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21 de junho de 2019

News Leen: Democracia em vertigem e nós também


Ainda não assisti o documentário "Democracia em vertigem", dirigido por Petra Costa e disponível na NETFLIX. Vou ter problemas pra ver porque um amigo me contou que ao final você sai com mais raiva dos filhos da puta que estão no poder no Brasil. 

Mais raiva ainda ? Não aguento.

Ter raiva faz mal, adoece. A cólera é o início da moléstia. Às vezes se morre disso. Minha intuição me manda sempre transformar a raiva em energia para lutar sem envolver sentimentos profundos demais nas coisas. 

Uma coisa é certa: Petra Costa é uma excelente cineasta. O seu primeiro documentário, "Elena",  é tocante em todos os  sentidos.

Me disseram que "Democracia" é ainda muito mais tocante. Daí estou adiando pra ver. Mas não demora eu crio coragem. E me indignarei pelas verdades óbvias que ela vai contar. 

Que o nosso ódio se transforme em perdão. E que saibamos construir um Brasil de paz.

E será impossível não sentir revolta.

Petra terminou o filme antes das grandes manifestações de maio/junho último e das revelações do Intercept que desnudam a farsa judicial que condenou Lula, manipulou a opinião pública e levantou suspeitas de fraude sobre o resultado das eleições de 2018. Agora, ele ganha nova leitura.

Thomas Hobbes, certa vez escreveu  em seu clássico "O Leviathã": 

"E também, se a alguém for confiado servir de juiz entre dois homens, é um preceito da lei de natureza que trate a ambos equitativamente. Pois sem isso as controvérsias entre os homens só podem ser decididas pela guerra..."

Sigamos em frente ! 

CPI da Saúde

Imperatriz cidade rica  e de saúde pobre. Não faz o menor sentido tantos recursos que entraram via arrecadações não sequer maquiarem algo que vai tão ruim como a questão da saúde.

Eu como filho desta terra não aceito. Você também não deveria aceitar. Cobre do seu vereador , acompanhe os desdobramentos e vamos ajudar a fazer uma cidade melhor. 

Hoje teve confusão no Socorrão. Os vereadores que compõem a CPI estão passando dificuldades pra investigar os problemas de falta de medicação, aparelhos danificados (ou não ) que por ventura possam estar atrapalhando o atendimento.

As denuncias que nos chegam são muito graves. Impublicáveis até sem provas matérias . 

Estamos de olho!

Patrimônio Histórico

A convite da Profa Walkiria da Escola Frei Procópio, hoje falei sobre Patrimônio Histórico de Imperatriz para a turminha de lá. Tema suscitou curiosidades e boas ideias



News Leen

Saudade louca de escrever propriamente uma newsletter toda semana, do começo ao fim. Um textão antes dos bilhetinhos.

Mas não posso, porque super dedicado (neh) ao meu super desafiador, eu não imaginava quanto, PROJETO X.

E a essas coisas que vão aparecendo, sabe. Aniversários. Nascimentos. Mortes. Contas a pagar e a receber. A burocracia da vida, que, somando nossas obsessões, É A VIDA.

A gente não é o que pensa o que é, o que diz que é, o que os outros dizem que a gente é.

A gente é o que a gente faz.

Continue lendo .... 

MR. SÉRIES 

Chernobyl é muito melhor do que eu esperava. Vi até acabar. The Americans é exatamente tão bom quanto eu esperava - quase acabando. 

NÃO ESQUEÇA 

A vida é feita de encontros e escolhas, me explicou meu amigo Prof. Chico Rocha. Encontre. E Escolha. Beijos e bom feriadão. 

24 de maio de 2019

Patrimônio Histórico de Imperatriz e uma provocação a todos nós


Bom dia!

Preservar o patrimônio histórico é eleger uma parte específica do passado como síntese da história da comunidade.

Não é um trabalho fácil. 

Eu mesmo sou testemunha disso. Passei dez anos de vida observando isso.

Em Imperatriz o desconhecimento da população local em torno da sua história me diz que precisamos de investimentos em mais educação patrimonial. 

Vamos a nossa NEWSLETTER DO LEEN (ed.04/2019) :  

A jornalista Claricia Dalo nos lembrou que em 2010  por ocasião do I Simpósio de Patrimônio foi elaborada uma da primeiras cartas acerca do tema "Patrimônio e Memória" 

Tivemos alguns resultados.  Porém nada ainda foi inventariado ou tombado na cidade. 

Houve a criação de uma Lei e de lá pra cá novas descobertas ampliaram o leque de possibilidades. 

No âmbito regional e municipal surgiu um amplo acervo  diversificado de manifestações culturais, que ultrapassam a natureza material.

Uma constatação óbvia : a população  muito desconhece sua história. 

Mas , tchan - tharanran- tchan - tchan , isso abre o leque de possibilidades em projetos de educação patrimonial nas escolas e associações de bairros locais.

O Poder Público e seus agentes podem e devem dar este start. 

Quer desenvolver um bom projeto em Educação Patrimonial? Pergunte-me como ! 

O NEAI (Núcleo  de Estudos Afro-Indígenas da Uemasul)  - de maneira habilidosa costurou a elaboração do II Simpósio de Patrimônio (que rolou está semana na UEMASUL). O NEAI (Coordenado pela Profa. Maristânea) também trouxe a Profa. Dra. Laura Rita (IPHAN) para uma roda de conversas, que deve resultar na publicação de uma carta do segmento de Patrimônio. Com o apoio da Lilia Diniz, Superintendente de Cultura do Estado

Mas para a Profa Danielle Morais (ela é do Centro de Pesquisa Timbira)  é preciso fazer valer jurídicamente a carta.  

"Não vale só mencionar , tem que fazer valer a carta em relação aos bens de natureza material e imaterial." Disse.

A Profa Ronisia Silva nos informou que a finalização da carta deverá ser feita até o fim de junho quando a Dra Laura (setor jurídico do IPHAN) estará de volta a UEMASUL. 

Segue o circuito! 

Sim, sim ! A memória ajuda a construir e a decifrar os vários aspectos da vida.

Falar de Patrimônio é falar de vida .

Mas há um porém: a sociedade não perdeu o que não queria perder!

Urge que às interpretações do patrimônio incorporem no processo interpretativo , as vivências e os viventes.

A Universidade não pode e não deve estar na Torre de Marfim. Ainda bem que não parece está e eu espero que nunca  esteja ! 

Vivência , dignificação e Cultura

Trocando em miúdos é de vivência que estamos falando ! Objeto do viver das pessoas ! 

É um debate extenso. Que eu não vou fazer aqui e agora ! 

Mas  os entendedores entenderam !

Mudando de assunto 

AQUI FAZENDO FIGA Pra manifestação de domingo ser um fracasso, a do dia 30 ser um sucesso, e pro Yannis Varoufakis se eleger nas eleições européias, junto com um monte de verdes & progressistas! Que sou um senhor leitor do Guardian e tal. 

GRAZIE, AMICI 
Pela leitura, amizade, e por compartilhar esta minha cartinha semanal com as pessoas que você ama. Até sexta!

(Toda sexta-feira envio minha newsletter. Já são mais de 1500 pessoas recebendo. Textos novinhos em folha. Totalmente grátis, sem pretensão fora conversar. Experimente assinar - e se curtir, recomende pros amigos!)

23 de julho de 2018

Carlos Hermes saiu por cima na história da Panelada


Apesar de alguns maledicentes, pela internet, tentarem transformar em chacota o belíssimo projeto de incluir a panelada entre as manifestações tombadas como patrimonio cultural da região. E, apesar de existir muita desinformação, preconceito e desonestidade nestes debates — como historiador, acho que cabe eu reforçar alguns esclarecimentos 

O autor do projeto de lei, o vereador Carlos Hermes, fez sim um gol de placa. O tema em questão não se resume à seara meramente cultural. É tema de primeira relevância para as questões de Cidadania; da cadeia produtiva, das populações que vivem do comércio da iguaria, contra a criminalização das populações e territórios periféricos em nossa cidade. De preservação dos saberes do passado como via econômica de atração de projetos de turismo , etc. 

 Ao dar posse a Lília Diniz, nova superintendente de Cultura da região Sul do Maranhão, o atual governador Flávio Dino recebeu das mãos de Dona Paizinha, representante das vendedoras de panelada o pedido formal para que de fato se encaminhe tanto a panelada quanto o cuscuz de arroz ao rol dos bens tombados pelo patrimônio tornando-as expressões culturais genuinamente imperatrizense. 

Vamos ainda fazer amplos debates sobre isto. Mas ficou nítido que o vereador Carlos Hermes não está "brincando" e nem querendo "aparecer". O Estado tem que olhar a Panelada e o cuscuz de arroz como uma oportunidade de construção de Cidadania Popular. "Disputar" e incentivar o mercado do turismo para o terreno do processo civilizatório e deixar de tratá-la como expressão selvagem e exótica de um subterrâneo social. A panelada existe, é popular, é massivo, é espontâneo e deve ser respeitado e contemplado em nossos contratos sociais. 

Estamos juntos, Vereador Carlos Hermes nesta luta. Viva os trabalhadores da cultura!

PS: Este projeto de Lei é uma conquista coletiva de todos e todas que trabalham na Cultura. 

21 de janeiro de 2015

A PÔLEMICA SOBRE O CONVENTO DAS MERCÊS

O secretário de Ciência e Tecnologia, Bira do Pindaré, em reunião com membros ligados ao Convento das Mercês e com o Chefe da Casa Civil Márcio Jerry, sugeriu que o Convento das Mercês abrigasse um memorial das vítimas da ditadura civil-militar. O convento abriga atualmente a Fundação da Memória Republicana Brasileira, que em tese deveria contemplar o ponto de vista de todos os agentes sociais que contribuíram para a formação da nossa República. 
Porém o que se percebe é que a instituição mantida com recursos públicos, apresenta apenas um espécie de culto ao perfil de José Sarney. 
A história é um espaço simbólico de disputa do imaginário de nosso povo. Ao dar um novo enfoque sobre o Convento, idéia levantada por Bira, fixa-se uma atitude digna de nota.
Triste ver o simulacro de matéria investigativa feita pela Mirante sobre o caso. Com supostas "imagens exclusivas".
Deve-se consequentemente privilegiar a História dos lutadores do povo e que a Sarney reserve-se um lugar merecido, sendo mostrada a verdadeira face da sua contribuição histórica contrapondo o culto à sua personalidade camaleãonica. 
Não devemos perder de vista a oportunidade de uma correção de nossa Memória.

3 de abril de 2014

CÂMARA DE IMPERATRIZ REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE PATRIMÔNIO HISTÓRICO


Por Claricia Dallo 

O sentimento de identidade de uma região está diretamente ligado ao seu patrimônio material e imaterial. Os debates acerca da preservação da memória, criação de museus e espaços de salvaguarda do patrimônio histórico e cultural de Imperatriz estão ganhando destaque nos últimos tempos devido aos esforços da sociedade civil organizada.
Estudantes, professores, vereadores e pesquisadores que fazem parte do Fórum Permanente de Patrimônio Histórico e Cultural estão desenvolvendo ações para criação de museu, casa de memória, Arquivo Público e tombamento de patrimônios materiais e imateriais.
Para auxiliar essas demandas, nesta quinta-feira (03) às 9h acontece audiência pública na Câmara de Vereadores, solicitada pelo edil Marco Aurélio.
Para o membro do Fórum e historiador, Carlos Leen Santiago “O Fórum deve funcionar como uma rede permanente de mobilização social aberta, com o propósito de criar cenários para o debate público, com plena participação da sociedade civil, impulsionando políticas públicas que garantam a preservação da memória coletiva em suas várias expressões”. 

Patrimônio imperatrizense 
Em 2010 na UEMA, durante o I Simpósio de Patrimônio do Sul do Maranhão foi elaborada a “Carta de Imperatriz”. Nela estão registradas recomendações aos poderes públicos Estadual, Municipal e União.
São indicados monumentos que guardam a história de Imperatriz e que devem ser protegidos. Entre eles estão a Praça da Meteorologia, Igreja de Santa Teresa D’Ávila, Cine Muiraquitã, Imóvel de propriedade particular da Família Ribeiro, Praça da Cultura e Avenida Beira-Rio. São registradas como patrimônio imaterial as manifestações culturais da Festa do Divino e a Festa do Lindô. 
Ainda no inventário, a culinária local também foi contemplada, são indicados o modo de criar e saber fazer a panelada, o chá de burro, o cuscuz de arroz com azeite de coco babaçu e a orelha (bolo frito feito de arroz).
Contato 
Aos interessados em preservar o patrimônio histórico e cultural imperatrizense o Fórum disponibiliza um e-mail para troca de ideias, recebimento de informes e agendamento de futuras reuniões. O endereço é fpculturalitz@gmail.com .

Claricia Dallo é jornalista.

20 de fevereiro de 2014

DEBATE SOBRE O PATRIMÔNIO CULTURAL DE IMPERATRIZ


Há um campo do conhecimento que é pouco explorado em Imperatriz. A questão da preservação da memória, criação de museus e espaços de salva-guarda do patrimônio cultural necessitam de um tratamento específico na cidade.

O sentido de patrimônio como construção de um reflexo da identidade cultural de uma região.

Pensando nisso,  cidadãos em geral, professores, vereadores e pesquisadores, estão criando o Fórum Permanente de Patrimônio Histórico e Cultural que deve funcionar como uma rede permanente de mobilização social aberta, com o propósito de criar cenários para o debate público, com plena participação da sociedade civil, impulsionando políticas públicas que garantam a preservação da memória coletiva em suas várias expressões. 

Por hora estamos em uma espécie de força tarefa, alencando dados, reunindo subsídios teorico-práticos, enfim, material que fomente o cenário local e que dê capilaridade e robustez as intenções de criar museus, casas de memória, áreas de tombamento, Arquivo Público.

Junte-se a nós. Por enquanto basta enviar um e-mail para fpculturalitz@gmail.com e receba os informes, agendamento de próximas reuniões e demais contatos.  

27 de novembro de 2013

ALGUNS DADOS SOBRE PATRIMÔNIO & MUSEU DE IMPERATRIZ QUE TODOS DEVERIAM CONHECER


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Recentemente o vereador Marco Aurélio (PcdoB) solicitou uma audiência pública para debater a criação de um Museu em Imperatriz.

Assunto nada novo e espinhoso, não é de hoje que setores organizados da sociedade civil (e do poder público) batem cabeça acerca do tema. Parece um processo lento, e é, mas, que pode ganhar certa celeridade desde que costurado de maneira correta. Algumas informações imprescindíveis:

1) Em tese já temos meio caminho andado. Existe uma Lei, aprovada e sancionada que versa sobre o Patrimônio Histórico. Fruto de uma árdua luta pelo então Fórum de Cultura de Imperatriz (depois citarei nomes), a lei institui a criação do Conselho Municipal de Patrimônio e dispõe de trâmites legais para a criação e salvaguarda material e imaterial “com as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhe são associados.” (p.02)

2) Essa lei está em processo de análise para alterações. O vereador Esmeradson de Pinho é um dos que proporá os adendos e supressões.

3) Existem diversos pesquisadores que trabalham na recuparação de artefatos históricos por aqui, a exemplo do geógrafo Luis Pereira Santiago. 

4) A Suzano Papel e Celulose em uma das contra-partidas ao município está financiando a criação de um espaço museológico, de pequeno porte e em breve efetivado nas dependências da Uema. O local é bastante pequeno e boa parte das ações do processo estão sendo feitas nas nossas barbas com poucas informações a comunidade acadêmica local.

5) O professor Rogério da Universidade Federal do Maranhão afirmou a este escritor que a Professora Maria Helena [Arquivo Público do Estado] deixou um documento onde consta um “passo a passo” para a criação de um Arquivo Público bem como se prontificou a ajudar na elaboração do mesmo. Temos extrema necessidade de fomentar a pesquisa através da criação de um Arquivo Público, voltado para educação patrimonial, com um centro de documentação.

Por enquanto é só pessoal. Há outros aspectos a serem levados em conta que só mencionarei nas próximas postagens.

O que se vê hoje claramente em Imperatriz é a cultura tradicional de produtos e conhecimentos aptos somente a participar do competitivo mercado, deixando-se de fora o respeito as origens indígenas, caboclas e afrodescendentes deste povo. Em suma ratificando um projeto de poder tacanho e violento que não ultrapasse os limites ideológicos da média. 

Se não mudarmos esta realidade deixaremos para as gerações futuras apenas inaptidão, inoperância e incapacidade de preservar a nossa História. 

Foto desta postagem: Museu Virtual de Imperatriz. 

23 de novembro de 2013

IMPERATRIZ PRECISA DE MUSEUS E UM ENCONTRO COM JONAS RIBEIRO

Final da tarde desta sexta e um toró d'agua prestes a cair me fizeram aguardar com parcimônia em frente há um dos shopping centers minha carona.  

Dei de cara com o colunista social Jonas Ribeiro que pelo visto estava chegando pelo local, a se abrigar da chuva. 

Nos cumprimentamos de forma rápida e amistosa. Ele me cobrou a visita que eu havia prometido lhe fazer para uma entrevista. Jonas ficou de relatar a História da história de sua uma trajetória na cidade e claro de sua bela residência, patrimônio histórico incontestável de Imperatriz.

Pensei: nossa como é dura a vida de estudantes, pesquisadores e promovedores da cultura em geral por aqui. Não temos museus, casas de memória, Arquivo Público e nada que oriente uma construção simbólica que estabeleça minimamente uma relação de pertencimento dos cidadãos a cidade.

Por ora apenas o Rio Tocantins cumpre essa função.

Jonas Ribeiro  me relatou certa vez interesse em transformar futuramente sua residência em Casa de Memória. Infelizmente já cogitou também vendê-la. O descaso com a História da cidade é flagrante.

Vamos criar uma movimentação em torno da questão? Acho que o primeiro passo é aproveitar este momento pré-campanha e agendar com os candidatos a deputado e governo, uma reunião onde poderia ser protocolado  um documento que garantiria (em tese) o empenho dos mesmos na questão, assim que eleitos. 

Luta que segue !

6 de novembro de 2013

A FALTA QUE FAZ UM ARQUIVO PÚBLICO EM IMPERATRIZ


Já disse aqui sobre a enorme carência em Imperatriz por não termos bens e equipamentos para o incentivo a cultura e a pesquisa. Além da falta de museus e até de bibliotecas, também não temos um "Arquivo Público", espaço imprescindível para a valorização da historia da cidade.

Um Arquivo Público para que os estudantes tenham o hábito de irem livremente estudar sobre as mais diversas temáticas traria enorme valorização da pesquisa, voltado para educação patrimonial, como um centro de documentação. 
  
Temos necessidade de uma efetiva política de gestão da memória. Em um evento recente promovido pelo professor Rogério, do Departamento de Ciências Humanas da UFMA, tivemos a presença da Professora Maria Helena [Arquivo Público do Estado] que deixou um documento onde consta um “passo a passo” para a criação de um Arquivo Público. A Profa. Maria Helena também se colocou a disposição para ajudar no que fosse necessário para a efetivação do mesmo.
 
Na verdade temos um “esboço de arquivo publico” sub-utilizado em Imperatriz.  Não sei bem como está o dito-cujo, mas pelo que me disseram ele funciona em alguma sala da prefeitura municipal, sem condições de uso pareceria mais um depósito de documentos velhos.

Imperatriz joga por terra assim sua história. Desvaloriza seus pesquisadores. Fica a pergunta: Onde estão as politicas públicas para a cultura na cidade?

30 de setembro de 2013

UMA COISA QUE TODOS DEVERIAM SABER SOBRE A CULTURA EM IMPERATRIZ

Foto: Fernando Cunha
Que os investimentos dos sucessivos governos em nossa cidade são muito poucos no setor cultural. Historicamente fomos desassistidos pelo poder público e de modo geral não recebemos recursos significativos nas áreas de turismo e lazer, por exemplo. Em São Luis, museus e grandes bibliotecas são de responsabilidade do Estado também.

Imperatriz possui uma demanda especifica cultural. Por aqui nota-se uma nova geração de cidadãos que tiveram suas raízes em outros lugares, mas que cresceram as margens do Rio Tocantins.

Com dificuldade encontramos gente mais velha nascida aqui. Isso de certa forma não justifica, mas explica, por que falta-nos um "olhar" diferente em nossa volta, para demarcar uma sensibilidade mais aguçada com nossos espaços e artistas.

Falta museus, centros culturais, casas de memória e a culpa é nossa por não levantarmos os traseiros e lutarmos por isso. Será, conforme afirmou Nenem  Bragança ao finado site Praça da Cultura, teremos que esperar uns duzentos anos até que pesquisadores e o povo compreendam e repassem ao investidores (governos e empresas) que aqui é sim uma cidade que vale a pena se investir em Cultura?

Fica a provocação!

24 de setembro de 2013

CICLO DE SEMINÁRIOS SOBRE PATRIMÔNIO, CULTURA E DIVERSIDADE COMEÇAM HOJE NA UFMA

Rua XV de Novembro, inicio do século XX. Fonte: Museu Virtual

Será realizado entre os dias 24 a 27 de setembro no auditório da Secretaria Municipal de Saúde e na UFMA o seminário “Cidade e Diversidade”. O evento é organizado pelo curso de Licenciatura em Ciências Humanas da UFMA, campus de Imperatriz, e tem como tema: “Patrimônio, Cultura e Educação em Imperatriz – MA”.

Durante os quatro dias de atividades serão promovidos debates, mostra de vídeos, mesas redondas e oficinas voltadas para o tema de patrimônio, cultura e educação, presentes na cidade de Imperatriz. As oficinas serão desenvolvidas no campus do centro da UFMA.

Segundo a comissão organizadora, o evento foi pensado após perceber que em Imperatriz há uma carência de espaços institucionais de cultura, públicos ou privados, e quando os há são praticamente desconhecidos pela maior parte da população, tendo também uma clara deficiência de museus, centros de cultura popular, arquivos públicos e pouca divulgação dos monumentos históricos ou construções arquitetônicas.

Serão debatidas e apresentadas soluções para o presente da cidade. Os participantes terão a oportunidade de promover diálogo, pensando nas políticas públicas enquanto pesquisadores, estudantes e produtores de cultura na cidade.

A abertura será ás 18h30 do dia 24 com uma conferência e o credenciamento mais cedo, das 14h ás 18h na Praça de alimentação do campus do centro da UFMA.

As inscrições estão sendo feitas no site do evento, que tem mais informações e a programação completa clicke aqui. O valor das inscrições: R$ 15 reais com oficinas e R$ 10,00 como ouvintes.

Programação

Dia 24 de Setembro
14h às 18h – CREDENCIAMENTO (Local: Praça de Alimentação da UFMA-Centro)
18:30h – ABERTURA: “Imperatriz: lugares, memórias e culturas” Livros-Reportagens. Coord. Alexandre Maciel (Projeto Perfis-UFMA) (Local: Auditório da Secretaria de Saúde).
20h – Conferencia de Abertura com a Professora Karina Waleska Scanavino Costa, Diretora do Museu Casa de Alcântara. (Local: Auditório da Secretaria de Saúde)

Dia 25 de Setembro
14hs-16hs OFICINAS (Local: UFMA-Centro)
16:30 COMUNICAÇÕES ORAIS (Local: UFMA-Centro)
18:30 MOSTRA DE VÍDEOS (Local:Auditório da Secretaria de Saúde)
19:30 MESA 01: PATRIMÔNIO MATERIAL E ARQUIVO HISTÓRICO (Local:Auditório da Secretaria de Saúde)
Carlos Leen (Conselho de Estadual Cultura)
Danielly Morais (Núcleo de Estudos Afro-Indígenas/UEMA)
Maria Helena Espínola (Arquivo Público do Estado do Maranhão)
Vanda Pantoja (Núcleo de Pesquisas e Estudos da Religião e Religiosidades/UFMA)
21:30 APRESENTAÇÕES CULTURAIS

Dia 26 de Setembro
14hs-16hs OFICINAS (Local: UFMA-Centro)
16:30 COMUNICAÇÕES ORAIS (Local: UFMA-Centro)
18:30 MOSTRA DE VÍDEOS (Local:Auditório da Secretaria de Saúde)
19:30 MESA 2: PATRIMÔNIO IMATERIAL E ARQUEOLÓGICO (Local:Auditório da Secretaria de Saúde)
Deusdedit Carneiro (Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do MA)
Marcus Túlio (ComCultura/UFMA)
Fábio Cardias (Liber – Arte/UFMA)
Rogério Veras (Cidade das Memórias/UFMA)
21:30: APRESENTAÇÕES CULTURAIS

Dia 27 de Setembro
14h-16h OFICINAS (Local: UFMA-Centro)
16:30 Visita Monitorada em Imperatriz – MA.
18:30 MOSTRA DE VÍDEO (Local:Auditório da Universidade Aberta do Brasil UAB)
19:30 CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO “Cidade e Diversidade” (Local:Auditório da Universidade Aberta do Brasil – UAB)
Prof.Dr. Carlos Benedito Rodrigues (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro – NEAB/UFMA)
21:30 APRESENTAÇÕES CULTURAIS

Com as informações a Assessoria. da UFMA.
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