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24 de maio de 2019

Patrimônio Histórico de Imperatriz e uma provocação a todos nós


Bom dia!

Preservar o patrimônio histórico é eleger uma parte específica do passado como síntese da história da comunidade.

Não é um trabalho fácil. 

Eu mesmo sou testemunha disso. Passei dez anos de vida observando isso.

Em Imperatriz o desconhecimento da população local em torno da sua história me diz que precisamos de investimentos em mais educação patrimonial. 

Vamos a nossa NEWSLETTER DO LEEN (ed.04/2019) :  

A jornalista Claricia Dalo nos lembrou que em 2010  por ocasião do I Simpósio de Patrimônio foi elaborada uma da primeiras cartas acerca do tema "Patrimônio e Memória" 

Tivemos alguns resultados.  Porém nada ainda foi inventariado ou tombado na cidade. 

Houve a criação de uma Lei e de lá pra cá novas descobertas ampliaram o leque de possibilidades. 

No âmbito regional e municipal surgiu um amplo acervo  diversificado de manifestações culturais, que ultrapassam a natureza material.

Uma constatação óbvia : a população  muito desconhece sua história. 

Mas , tchan - tharanran- tchan - tchan , isso abre o leque de possibilidades em projetos de educação patrimonial nas escolas e associações de bairros locais.

O Poder Público e seus agentes podem e devem dar este start. 

Quer desenvolver um bom projeto em Educação Patrimonial? Pergunte-me como ! 

O NEAI (Núcleo  de Estudos Afro-Indígenas da Uemasul)  - de maneira habilidosa costurou a elaboração do II Simpósio de Patrimônio (que rolou está semana na UEMASUL). O NEAI (Coordenado pela Profa. Maristânea) também trouxe a Profa. Dra. Laura Rita (IPHAN) para uma roda de conversas, que deve resultar na publicação de uma carta do segmento de Patrimônio. Com o apoio da Lilia Diniz, Superintendente de Cultura do Estado

Mas para a Profa Danielle Morais (ela é do Centro de Pesquisa Timbira)  é preciso fazer valer jurídicamente a carta.  

"Não vale só mencionar , tem que fazer valer a carta em relação aos bens de natureza material e imaterial." Disse.

A Profa Ronisia Silva nos informou que a finalização da carta deverá ser feita até o fim de junho quando a Dra Laura (setor jurídico do IPHAN) estará de volta a UEMASUL. 

Segue o circuito! 

Sim, sim ! A memória ajuda a construir e a decifrar os vários aspectos da vida.

Falar de Patrimônio é falar de vida .

Mas há um porém: a sociedade não perdeu o que não queria perder!

Urge que às interpretações do patrimônio incorporem no processo interpretativo , as vivências e os viventes.

A Universidade não pode e não deve estar na Torre de Marfim. Ainda bem que não parece está e eu espero que nunca  esteja ! 

Vivência , dignificação e Cultura

Trocando em miúdos é de vivência que estamos falando ! Objeto do viver das pessoas ! 

É um debate extenso. Que eu não vou fazer aqui e agora ! 

Mas  os entendedores entenderam !

Mudando de assunto 

AQUI FAZENDO FIGA Pra manifestação de domingo ser um fracasso, a do dia 30 ser um sucesso, e pro Yannis Varoufakis se eleger nas eleições européias, junto com um monte de verdes & progressistas! Que sou um senhor leitor do Guardian e tal. 

GRAZIE, AMICI 
Pela leitura, amizade, e por compartilhar esta minha cartinha semanal com as pessoas que você ama. Até sexta!

(Toda sexta-feira envio minha newsletter. Já são mais de 1500 pessoas recebendo. Textos novinhos em folha. Totalmente grátis, sem pretensão fora conversar. Experimente assinar - e se curtir, recomende pros amigos!)

27 de setembro de 2017

Arqueólogo afirma que descobriu indícios inéditos sobre ancestrais da nossa região


Há cerca de 20 anos que o Terceiro Sargento da Reserva, Luis Pereira Santiago desenvolve pesquisas em arqueologia e paleontologia em Imperatriz a partir dos vestígios deixados por duas grandes etnias indigenas: Tupi-Guarani e MacroGê. 

Formado em Geografia na Universidade Estadual do Maranhão, o pesquisador aponta um dado novo em se tratando da nossa história: a identificação de rastros deixados de forma voluntária por ancestrais da etnia Tupi-Guarani, fato esse inédito na nossa literatura científica pois até onde se sabe somente a etnia Gê teria habitado estas cercanias. 

Outra quebra de paradigma: O pesquisador pode ter descoberto o vestígio mais antigo que se tem notícia da passagem do homem pela região. 

Segundo Santiago, uma tíbia humana, encontrada no município de Riachão, fossilizada, pode ser o mais antigo indício de presença humana por estas bandas. A peça consta ter mais de dois milhões de anos.

Quem tiver interesse em conhecer o trabalho do pesquisador pode entrar em contato pelo whatsup 99 99147-3222

2 de maio de 2017

Pesquisador realiza Mostra de Arqueologia e Paleontologia da região


Durante toda esta terça-feira (02) o pesquisador em paleontologia e ex - sargento do exército Luis Pereira Santiago, realizou uma mostra arqueológica com exposição de um rico acerco em peças de renomado valor histórico.  

Pesquisadores do Piaui e acadêmicos do curso de História da UEMASUL estiveram presentes para prestigiar a exposição além de profissionais de várias áreas que constataram a importância do material ali exposto. Segundo Luis Santiago o "objetivo da exposição é mostrar um trabalho que já vém sendo há vinte anos aos acadêmicos da UEMASUL e a equipe de pesquisadores do Piaui que estão fazendo um levantamento histórico da região imperatrizense." 

Para o Professor do Departamento de História da UEMASUL,  Luis Maia, os artefatos indígenas prestigiados pela pesquisador Santiago "são de grande importância para identificação da nossa trajetória e, infelizmente, ainda é dado muito pouco atenção a esta cultura que é nossa. Como diria Darcy Ribeiro estes povos são parte do nosso povo brasileiro e ainda existe muito preconceito em relação a esta parte da nossa história", concluiu o professor. 

Para o acadêmico do curso de História, Joel Marques, a importância histórica deste acervo é extraordinário para se entender até mesmo o desenvolvimento humano como um todo. 

Há cerca de 20 anos que o Terceiro Sargento da Reserva, Luis Pereira Santiago desenvolve pesquisas em arqueologia e paleotologia em Imperatriz e região, a partir dos vestígios deixados por duas grandes etnias indígenas: Tupi-Guarani e MacroGê. Formado em Geografia na Universidade Estadual do Maranhão, o pesquisador aponta um dado novo em se tratando da nossa história: a identificação de rastros deixados de forma voluntária por ancestrais da etnia Tupi-Guarani, fato esse inédito na nossa literatura científica pois até onde se sabe somente a etnia Gê teria habitado estas cercanias. 

Outra quebra de paradigma: O pesquisador pode ter descoberto o vestígio mais antigo que se tem notícia da passagem do homem pela região. Segundo Santiago, uma tíbia humana, encontrada no município de Riachão, fossilizada, pode ser o mais antigo indício de presença humana por estas bandas. A peça consta ter mais de dois milhões de anos. Durante toda esta terça-feira (02) o pesquisador em paleontologia e ex - sargento do exército Luis Pereira Santiago, realizou uma mostra arqueológica com exposição de um rico acerco em peças de renomado valor histórico.

Nossa reportagem tentou conversar com os pesquisadores do Instituto Habitus, do Piaui, que segundo nosso levantamento estão na região a serviço da empresa Suzano Papel e Celulose para fazer um levantamento do Patrimônio Histórico de Imperatriz, mas estes prefiraram não se manifestar. 



1 de junho de 2015

FOSSÍL ACHADO EM RIACHÃO-MA PODE MUDAR PESQUISA SOBRE O SER HUMANO


O pesquisador em arqueologia Luis Pereira Santiago pode ter descoberto o vestígio mais antigo que se tem noticia da passagem do homem pela America.

Segundo o pesquisador uma tíbia humana, encontrada no município de Riachão aqui no Maranhão, fossilizada, pode ser o mais antigo da historia da humanidade encontrado até agora.  

A principio Santiago imaginou que teria encontrado um osso de dinossauro, mas surpreso, verificou a posteriori que se tratava de um osso humano. 

21 de janeiro de 2013

ARQUEOLOGIA DE IMPERATRIZ: PESQUISADOR SEGUE RESGATANDO HISTÓRIA DA REGIÃO

[Momento em que o Santiago [a direita] comenta suas pesquisas com o vereador Carlos Hermes 

Os marcos históricos que são comumente utilizados para se contar a história de Imperatriz partem de eventos oficiais tais como a chegada de Frei Manoel Procópio na região e a elevação de Vila à condição de cidade. 
 
De lá para cá teriamos algumas dezenas de anos. Porém o pesquisador, ex-sargento do Exército Brasileiro, graduado em Geografia, e poliglota Luis Pereira Santiago, vém demonstrado e resgatado uma parte pouco estudada de nossa História. 

Anterior a Manoel Procópio tinhamos na região uma verdadeira civilização, com culturas e sociedade bastante definidas. Eram os indíos e posteriormente os caboclos que habitavam as margens do nosso Rio Tocantins e parte significativa do sertão. 

Com um fino conhecimento de causa, da região e da linguística local [Santiago fala fluentemente a língua Tupi] o pesquisador possui um vasto acervo catalogado, de valor inestimável para o conhecimento da história e dinâmica dos povos. 

Se estivessemos minimamente em um Estado com mais educação, Imperatriz já teria seu Museu de Arqueologia e o pesquisador Luis Pereira Santiago alçado ao posto de “celebridade” no assunto. Ainda dá tempo de nos redimirmos. Podemos e devemos lutar pela valorização de nossa História.

Em breve mais detalhes deste trabalho.

[Parte do acervo arqueológico]



12 de julho de 2012

PROFESSOR SANTIAGO E O MUSEU DE IMPERATRIZ





Para ver o vídeo desta máteria clicke aqui


Um professor de Imperatriz guarda em casa peças arqueológicas que, segundo ele, são utensílios que foram utilizados por índios da região há mais de 160 anos, antes da fundação da cidade. Apaixonado por arqueologia, o professor Luís Pereira Santiago sonha em criar um museu para ajudar a preservar os fósseis encontrados na segunda maior cidade do Maranhão. 

O professor é formado em geografia pela Universidade Estadual do Maranhão, mas conta que sempre gostou de arqueologia, ciência que estuda as culturas e os modos de vida do passado. "Fazendo uma retrospectiva da nossa história desde 1852 para cá, a cidade de Imperatriz não tem uma referência histórica por parte desta cultura pretérita. Até então, o que temos é através da literatura local, que conta que aqui, antes de Frei Manoel Procópio, habitavam índios de diversas culturas", descreveu Luís Pereira Santiago. Em busca de peças arqueológicas, o professor já visitou vários municípios da região tocantina e, também, áreas de Imperatriz que, segundo ele, forneceram dezenas de fósseis e objetos que comprovam a presença do homem na região no período neolítico. 

Entre as peças colecionadas estão machadinhas de pedra polida, pontas de pedra e outras ferramentas que foram encontradas em sítios arqueológicos. Os pedaços de madeira petrificados, por exemplo, podem ter mais de 200 anos e foram encontrados no município de Grajaú. O resultado de mais de 20 anos de pesquisa e catalogação de fósseis e materiais de pedras utilizados por antigos povos indígenas da região fica em um espaço que já se tornou pequeno. 

O sonho do professor é ver todas suas relíquias em um museu. No pequeno cômodo da casa, que serve para guardar todo o acervo, o professor passa boa parte de seu dia. No local, é possível encontrar exemplares de vários tipos de rocha e utensílios de pedra que, segundo o professor, foram feitos por povos indígenas, os primeiros habitantes da região. 

O acervo arqueológico não é aberto ao público. "O que eu pretendo é fazer um casa... um memorial, ou seja, um museu. Quero passar esse material para as autoridades competentes e deixar este legado para que, principalmente, as futuras gerações tenham um conhecimento histórico da sua região e da sua cidade", contou o professor.

Fonte: G1/Imirante

17 de janeiro de 2011

Para o sertanejo maranhense, mulher “rede globo” é aquela que sai com todo mundo


Nessas andanças de Açailândia a Estreito, trabalhando na pesquisa monográfica, consegui identificar costumes e dizeres muito próprios dos maranhenses que residem nesta área de transição entre biomas cerrado e amazônico. Uma região única e por demais especial, não só pela singularidade de suas características, mas também pelas riquezas que guarda.

Os elementos para se investigar como se articulam os grandes projetos de desenvolvimento de alto interesse econômico em relação às populações tradicionais de uma região específica, em especial na região de transição entre Amazônia e Cerrado há muito me tentavam a iniciar uma pesquisa.

Pois bem, me pareceu no mínimo curiosa à forma com que pejorativamente ou não, o sertanejo maranhense costuma classificar o estilo feminino de ser independente e liberada sexualmente: “mulher rede globo”, ou seja, aquela que vai com todo mundo.

Se o termo tem origem pela relação de fama que esta mulher possui, ou se é designado pela infidelidade da mesma, isso eu não soube precisar, mas me pareceu claro que a utilização do nome da principal rede de televisão aberta do país foi ampliada de sentido e significado.

Chamou-me especial atenção também, o termo utilizado no dizer do imigrante que vem em busca de trabalho e muitos vezes tem que se submeter a condições degradantes nas carvoarias e roço de juquiras das fazendas:“Sou da baixada”. É a resposta que vem imediatamente da boca de 90% dos peões que vêem de longe quando questionados de onde são, qual sua cidade de origem.

Seria necessário um estudo mais aprofundado e antropológico para identificar certas etnias que estão à beira de uma “invibilização” por conta das mudanças econômicas e sociais decorrentes dos impactos de usinas hidrelétricas e demais projetos tidos como de alto desenvolvimento. Talvez um destes povos seja o assim chamado Peão do Trecho, um povo no limiar do século XXI, sul-maranhense, ainda nômade.

Post scriptum: O termo "sou da baixada" é utilizado também por indivíduos que não são proeminentes dessa localidade geográfica maranhense. O peão se auto-denomina dessa forma, mesmo sendo de Barreirinhas, por exemplo.

18 de julho de 2010

NEAI: Núcleo de Estudos Afro Indígena de Imperatriz promove I Simpósio de Patrimônio Histórico

Do Site PRAÇA DA CULTURA :
O NEAI é um núcleo de estudos da UEMA de Imperatriz, criado há três anos pela professora mestra Maristane Rosa em parceria com estudantes do curso de Historia e o Departamento de Historia e Geografia.

Com intuito de incentivar a pesquisa etnográfica, antropológica e arqueológica da região, o NEAI aos poucos vem se tornando referência na área, prestando serviço e conhecimento para a sociedade em vários âmbitos. Recentemente o núcleo prestou assessoria a STCP Engenharia de Projetos LTDA, empresa de consultoria contratada para apresentar o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) ao grupo empresarial Suzano de Papel e Celulose, e atualmente está organizando junto à comunidade acadêmica e população geral o I Simpósio de Patrimônio Histórico e Cultural da região tocantina, sem dúvida alguma um marco para os encaminhamentos de valorização da cultura local.

Segundo a estudante pesquisadora Karilene Fonseca o objetivo deste simpósio é o estudo e a divulgação do patrimônio local além de discutir as leis municipais pertinentes ao assunto, bem como também, promover o conhecimento na área de patrimônio material e imaterial, debatendo com a acadêmia e com a comunidade local os trâmites legais de criação da lei e posse do conselho na área de patrimônio. “Principalmente temos como objetivo privilegiar as pessoas que não tem acesso ao conhecimento produzido sobre a questão, que é de suma importância”. Diz.

“A própria comunidade tradicional preserva os saberes indígenas, por exemplo, mas a nossa sociedade não dá o devido respeito a estas culturas que influenciaram e influênciam bastante boa parte da nossa cultura.” Conclui Karilene, pesquisadora na área de etnografia indigenista.

Outro estudante ligado ao NEAI, Isac Vieira, que é bolsista FAPEMA na área de Museologia, afirma que há um descaso enorme dos órgãos de governo locais, onde não existe ainda políticas públicas relevantes para o incentivo e criação de museus que resgatem e preservem a memória da cidade.

Para Ronnedy “Buda”, também estudante de História e membro do NEAI, a importância do núcleo é muito pertinente para a comunidade e que preservar a própria cultura é importantíssima para a auto-valorização de um povo.

Sobre a relação com a comunidade acadêmica Ronnedy “Buda” nos afirmou que o NEAI está aberto para todas as áreas do conhecimento e as várias vertentes da pesquisa, visto que este é o principal intuito do grupo. Buda ainda criticou a burocracia do estado e do município no sentido de criação do museu local, pois diversos projetos tiveram que ser revistos e adaptados: “Até o final do ano teremos a inauguração do nosso museu aqui mesmo na UEMA/CESI, na nossa sala, sede do NEAI.”

A coordenadora deste I Simpósio de Patrimônio Histórico, Ronisia Mara Silva, também estudante de História, afirma que é um dos objetivos do evento é preservar a identidade regional e conscientizar a população de modo geral da necessidade de preservação e reconhecimento dos nossos valores culturais e ambientais. “Teremos mini-cursos, oficinas e palestras sobre a questão, com a participação de profissionais de São Luis, como o Professor Deusdete Carneiro, do Centro de Pesquisa de Historia Natural e Arqueologia do Maranhão, além da Doutora Laura Rita Mendes que é procuradora do IPHAN, Professora Ana Maria Marques da UFMA/São Luis, provavelmente teremos um professor de arqueologia da USP, também teremos uma oficina de arqueologia com o estudante André de Alagoas, e teremos a colaboração da professora Letícia da UFMA de Imperatriz.” Complementou Isac Vieira: "Ainda infelizmente no que diz a questão financeira estamos tendo dificuldades para a confirmação de mais alguns nomes para o evento".

Já está marcado para o dia 23 de julho, as 19h00min, no auditório da UEMA/CESI, um pré-lançamento deste I Simpósio de Patrimônio Histórico, onde estará sendo explanado a comunidade o que irá ocorrer, bem como uma avaliação das propostas pertinentes a área de preservação e patrimônio histórico. Também será descrito a comunidade as dinâmicas internas de como se dará o evento: oficinas, palestras e mini-cursos. O site Praça da Cultura estará presente para registrar esta importante etapa para a Historia de Imperatriz. Até lá.

Mais informações?

99 9152 - 3962 - Ronisia

99 9137 9656 - Isac


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