12 de julho de 2012

PROFESSOR SANTIAGO E O MUSEU DE IMPERATRIZ





Para ver o vídeo desta máteria clicke aqui


Um professor de Imperatriz guarda em casa peças arqueológicas que, segundo ele, são utensílios que foram utilizados por índios da região há mais de 160 anos, antes da fundação da cidade. Apaixonado por arqueologia, o professor Luís Pereira Santiago sonha em criar um museu para ajudar a preservar os fósseis encontrados na segunda maior cidade do Maranhão. 

O professor é formado em geografia pela Universidade Estadual do Maranhão, mas conta que sempre gostou de arqueologia, ciência que estuda as culturas e os modos de vida do passado. "Fazendo uma retrospectiva da nossa história desde 1852 para cá, a cidade de Imperatriz não tem uma referência histórica por parte desta cultura pretérita. Até então, o que temos é através da literatura local, que conta que aqui, antes de Frei Manoel Procópio, habitavam índios de diversas culturas", descreveu Luís Pereira Santiago. Em busca de peças arqueológicas, o professor já visitou vários municípios da região tocantina e, também, áreas de Imperatriz que, segundo ele, forneceram dezenas de fósseis e objetos que comprovam a presença do homem na região no período neolítico. 

Entre as peças colecionadas estão machadinhas de pedra polida, pontas de pedra e outras ferramentas que foram encontradas em sítios arqueológicos. Os pedaços de madeira petrificados, por exemplo, podem ter mais de 200 anos e foram encontrados no município de Grajaú. O resultado de mais de 20 anos de pesquisa e catalogação de fósseis e materiais de pedras utilizados por antigos povos indígenas da região fica em um espaço que já se tornou pequeno. 

O sonho do professor é ver todas suas relíquias em um museu. No pequeno cômodo da casa, que serve para guardar todo o acervo, o professor passa boa parte de seu dia. No local, é possível encontrar exemplares de vários tipos de rocha e utensílios de pedra que, segundo o professor, foram feitos por povos indígenas, os primeiros habitantes da região. 

O acervo arqueológico não é aberto ao público. "O que eu pretendo é fazer um casa... um memorial, ou seja, um museu. Quero passar esse material para as autoridades competentes e deixar este legado para que, principalmente, as futuras gerações tenham um conhecimento histórico da sua região e da sua cidade", contou o professor.

Fonte: G1/Imirante
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

1 comentários:

luis claudio disse...

o pesquisador Santiago se congrega na
Canaã,Deus o abençoe em suas pesquisas em Arqueologia e Paleontologia