9 de junho de 2011

O Maranhão do Sul e CPI do trabalho escravo no MA

Será essa a solução dos nossos problemas? Alguem aí já se perguntou o quanto de receita seria gasto para bancar funcionalismo público, Legislativo e Judiciário próprios, aparato policial civil e militar, etc etc etc.
Teríamos esse dinheiro em caixa? Ou já entraríamos com um enorme deficit a sanar, precisando por vezes, sobretaxar mercadorias, alijar setores estratégicos, privatizar outros, enfim, quais os ónus e os bónus advindos de mudanças dessa natureza.
O debate acerca do Maranhão do Sul vem sendo paulatinamente colocado pela sociedade, em alguns casos, amplificados por setores conservadores. Não obstante verifica-se plenamente a concordância ou anuência de figuras públicas de caráter progressista. Me parece um verdadeiro balaio de gatos.
Senão vejamos: A historia nos ensinou quê por muito tempo fez-se enorme estardalhaço politico o assunto, coincidentemente próximo aos períodos eleitorais. Vamos ver se desta será diferente.

CPI do Trabalho escravo

Tive o grato (e o triste) prazer de trabalhar na condição de pesquisador no Atlas Politico Jurídico acerca do trabalho escravo no Maranhão.
As historias e sagas são dignas de qualquer grande romance
realista. A desumanidade, aliada da ganancia, não possui escrúpulos para nada ou para ninguém. A saída para os trabalhadores rurais e peões do trecho em regime de trabalho degradante perpassa pela bela atuação do Centro de Defesa dos Direitos da Vida de Açailândia, recentemente batizado de “Centro de Defesa Carmem Bascaran”.
Agora, diversas entidades de direitos humanos reividicam legitimamente uma CPI para tratar exclusivamente do trabalho escravo. Uma tarefa hercúlea com certeza, visto que diversos coronéis poderosos e escravocratas possuem suas ramificações pela política. Mas como diz o ditado: “O mesmo risco que corre o pau, corre o machado”. Força companheiros.
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