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6 de outubro de 2019

Plenária do #ItzPodeMais movimenta amplos setores da cidade neste fim de semana


O movimento "Imperatriz Pode Mais " voltou a se reunir neste sábado (05) para debater  com lideranças políticas e populares do Bacuri.

Líderes de diversas matizes ideológicas, profissionais de amplas áreas do conhecimento estiveram juntos com o líder e pré candidato a prefeito, o Dep. Marco Aurélio. Também pré - candidatos a vereadores do Bairro Bacuri, onde a reunião foi realizada, tiveram chance de falar de seus projetos

Presente o deputado Rildo Amaral, SOLIDARIEDADE, destacou que o momento é de busca pela unidade pois a população já percebe um projeto sólido com o #ItzPodeMais. 

O clima foi de muito otimismo e positividade quando o Presidente do Diretório Municipal do PCdoB de Imperatriz, Clayton Noleto fez uso da palavra para analisar o atual cenário político na cidade. Para Noleto, nada desabona um projeto como o #ItzPodeMais. 

"Quero agradecer aqui a participação das mulheres que têm sido protagonistas neste movimento de transformação", destacou Noleto. 

Para o pré-candidato e deputado Marco Aurélio, a iniciativa de ter lançado o movimento foi acertada pois uma semente foi plantada e já está começando a germinar. "Já estamos nas ruas , conversando com o povo , colocando nossas idéias em relevo e vamos avançar muito mais". Disse Marco Aurélio. 

Marco destacou ainda que "iremos ouvir as pessoas nos bairros com a mesma disposição de sempre".

Pé no chão, olho no olho, ombro a ombro, no meio do calçadão, na fila da lotérica. Campanha pra mim é assim. Sentindo o doce e o azedo. A aprovação apaixonada de quem nos conhece e a indignação generalizada de quem não nos conhece, mas que após nossa fala sempre firme, mudam a feição.

26 de abril de 2017

Editorial: É hora de lutar !


Trabalhadores uni-vos com unidade na diversidade contra a crise do capital e pela democracia

A hora agora é de lutar com o povo nas ruas reivindicando seus direitos dentro da linguagem da democracia e protestando contra os retrocessos profundos que o Brasil vem experimentando. A única coisa que os políticos tem medo é do povo. Temos que pressiona-los. 

Que tal a PEC 55 que restringe investimentos em saúde e educação pelos próximos vinte anos? É mole ou quer mais?
Ou uma reforma da previdência que estabelece uma cruel lógica para aqueles que não possuem expectativas de vida altas. Justamente os mais pobres. Tudo em nome de uma gravíssima crise econômica que leia-se só onera o "Trabalho" e livra o "Capital".

As elites econômicas desse país odeiam o povão. O todo poderoso “Mercado” é composto por cerca de cinco mil pessoas (ou 120 famílias que controlam o Brasil do ponto de vista econômico e midiático). Esse pessoal vive viajando pra Miami ou esquiando em Aspen na Suiça, falando mal da cultura brasileira e se lambuzando com ela.

E por que a matilha de golpistas no Palácio do Planalto tem tanto interesse nestas temerosas reformas? Gostaria de compartilhar algumas pistas:

1) Os últimos governos (sem exceção) cumpriram todos os acordos com o grande Capital em detrimento do Trabalho. 
2) Há uma crise civilizacional em andamento. O capitalismo não possui mais nada de progressista para a humanidade e;
3)Todas as reformas do passado são agora transformadas em contrarreformas em um cruel retrocesso de direitos;
4) O poço sem fundo chamado “divida pública” no Brasil, que serve de desculpa para todas as perversidades em nome do suposto pagamento da mesma.  Ai daquele que questionar, pois aí vem a Miriam Leitão na GloboNews e diz que “o mercado está nervoso” (lembram daquelas cinco mil pessoas?) .

A historia não um processo repetitivo, mas ela nos traz lições. Uma delas é o protagonismo dos trabalhadores. Somente com sua organização poderemos lutar contra o que aí está. As maiores expressões desta organização estão nos sindicatos e/ou  partidos políticos. Dia 28 temos um chamado destas organizações, partidos, centrais sindicais e outras. É greve geral! 

É importante resgatarmos estas atividades políticas. Somente com elas poderemos ter uma resistência exitosa contra a ofensiva do capital em seu momento de crise. Temos que construir essa unidade. Unidade construída com a diversidade. Participe com sua organização que mais lhe agrade e vamos a luta companheir@!                

                                                                                           

8 de março de 2017

Mensagem de Clayton Noleto e o 8 de Março


Por meio do twitter, o Secretário de Infraestrutura do Estado, Clayton Noleto, manda o recado em homenagem a todas as mulheres e em alusão ao 8 de março. 

Luta das Mulheres

E hoje , logo no inicio da manhã manifestantes dos movimentos sociais interditaram as dez principais estradas que cortam o Maranhão. Durante o dia teremos diversas agendas de manifestações. Sua participação é imprescindível. Confira agenda abaixo: 


3 de setembro de 2014

PLEBISCITO POPULAR SOBRE UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA PARA POLÍTICA


O que é um Plebiscito Popular? 

Um Plebiscito é uma consulta na qual os cidadãos e cidadãs votam para aprovar ou não uma questão. De acordo com as leis brasileiras somente o Congresso Nacional pode convocar um Plebiscito. Apesar disso, desde o ano 2000, os Movimentos Sociais brasileiros começaram a organizar Plebiscitos Populares sobre temas diversos, em que qualquer pessoa, independente do sexo, da idade ou da religião, pode trabalhar para que ele seja realizado, organizando grupos em seus bairros, escolas, universidades, igrejas, sindicatos, aonde quer que seja, para dialogar com a população sobre um determinado tema e coletar votos. O Plebiscito Popular permite que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política e pressionem os poderes públicos a seguir a vontade da maioria do povo. 

O que é uma Constituinte? 

É a realização de uma assembleia de deputados eleitos pelo povo para modificar a economia e a política do País e definir as regras, instituições e o funcionamento das instituições de um Estado como o governo, o Congresso e o Judiciário, por exemplo. Suas decisões resultam em uma Constituição. A do Brasil é de 1988. 

Porque uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político? 

Nos meses de Junho e Julho de 2013 milhões de jovens brasileiros foram às ruas para lutar por melhores condições de vida, inicialmente contra o aumento das tarifas do transporte, mas rapidamente a luta por mais direitos sociais estava presente nas mobilizações, pedia-se mais saúde, mais educação, mais democracia. 

Nos cartazes, faixas e rostos pintados também diziam que a política atual não representa essa juventude, que quer mudanças profundas na sociedade brasileira. 

As mobilizações das ruas obtiveram conquistas em todo o país, principalmente com as revogações dos aumentos das tarifas dos transportes ou até diminuição da tarifa em algumas cidades, o que nos demonstrou que é com luta que a vida muda! 

Mas a grande maioria das reivindicações não foram atendidas pelos poderes públicos. Não foram atendidas porque a estrutura do poder político no Brasil e suas “regras de funcionamento” não permitem que se avance para mudanças profundas. Apesar de termos conquistado o voto direto nas eleições, existe uma complexa teia de elementos que são usados nas Campanhas Eleitorais que “ajudam” a garantir a vitória de determinados candidatos. 

A cada dois anos assistimos e ficamos enojados com a lógica do nosso sistema político. Vemos, por exemplo, que os candidatos eleitos têm um gasto de Campanha muito maior que os não eleitos, demonstrando um dos fatores do poder econômico nas eleições. 

Também vemos que o dinheiro usado nas Campanhas tem origem, na sua maior parte, de empresas privadas, que financiam os candidatos para depois obter vantagens nas decisões políticas, ou seja, é uma forma clara e direta de chantagem. 

Assim, o ditado popular “Quem paga a banda, escolhe a música” se torna a melhor forma de falar do poder econômico nas eleições. Além disso, ao olharmos para a composição do nosso Congresso Nacional vemos que é um Congresso de deputados e senadores que fazem parte da minoria da População Brasileira. 

Olhemos mais de perto a sua composição: 

  • Mais de 70% de fazendeiros e empresários (da educação, da saúde, industriais, etc) sendo que maioria da população é composta de trabalhadores e camponeses. 
  • 9% de Mulheres, sendo que as mulheres são mais da metade da população brasileira. 8,5% de Negros, sendo que 51% dos brasileiros se auto-declaram negros. 
  • Menos de 3% de Jovens, sendo que os Jovens (de 16 a 35 anos) representam 40% do eleitorado do Brasil. 

Olhando para esses dados, é praticamente impossível não chegar a conclusão de que “Esse Congresso não nos representa!!!” e que eles não resolverão os problemas que o povo brasileiro, em especial a juventude, levou às ruas em 2013. 

E para solucionar todos esses problemas fundamentais da nossa sociedade (educação, saúde, moradia, transporte, terra, trabalho, etc.) chegamos a conclusão de que não basta mudarmos “as pessoas” que estão no Congresso. Precisamos mudar “as regras do jogo”, mudar o Sistema Político Brasileiro. E isso só será possível se a voz dos milhões que foram as ruas em 2013 for ouvida. 

Como não esperamos que esse Congresso “abra seus ouvidos” partimos para a ação, organizando um Plebiscito Popular que luta por uma Assembléia Constituinte, que será exclusivamente eleita e terá poder soberano para mudar o Sistema Político Brasileiro, pois somente através dessa mudança será possível alcançarmos a resolução de tantos outros problemas que afligem nosso povo. 

Para saber mais clicke aqui e baixe a Cartilha do Plebiscito.


8 de setembro de 2013

SOBRE OS PROTESTOS NO 7 DE SETEMBRO

Os protestos de sábado, no dia da "independência" do Brasil, mostram que o Brasil está tornando à normalidade. É previsível e desejoso que as pessoas reajam politicamente às agressões que sofrem historicamente. Anormal seria um país com tantas mazelas e o "povo" ensandecido em carnavais e estádios de futebol somente. 

Bem vindo à realidade, Brasil!

12 de julho de 2013

SOBRE A MANIFESTAÇÃO DE ONTEM EM IMPERATRIZ

Foto: Daniel Sena

Gente, aos que estão reclamando do dia de luta ontem 11/07, dizendo que não foi como o esperado, ou demodê, ou coisa pelo estilo, deixe eu dar minha opinião: 

a) Muita gente que estava na organização política das manifestações até agora estavam também nas ruas neste dia 11, logo,a análise não é assim tão simples; 

b) observemos sobre o movimento o que ele reivindica, e não somente quem reivindica. Vendo a pauta, não dá pra dizer que é somente localizada ou nacional ou (governista) né?!; 

c) o mundo hoje está bipartido numa realidade que insiste numa dinâmica social puramente presencial-analógica e outra que insiste numa virtual-digital, mas que se fundem numa síntese dinâmica ainda confusa e difusa na consciência social. 

Ou seja, a Era Industrial e o mundo presencial ainda não acabaram e tem que ter gente que lute por uma existência digna neste espaço, com as ferramentas deste espaço, como a defesa da redução da jornada de trabalho abstrato, não-criativo e alienante. Pela qualidade no transporte urbano (#foraVbl). 

Do mesmo jeito, a defesa de novas formas de protestar, de trabalhar, de se organizar no mundo virtual, ainda não se impuseram enquanto hegemonia na política e no todo social, mas é importante que as novas características da sociedade da Era da Informação venham emergindo e, mais importante quanto, que saiba se unir à dinâmica do todo; 

d) Só interessa às elites de sempre ver o século XXI construir o que vimos no século XX: uma parte da sociedade vivendo ainda na Idade do Ferro, sem água, energia eléctrica, sem mecanização na agricultura, ainda convivendo com rodas rudimentares no transporte. 

Que o conhecimento e as tecnologias da Era da Informação sejam propriedade social da civilização para emancipar a humanidade dos sofrimentos da vida; 

e) Povo que vive de seu trabalho, na geografia analógica ou digital: UNI-VOS!

1 de julho de 2013

QUEM COMENTE A MAIOR VIOLÊNCIA E VANDALISMO NESSE PAÍS

Ninguém concorda com vandalismo de indivíduos. isto é crime e existe o Estado para tratar disto. Mas quando é o Estado que vandaliza os direitos, quem trata? 

O Estado, sobretudo armado e com o monopólio da violência, não pode de forma alguma se comparar com vândalos ou baderneiros, é isto que estamos vendo no Brasil afora, o estado armado vandalizando a democracia. 

É por isto que sou a favor da democratização da PM, sua desmilitarização, sua profissionalização civil, com refinada valorização, salários compatíveis, pois o Estado armado deve estar em paz de espírito, deve sair de casa de manhã para trabalhar e deixar sua família segura e em conforto, trabalhar em condições ótimas, poucas horas por dia. 

Pára tudo que a sociedade não é uma feudo da idade média com jagunços pré-históricos.

Uma sociedade em que o estado armado trabalha estressado está condenada á violência.

25 de junho de 2013

PEC 37 REJEITADA E PROMOTORIA PÚBLICA CHAMA SETRAN DE OMISSA


Notas rápidas deste fim de noite, inicio de quarta feira já:

PEC 37 é rejeitada

Por 430 votos contra e só 9 a favor o Projeto de Emenda Constitucional 37 foi derrubada. Veja abaixo Os 9 DEPUTADOS FEDERAIS que tiveram coragem de votar a favor da PEC37 ( como sempre todos da Direita):

1 - Lourival Mendes (PTdoB-MA)
2 - João Lyra (PSD-AL)
3 - Sergio Guerra (PSDB-PE)
4 - Mendonça Prado (DEM-SE)
5 - Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG)
6 - Valdemar Costa Neto (PR-SP)
7 - Eliene Lima (PSD-MT)
8 - João Campos (PSDB-GO)
9 - Abelardo Lupion (DEM-PR)


Movimento realiza Ato Público nesta quarta


Sandro Bíscaro chama Setram de "omissa"
Na entrevista coletiva de hoje, o Promotor de Justiça Sandro Biscaro  destacou além da irregularidade na frota da VBL,  a total  falta de fiscalização da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). 

Segundo ele, a Secretaria foi omissa em algumas informações que o MP havia solicitado. “O poder público tem que fiscalizar seus próprios contratos”, afirma o promotor.
O promotor Sandro Bíscaro falou também sobre a contratação temporária de outra empresa de transporte para que a população não seja prejudicada. Ele acrescentou que o processo vale apenas para as linhas urbanas. Em relação às linhas intermunicipais, Bíscaro comenta que promotores de outras cidades estão se juntando para solucionar o problema.

Prazo – Em reunião realizada na última sexta-feira (21), a Prefeitura de Imperatriz estipulou mais um prazo para dar uma resposta definitiva sobre a quebra de contrato com a VBL. “Não posso fazer uma quebra de contrato sem ter no outro dia quem transporte essa população”, disse o prefeito Sebastião Madeira.

Fonte: Do Minuto

24 de junho de 2013

O DISCURSO DE DILMA MELHOROU?

Sou da oposição republicana e à esquerda à presidente Dilma, reclamei do pronunciamento dela na sexta. Mas hoje o pronunciamento ficou perto do impecável. Com política para unificar a população em prol de uma pauta positiva. Tomara que não seja só discurso. 

Se for verdade, unidade de ação! 

Unidade de ação e discussão em outro patamar. Quando o diálogo se estabelece, é preciso realizar discussões válidas, racionais e bem pautadas. 

Cabe à sociedade, agora, dar um passo adiante e apresentar as pautas de diálogo prioritárias. Também é o momento de indicarmos os nossos representantes para o diálogo que, acredito eu, como uma das pautas mais relevantes é a saúde e educação [sem corrupção] - não pode ser conduzido apenas por quem está legitimado pelas urnas. 

Agora é o momento das lideranças sociais serem alçadas ao debate, por meio de legitimação de seus grupos sociais. Tranquilizador saber que o diálogo entrou na pauta do dia.

20 de junho de 2013

AOS QUE GRITAM FEROZMENTE, ONDE VOCÊ ESTAVA ATÉ SEMANA PASSADA ?

A imprensa tem me ligado querendo saber se eu, como militante do PSOL e político com certo grau de figura pública, vou à manifestação, por conta desta “resistência”. A minha resposta é que eu não vou, eu já estou lá, e faz 10 anos. Estive nas ruas contra Sarney, no Movimento Estudantil, nas marchas dos excluídos, pela educação etc, nas marchas contra a privatização da previdência de Lula, nas ações de rua promovendo ocupações. 

Então, por que eu devo sair das ruas e praças, das mobilizações, se este é meu habitat político natural? Onde estava você, manifestante raivoso e despolitizado, semana passada? Com duas horas por semana você pode se programar e engrossar importantes movimentos reivindicatórios na cidade. Onde esteve você neste últimos anos? 

Escrevo isto para levantar a questão do sentimento honesto de apartidarismo presente nas manifestações. Este sentimento é, em essência, positivo, pois é a reação da população contra aquilo que salta aos olhos negativamente: a esmagadora maioria dos políticos e seus partidos, além do fato de que em passado bem recente esta mesma população foi vítima do aparelhamento de mobilizações de rua para fins eleitoreiros. 

É justa a indignação e compreensível a resistência. Os partidos, todos eles, inclusive o que faço parte, devem compreender esta mensagem e agir com proporcionalidade, sem colocar suas bandeiras em destacado relevo, e no sentido da unidade em torno de objetivos comuns. Mas é preciso haver cuidados para que não se cometam injustiças e nem se caia em velhas armadilhas. 

Há, nitidamente, uma tentativa de setores conscientes e desonestos em incentivar a não presença de partidos nas manifestações. Estes setores têm medo que a pauta destas manifestações aponte para o coração do poder, para a área central de comando desta bandalheira que se tornou a relação do poder público com o setor privado em Imperatriz. 

Estas manifestações, com esta intensidade, vão passar, e esperamos que tenhamos saldos positivos, sobretudo na qualidade da democracia brasileira. E após estas manifestações passarem, nós continuaremos lá, nas ruas, fazendo contraponto à velha política e todos aqueles que roubam a dignidade do povo todos os dias: o latifúndio, os agiotas banqueiros, os empreiteiros corruptos, e todos os governos que atentam contra os interesses das maiorias. Portanto, nada de exclusão. 

Os que estão vindo pra luta agora podem chegar, espalhem-se – esta democracia conquistamos assim, talvez você não tenha participado disto também, né? -, mas não excluam quem já estava aqui, coerentemente, defendendo o país e seu povo.

MANIFESTANTES INVADEM PALÁCIO DOS LEÕES



Cerca de 20 mil manifestantes protestaram em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo do estado do Maranhão. Em frente ao local, um grupo derrubou grades de proteção que isolavam o palácio dos manifestantes.O levante ocorreu por volta das 21:00 de ontem, quarta feira.

19 de junho de 2013

TRILHA SONORA PARA A MANIFESTAÇÃO DESTA QUINTA, 20

 

Oração Latina

César Teixeira

La la la la laiá la la la la laiá la
Esta nova oração,
É uma canção de vida
Pelo sangue da ferida no chão.
Que não cicatrizará
Nem tampouco deixará de abrir
A rosa em nosso coração...
E diga sim...
A quem nos quer abraçar,
Mas se for pra enganar
Diga não...
Com as bandeiras na rua
Ninguém pode nos calar.
Com as bandeiras na rua
Ninguém pode nos calar.
E quem nos ajudará
A não ser a própria gente
Pois hoje não se consente esperar.
Somente a rosa e o punhal.
Somente o punhal e a rosa
Poderão fazer a luz do sol brilhar.
E diga sim...
A quem nos quer acolher,
Mas se for pra nos prender
Diga não...
Ninguém vai ser torturado
Com vontade de lutar.
Ninguém vai ser torturado
Com vontade de lutar.
La la la la laiá la la la la laiá la
La la la la laiá la la la la laiá la
E diga sim...
A quem nos quer acolher...
Mas se for pra nos prender...
Diga não...

18 de junho de 2013

SOBRE O PAPEL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NESTAS [E FUTURAS] MANIFESTAÇÕES

Para equilibrar a discussão sobre partidos nos atos da sociedade civil: Sou CONTRA partidos que chegam nos atos cheios de bandeiras e faixas enormes. Acho um desrespeito com a população que está ali. 

Por outro lado, não acho errado os demais participantes estabelecerem regras para a presença dos partidos, como: 1º) O partido não pode ter participação na transigência da pauta que o movimento combate, e isto é fácil de verificar, pauta por pauta; 2º) Os partidos que passarem neste primeiro critério, só podem levar, por exemplo, uma bandeira, em tamanho X; 3º) Os partidos não poderão colocar sua(s) bandeira(s) à frente da manifestação, garantindo assim que ele esteja diluído e não destacado. 

Acho que este diálogo politiza e ajuda a uma convivência democrática e coerente. 

Muita vigilância com os partidos que mostram a cara é bom, mas ver gente de partidos que estão no governo gritando "sem partidos" na manifestação junto com segmentos desafetos à liberdade individual é de lascar... 

Parece os Fóruns Sociais Mundiais: os partidos da ordem travestidos de movimentos e ongs, exigindo "ausência de partidos". Alienação dentro da alienação. Mas vamos em frente que atrás vem gente! Todos 5ª feira, 16h, no Praça de Fátima!

9 de maio de 2013

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DAS CIDADES COMEÇA NESTA QUINTA DIA NOVE DE MAIO

 
Nesta quinta, 09 de Maio, durante todo o dia, a partir das 9 horas da manhã, no auditório do Palácio do Comércio começa a Quinta Conferência Municipal  das Cidades. O evento continua na sexta e todos que estão preucupados com questões urbanas estão convidados

Promovida pela Prefeitura por intermédio da Secretaria Municipal de Governo,  durante dois dias  ( 9 e 10)  os participantes se debruçarão sobre os problemas  urbanos  enfrentados atualmente  pela cidade de Imperatriz. 

PROGRAMAÇÃO

PROGRAMAÇÃO
5ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DAS CIDADES


 DIA: 09/04/2013
08:00 – CREDENCIAMENTO
09:00 – COMPOSIÇÃO DA MESA
09:00 – ABERTURA- FALA DO SECRETÁRIO LULA ALMEIDA.
09:45 –  FALA DE  SEBASTIÃO  MADEIRA
PREFEITO MUNICIPAL DE IMPERATRIZ
10:00 – FALA DE HILDON AUGUSTO DA ROCHA NETO
SECRETÁRIO DE ESTADO DAS CIDADES
10:15 - COFFEE BREAK
10:30 – LEITURA DO REGIMENTO
11:00 -  APROVAÇÃO DO REGIMENTO
12:00 – ALMOÇO
14:00 –PALESTRA:  OS PROBLEMAS URBANOS E UMA GRANDE CIDADE.
PALESTRANTE: DR. ENÉAS NUNES ROCHA
15:00 – FORMAÇÃO DOS GRUPOS
16:00 – COFFEE BREAK
16:15 – APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
18:00 – ENCERRAMENTO

DIA: 10/04/2013
08:00 – APROVAÇÃO DAS PROPOSTAS
10:15 - COFFEE BREAK
10:30 PALESTRA: REFORMA URBANA E CIDADANIA
PALESTRANTE: MESTRE. ANTONIO EXPEDITO S. BARROSO DE CARVALHO.
 12:00 – ALMOÇO
14:00 – ELEIÇÃO DO CONSELHO
16:00 - COFFEE BREAK
16:15 –ELEIÇÃO  DOS DELEGADOS
17:00- ENCERRAMENTO

30 de abril de 2013

ATO UNIFICADO DOS TRABALHADORES DE IMPERATRIZ NO DIA DO TRABALHADOR



Neste dia primeiro de maior (1), dia do trabalhador, haverá um ato unificado pelas reivindicações da classe trabalhadora em todo o Brasil. Em Imperatriz, a concentração será na Praça de Fátima, às 8 horas da manhã. 

A organização conta com sindicatos dos professores municipais e estaduais, da saúde, dos domésticos, servidores da justiça, movimento #ForaVBL, entre outros.

27 de março de 2012

PSOL: UMA PESPECTIVA

Historicamente, em 90 anos de existência do Partido Comunista Brasileiro, nunca a esquerda dita revolucionária forçou consideravelmente as principais forças sociais e politicas no Brasil. Somente com a flexibilização de setores expressivamente já moderados pela correlação de forças (Lula em 2002) tivemos algum horizonte “vermelho” se estendendo no ar. Porém com a “Carta ao povo brasileiro”, Lula e cia azularam de vez este horizonte, transformando-o em mera condição de ajustamento social democrata.
Na prática era uma acomodação total e irrestrita as novas estruturas econômicas e um declínio considerável das ideias socialistas que naquele momento eram sepultadas pelo próprio PT. Mesmo parecendo contraditório (mas na verdade não o é tanto assim), se analisarmos que a maior derrota da esquerda foi durante o Regime Militar percebe-se que durante esse mesmo período é que se deu enorme impulso a economia brasileira mudando consideravelmente a produção e a estrutura de classes no Brasil - O movimento operário a partir dai cria enorme densidade com o aumento da produção automobilística por exemplo. O PT é criado, chega-se a era Lula e a esquerda entra numa quadra histórica onde o discurso e prática se distanciam enormemente. Temos um realismo social, econômico sustentando pelas estruturas de “progresso” que não permitem qualquer “nova ideia na Politica”.

Os sonhos não envelhecem

Fui um dos que ajudei a criar o PSOL. Fiz campanha para colher assinaturas daquele abaixo assinado em 2004. Lembro-me que estava em Recife, participando de um Congresso Estudantil de Historia. De lá para cá segui ajudando a construir o partido. Com alguma propriedade penso que, de forma bastante realista, caminhamos para uma letargia cada vez maior se continuarmos a fazer o discurso da “revolução” que virá em breve tal qual a volta de Cristo. Temos que nos renovar ajustando sempre teoria/pratica ao conjunto de transformações reais que se processam na Economia, na Politica e, principalmente, no Estado.
Sobre este ultimo explico melhor: o Estado e a politica se distinguiram por um certo retrocesso do Estado as formas pré-keynesianas de atuação por um lado, e pela ação da opinião pública, da ação de grupos substituindo a ideia do partido convencional, por outro.
Opinião: Temos que reinventar as formas de luta. Usar mais a poesia ao invés somente do aspecto sisudo e ríspido. Estar nas ruas, nas praças, divulgando nossos sonhos com coragem, serenidade e arte.
Defendendo incondicionalmente um modelo republicano participativo e não meramente representativo. Que articule campo e cidade a partir de um modelo que una suas necessidades e que seja sustentável.

Poder Popular

Nosso papel não pode ser meramente contemplativo, apesar da complexa conjuntura. A tendência social democrata de confiar ao Estado certas tarefas de regulamentação econômica e de bem estar social e a tendência neo-conservadora de transferir essas funções ao setor privado, se tornaram simétricas e complementares na atualidade.
Se olharmos ao nosso redor encontraremos pouca ressonância nas camadas mais populares acerca das ideias clássicas de comunismo, revolução, etc. No máximo temos um horizonte de alçarmos a condição de um país sem miseráveis. Isso é pouco se pensarmos que queremos um país igualitário.
União, disciplina, poesia, luta nas ruas e politica. Essa é a forma mais eficaz para dar sentido politico as novas mudanças que virão (e elas sempre vem). Sem romper com a esquerda dita revolucionária para fortalecermo-nos junto a esquerda social.
Parece difícil ? Mas quem disse que seria fácil ?

6 de maio de 2011

Blogueiros progressistas no Ecos das Lutas

Uma outra mídia é possivel

O Blog Ecos da Lutas dá uma renovada em seus espaços e acrescenta , a partir de hoje, novos atrativos ao blogue.

Por Flanklin Douglas

Iniciamos a apresentação com o espaço "Uma outra mídia é possível". Nela, o(a) leitor(a) do blogue poderá conferir o que é destaque em veículos que buscam dar uma outra versão dos fatos badalados pelo mídia hegemônica, e num clique seguir diretamente a blogue/saite/agência de notícia.

Estão no espaço "Um outra mídia é possível": o blogue Outras Palavras, de jornalistas do projeto Le Monde Diplomatique - Brasil; a revista Caros Amigos; o jornal Brasil de Fato; a Agência Carta Maior; a agência ADITAL de notícias da América Latina e do Caribe; o Correio da Cidadania; e saite do Observatório do Direito à Comunicação.

Agora tá fácil dá uma olhada em todos eles. Estão todos em link com o Ecos das Lutas.

Outra renovada no layout do Ecos da Lutas é o espaço Filhos da Pauta.

Trata-se de colocar à disposição do(a) leitor(a) do Ecos links para blogues de jornalistas maranhenses, cuja obestinação é a notícia, dentro dos critérios técnicos, éticos e estéticos da boa comunicação. Evidente que nessa lista priorizamos aqueles que nadam contra a corrente do boqueirão!

Estão no espaço "Filhos da Pauta": Marrapá, Luís Cardoso, Blog du Bois, Blog do John Cutrim, Jorge Vieira, Blog do Garrone, JM Cunha Santos, Blog do Gilberto Lima, Blog do Kenard, Blog do Manoel Santos, Blog do Gojoba e Blog do Frederico Luiz.

Agora tá fácil dá uma olhada em todos eles. Estão todos em link com o Ecos das Lutas.

Uma terceira novidade no Ecos da Lutas é o espaço Ê-Maranh@o! - Blogueiros Progressistas por Mudança, Direitos Humanos e Democracia da Comunicação no Maranhão.

É um espaço de divulgação da rede Ê-Maranh@ao de blogueiros progressistas. Nele, estão os blogueiros que assumem o compromisso com os três princípios da articulação: mudança no Maranhão, e não existe mudança com a oligarquia que aí está; defesa dos direitos humanos; e democratização da comunicação. As três coisas no Maranhão. Cada uma vinculada às demais, dialeticamente.

A construção da rede é um momento de afirmação midialivrista de que cada um com o seu blogue, seu conjunto de leitores e acessos, pode interagir, divulgar e consolidar os blogues dos demais. Com isso, embora diminuto o acesso à internet no Maranhão (menos de três dúzias de municípios têm acesso a banda larga, das 217 cidades!), ela se torna uma proteção mútua, do tipo mexeu com um, mexeu com todos. Funcionou quando tentaram intimidar o Urbano Santos On Line. Ou agora, quando querem censurar o GDNews, em Gonçalves Dias.

Muitas vezes são somente esses pequenos blogues o único espaço de denúncia e resistência no município da oligarquiazinha local. Por isso, força à rede de blogueiros progressistas.

Nesse espaço do Ecos das Lutas, estão os links para os blogues: ComContinuação - Felipe Klamt, Vias de Fato - por Emílio Azevedo, César Teixeira, Altemar e Alice Pires, BNC Notícias - Neuton César, Blod do Ed Wilson, Conexão Brasília-Maranhão - por Rogério Tomaz Júnior, Blog do Zema Ribeiro, Rico Choro - por Ricarte Almeida, Noleto - Só a luta muda a vida, Blog do Pedrosa, Blog do Hugo Freitas, Blog do Marden Ramalho, Blog do Cesar Bello, Blog do Bruno Rogens, Blog C.I. Social - por Sóstenes Salgado, Blog Cantanhede Notícias (Cantanhede), Blog do Carlos Leen, Blog do Isnande Barros e Blog do Carlos Hermes (Imperatriz), G.D.News (Gonçalves Dias) e Urbano Santos On Line (Urbano Santos). E serão acréscidos tantos mais quanto forem se unindo à Rede Ê-Maranh@o!



1 de maio de 2011

Os professores e o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador


Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador? E faz diferença saber? O certo é que provavelmente enquanto escrevo essas mau traçadas linhas, comemorações e cerimônias acontecem pelo país todo, bancadas ou não por centrais sindicais atreladas ao governo, que apoiadora do sistema capitalista, arrocha, explora e por vezes ajuda a criminalizar os próprios trabalhadores

Neste sistema dito capitalista, os trabalhadores produzem a riqueza, aumentam a produtividade de bens, mas estão excluídos da possibilidade de aproveitá-las em sua totalidade. Salvo possuir um carro, celular, note book etc. Concessões mínimas para poucos.

O trabalho que deveria ser porta de entrada para a felicidade e a transformação do homem e da natureza por vezes torna-se num aprisionamento dos indivíduos, uniteralizando-os, alienando-os, e infelicitando o ser social.

Há, portanto aqui uma dupla dimensão presente na dinâmica do labor – uma que constrói, que cria, humaniza, liberta, mas também uma que submete, aliena, escraviza.

Dotar de sentindo a condição humana é parte constitutiva do trabalho. Uma conscientização de classe que supere o conformismo se faz imprescindível. Trabalhadores sindicalizados ou não permanecem acreditando nos discursos patriarcais do Estado, que quase sempre, mente, manipula e desmobiliza em nome dos interesses patronais minoritários e do grande capital.

Marx em sua brilhante análise contida nos Manuscritos Econômicos e Filosóficos avalia que nas condições do trabalhado no sistema capitalista, os trabalhadores tornam-se também mercadoria, entes estranhos a si mesmos, e o que deveria ser gênese de humanidade se transforma em ‘desrealização do ser social”.

Dentro desse processo, os professores são peça-chave. Eles que qualificam a mão-de-obra necessária para a reprodução do capital ao mesmo tempo em que desenvolvem enorme riqueza com os conhecimentos adquiridos e repassados. Os trabalhadores da educação são relegados a formar o exercito de reserva necessário para se viver às mazelas do trabalho precário.

Condição sine qua non para se perpetuar a exploração, a qualificação da mão de obra barata, ainda não foi sequer percebida por este governo de Dona Roseana Sarney Murad. Ela prefere depreciar mais ainda a classe docente corroborando para um tom de feudalismo que não cabe nessa atual conjuntura econômica de capitalismo financeiro.

O aumento da violência, da prostituição, do trabalho escravos e de tantas outras mazelas estão diretamente ligadas com o problema da educação, que só poderão ser superadas com o aprofundamento das idéias socialistas.

Como diria Sebastião Salgado: “Somente os trabalhadores serão capazes de criar um novo mundo, revelar a nova vida, recordar que existe um limite, uma fronteira para tudo, menos para o sonho humano. Moldar com as mãos o mundo, revelar com os olhos a vida, recordar nos sonhos aquilo que virá”.

29 de abril de 2011

Os desafios do PSOL ou pra onde vão os ideais socialistas de hoje?


Eu queria começar companheiros numa apreciação categórica que nos coloca de forma diferenciada sobre vários prismas dos outros partidos da esquerda. Nós consideramos que existe atualmente no mundo um cenário complexo que envolve as possibilidades do avanço do socialismo. Apesar da enorme crise do capitalismo na Europa em geral, do ascenso nos movimentos na América Latina, das sublevações dos paises árabes e africanos - não há um cenário favorável para imediatamente de um dia pro outro a implementação das idéias socialistas.

Falando um pouco de Brasil temos que avaliar o cenário que se formou logo após a ruptura democrática - política com o fim da ditadura militar. A direita conservadora, até os dias de hoje não conseguiu totalmente sustentar seu projeto pacificador e reacionário. Naquela a época (anos 80) amplos setores da sociedade, dos trabalhadores, das camadas médias, dos intelectuais, seguiram a construção do PT como ferramenta, como instrumento de luta e transformação social para o país, não obstante a tudo isso os latifundiários, os banqueiros, os corruptos, de forma alguma recrudesceram e resolveram compor com este bloco ligado aos movimentos sociais, aos sindicatos, aos movimentos do campo, uma política conciliadora para legitimar suas ações e permanecer dando o tom da política econômica. Neste caldo nada palatável nos teremos a figura de Lula e o lulismo como principal articulador dessa composição entre os diversos setores.

No entanto companheiros (as) se a responsabilidade da entrega total as oligarquias políticas é de responsabilidade da complexa transição entre esse velho e o novo, entre ditadura e democracia política, será nosso dever enquanto revolucionários transformar por meio da arte e da política fraqueza em força. Retomando as grandes bandeiras históricas das grandes tarefas que Lula não fez e que Dilma certamente não fará, é que passaremos a dialogar mais e melhor com amplas camadas da população em geral que continuam a sofrer com a desigualdade social e falta de oportunidades.

Foi nessa perspectiva que se iniciou o debate em torno da composição com Marina na eleição de 2010. Tínhamos na figura da ex-ministra do meio ambiente a certeza de que era possível tencionar e enfrentar polarização PT x PSDB, que leia-se, representava a mesma política econômica. Infelizmente Marina não aceitou nossas recomendações do conteúdo programático e preferiu torna-se uma chapa branca tucana, que não dizia a que vinha e preferiu surfar no seu mar de popularidade.

É preciso dialogar a partir da mudança da economia. Um fortalecimento do estado como elemento coordenador do desenvolvimento e de coerção ao grande do capital, como elemento de disputa ao mundo do trabalho. Há um momento de avanço para as idéias novas, com o franco recuo do discurso neoliberal, precisamos de uma política compressiva, que dialogue e não que imponha propagandismos e conteúdos programáticos somente.

Devemos propor um processo de emancipação social. A reforma agrária é um destes pilares, mas não a atrasada reforma agrária defendida por tanto tempo por alguns movimentos, que mais faveliza e cria minifúndios sem capacidade de produção. João Pedro Stedile recentemente reconheceu isso lá no RS. Temos sim que propor a organização e o incentivo da produção camponesa ligada diretamente com o meio urbano. Nós achamos que é preciso avançar num processo de fusão da intervenção do estado, que sustente de forma objetiva a realização da reforma agrária, que estimule as formas cooperativas da produção, que garanta condições de competitividade para esse produtos, que garanta possibilidade de um de outro perfil produtivo, que seja ecológico, que tenha escala de produção e vínculos diretos com o consumo das cidades. Finalmente é necessário democratizar a terra, democratizar os meios de produção e democratização do poder, porque terra no Brasil esta associado ao poder da velha oligarquia.

Finalmente na questão ambiental, não se trata apenas em defender a preservação da Amazônia e de seu patrimônio, isso já vem sendo feito e nós sempre apoiaremos essa luta. Trata-se de defender uma nova concepção de existência para o ser humano e de sua civilização. A reprodução desse modo de consumo de produção capitalista é insustentável neste planeta. Acenam com a idéia de que padrão de vida dos Eua, Europa, Japão e Canadá, são o que devemos alcançar para chegar ao primeiro mundo. Mas chegar ao primeiro mundo nestes termos significa inventar ou descobrir mais quatro planetas Terras, porque esse dito primeiro mundo, que possui 20% da população mundial, consume cerca de 80% dos recursos naturais.

Lançamos como linha geral a necessidade de tributar, taxar, penalizar as atividades econômicas, que são predatórias e estimular as que são sustentáveis, além disso propor ao estado brasileiro que assuma a frente da construção de um novo centro de conhecimento de saber e de produção cientifica como foi a Petrobrás, que desenvolva um novo processo de produção e que chame a população brasileira para uma campanha de educação ambiental . Fora disso companheiros é balançar a bandeira de “verdinho” sem perspectivas de dar uma resposta a realidade objetiva. O Brasil pode e deve ser vanguarda nesta questão a nível mundial

18 de janeiro de 2011

Fórum regional de Economia Solidária debate sobre a centralidade do desenvolvimento

Usinas hidrelétricas, projeto Carajás, Suzano Papel e Celulose. Estes e outros grandes empreendimentos mudaram e vêm mudando há muito tempo à realidade política, econômica, social e cultural do nosso povo. Os impactos decorrentes destas mutações são perceptíveis, dentre elas, o crescimento demográfico, agravando os problemas de regularização fundiária, numa região já marcada por sérios e sistemáticos conflitos pela posse da terra e trabalho escravo.

Dentro desse conjunto de problemáticas e interesses, os movimentos sociais são importantíssimos para se debater, avaliar e lutar por direitos tanto ambientais quanto étnicos.

Com o intuito de discutir e considerar perspectivas melhores para se equacionar a necessidade ao mesmo tempo de industrialização (geração de emprego e renda) com a preservação e a utilização sustentável dos recursos naturais, várias entidades e representantes do poder público e judiciário se reuniram nesta ultima sexta, dia 14 no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Imperatriz.

Dentre as entidades e órgãos presentes estavam representantes do poder público de Imperatriz, Açailândia, defensoria pública, Centru, Miqcb, Casa familiar rural de Coquelândia, Carítas, Pastorais católicas e Cdvdh de Açailândia.

O Fórum foi organizado pelas entidades que participam do projeto “Brasil Solidário”, de iniciativa federal.

Na pauta da reunião momentos de autocrítica e de avaliação que levantaram a tona questões delicadas como a participação de entidades e militantes sociais na articulação de projetos duvidosos ligados ao grande capital e a degradação ambiental. Também se fez uma profunda explanação histórica das frentes de ocupação no Maranhão e nos projetos de desenvolvimento aos quais o estado esteve articulado durante sua existência e, dessa forma, situo-se economicamente nas linhas gerais construídas a partir da lógica das sociedades urbano-industriais e nos planos demográfico e estatístico.

Em resumo, cada vez mais a certeza de quê defender uma nova concepção de existência para o ser humano e de sua civilização é urgente. A reprodução desse modo de consumo de produção capitalista é insustentável neste planeta. A idéia de que padrão de vida dos Eua, Europa, Japão e Canadá, são o que devemos alcançar para chegar ao primeiro mundo beira a esquizofrenia. Chegar ao primeiro mundo nestes termos significa inventar ou descobrir mais quatro planetas Terras, pois esse dito primeiro mundo, possui 20% da população mundial consumindo cerca de 80% dos recursos naturais.

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