pra fechar. Esses setores xiitas da igreja, em nome de deus já queimaram gente na fogueira, apedrajaram, e muito provavelmente gostariam de ver os homossexuais num campo de concentração. Na foto acima imagem da klux Klux Klan.

12 de julho de 2010

Aliança com PMDB faz Dilma retirar de seu Programa de Governo o Imposto sobre Grandes Fortunas

Nesta semana, a grande imprensa noticiou amplamente a alteração do Programa de Governo de Dilma Rousseff, candidata à Presidência pelo PT/PMDB. Uma das alterações foi o abandono do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), previsto na Constituição Federal de 1988 porém jamais regulamentado.

Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou Projeto de Lei Complementar de autoria de Luciana Genro, que regulamenta o IGF. Esta aprovação gerou forte reação dos representantes da burguesia, que iniciaram um bombardeio diário de artigos na grande imprensa contra o tributo.

Se a imprensa burguesa é contra o IGF, é sinal de que o IGF é positivo para a distribuição de riqueza no país.

13 de junho de 2010

26 de abril de 2010

Para VEJA, porta-voz da direita, tanto faz Serra ou Dilma!


Revista VEJA, porta voz da direita mais raivosa, elogia o governo e deixa claro que tanto faz Dilma ou Serra na presidência

Por Hamilton Octavio de Souza

A capa da revista é a cara do José Serra, recém lançado candidato do PSDB, DEM e PPS para a Presidência da República. Mas o editorial da revista faz questão de explicar que, da mesma forma, quando o Congresso Nacional do PT sacramentou Dilma Rousseff como candidata, a Veja a colocou na capa e fez matéria com ela.
A tentativa de demonstrar uma “cobertura equilibrada” para os dois candidatos (Dilma e Serra) causa, evidentemente, algum estranhamento. Não tem sido do feitio da publicação enfatizar ponderação sobre os assuntos pautados. Menos ainda dar satisfação aos seus leitores de que procura agir sem partidarismos.

Ao contrário, quem acompanha a revista, mesmo superficialmente, sabe que há anos se tornou porta-voz do que há de mais atrasado, reacionário e truculento na política brasileira. Jogou no lixo os postulados mínimos do próprio jornalismo liberal e comercial, e adotou o formato de panfleto editorializado para atacar movimentos sociais populares, partidos de esquerda, personalidades, lideranças políticas e propostas do campo democrático e progressista.

No editorial desta semana, no entanto, a revista adota uma nova postura em relação ao governo, à candidata do PT e ao processo eleitoral. Já se sabia que a revista – por sua posição histórica e afinação com a grande mídia corporativa – apoiaria o candidato do PSDB-DEM-PPS de qualquer maneira. O que é novidade é colocar a candidata Dilma no mesmo nível de igualdade e tratamento. Junto com o editorial, a foto mostra Serra e Dilma juntos, abraçados e sorridentes. Abaixo, a seguinte legenda: “Um deles vai ser presidente em 2011, herdando um Brasil democrático e de economia exuberante”. No final, o editorial conclui: “Dilma ou Serra, como se vê, terá a partir de 2011 doses igualmente inebriantes de oportunidades e desafios”. Leia editorial na íntegra abaixo.

Essa mudança na linha política da revista tem relevância no cenário eleitoral e precisa ser analisada e entendida. Alguns podem interpretar que a Veja se rendeu ao reconhecimento de que mais de 70% da população aprovam o governo Lula. Outros podem interpretar que a Veja decidiu retomar o caminho do jornalismo ético – perdido em algum momento de sua história. É possível interpretar também que a Veja, que faz parte de uma empresa que se articula e é sustentada por outras empresas, segue orientação de setores do capital, para os quais Dilma e lulismo não representam qualquer ameaça e temor.

Assim, pode-se conjecturar que a direita ideológica, que faz a disputa política com base na visão de mundo, se rendeu à direita econômica, constituída pelo empresariado que tem posição muito pragmática sobre os governos petistas. Esse empresariado, diferentemente dos cães de guarda que povoam a mídia do sistema, sabe que o governo da Dilma, a exemplo do governo Lula, não vai regatear no atendimento das demandas concretas das elites econômicas.

Tudo indica que a Veja incorporou o discurso dos marqueteiros de Serra sobre o pós-Lula. Afinal, o que é o pós-Lula? Só pode ser, na visão da direita, a síntese dos oito anos de FHC e dos oito anos de Lula, a consolidação do modelo econômico (neoliberal com forte estímulo do Estado e compensações sociais) que tem proporcionado a “exuberância” do capital. O pós-Lula, segundo a Veja, pode ser tocado por Dilma ou Serra, tanto faz – desde, é claro, que os setores e as propostas da esquerda sejam devidamente combatidos e isolados. Tanto é verdade, que na própria edição de aceitação da Dilma, em outra matéria, a revista bate pesado no assessor presidencial Marco Aurélio Garcia, considerado (na boca de uma fonte) representante da “extrema esquerda do PT”.

A se confirmar, na prática, a nova postura da Veja, é possível prever alguns desdobramentos: parte do lulismo vai comemorar esse reforço da direita na campanha eleitoral e provavelmente vai reduzir a artilharia contra a revista e a mídia monopolista; as correntes de esquerda e os movimentos sociais combativos devem ser mais bombardeados do que já são e correm o risco de maior isolamento, perda de apoio e de solidariedade.

Finalmente, duas indagações cruciais: Até que ponto essa nova postura da Veja enfraquece a campanha de Serra e fortalece a campanha de Dilma? Vai ter alguma influência no futuro governo?

Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor da PUC-SP
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