30 de junho de 2014

RAIO X DA SAÚDE EM IMPERATRIZ


Minha experiência no Socorrão começou há cerca de uma semana. De lá pra cá sinto na pele duas distintas sensações em relação a saúde em Imperatriz. 

Uma diz respeito a tristeza de ter que enfrentar cotidianamente as limitações, os anseios e dúvidas oriundas dos diversos problemas que vão surgindo graças ao convívio com outros casos, onde é nítido que a questão da saúde precisa ser melhor observado em todos os âmbitos

A outra sensação é de sair disso tudo com o espírito recarregado por algo que se chama “humanismo” e que por ora ainda é rarefeita em alguns espaços na saúde pública em nossa cidade. 

Tantos casos de dor e sofrimento além da angústia de ver um familiar ali, no caso meu querido pai, me faz refletir sobre diversos aspectos em relação a vida, morte, visões de mundo, antagonismo e a grata re-descoberta que humildade e arrogância não cabem na mente de um pensador que se almeje transformador da realidade. 

Estou colhendo mais dados para em breve fazer ponderações sobre o Socorrão de Imperatriz. Posso adiantar que nos primeiros dias que ficamos por lá percebi que as condições de algumas das enfermarias são bastante precárias, mal climatizadas, com banheiros sujos, carecendo de melhorias. Há o grave problema da comunicação interna entre enfermeiros, médicos e pacientes que por vezes não funciona. 

Ressalto que há profissionais ali que esforçam-se bastante para bem atender os pacientes e parentes. Mas só esforço humano de alguns não basta. Temos aguardado um equipamento que está em manutenção desde quinta feira, para se fazer uma angioplástia, e somente hoje, graças a uma visita no Ministério Público e na Ouvidoria do SUS, obtivemos a resposta de quê tecnicos vindos de Belo Horizonte chegarão para consertá-lo nesta manhã de terça. E aguardar mais um pouco. 

Há o plano B de ter que via TFD (Tratamento Fora de Domicilio) sairmos daqui para fazer o procedimento em Brasília ou Goiânia. 

Muito bom o atendimento do Ouvidor da saúde no município, Chico Duvalle que mostrou-se bastante preparado e disposto a prestar todos os esclarecimentos necessários. 

Por enquanto é isso. O Socorrão de Imperatriz mesmo com tantos problemas ainda é o local mais seguro na hora de enfrentar emergências como essa.

23 de junho de 2014

UMA EXPERIÊNCIA NO SOCORRÃO DE IMPERATRIZ


Por estes dias estive sem postar no blogue por estar acompanhando meu pai internado no Hospital Municipal de Imperatriz. 

Velho militante político, sempre defendeu o serviço público de saúde, advogado de causas civis e trabalhistas, com 64 anos de idade, precisa fazer um cateterismo já que é cardíaco. Talvez alguém aí o conheça por “Pedrinho da Cemar”. 

Posso afirmar que é uma experiência conturbada manter um familiar no Socorrão de Imperatriz, visto que é flagrante a necessidade de mais investimentos, com mais leitos e estrutura. 

Faltam profissionais do Serviço Social, como constatei, além de uma melhor dinâmica de comunicação entre médicos, enfermeiros e pacientes. O prédio é alugado e em alguns espaços tais como banheiros e salas requerem uma reforma urgente. 

Porém gostaria de destacar o esforço sobre-humano que alguns profissionais da saúde fazem ali para cumprir uma rotina de enormes demandas. O carinho, otimismo destas são acertivas de que a questão da saúde merece mais atenção dos gestores. 

Internado desde a madrugada de sábado meu pai por enquanto tem se recuperado, mas, todo o cuidado é pouco. As refeições são servidas igualmente para todos com o mesmo cardápio o que no caso aqui não é bom. A taxa de diabetes dele requer uma dieta autamente restritiva. 

E aí vamos em frente. Não consegui identificar ainda a nutricionista do plantão. O vai e vem é constante de pessoas sãs e doentes. 

Muita calma nessa hora, paciência e um bocado de otimismo. 

18 de junho de 2014

AINDA PODEMOS FALAR DE "ESQUERDA X DIREITA" NO BRASIL?


Diante do cenário politico no Brasil muitas pessoas afirmam que falar da dicotomia de disputa ideológica entre "direita x esquerda" soa de forma anacrónica. Fora de moda e ultrapassada.

De fato os tempos são outros para a classe trabalhadora. A ampliação do consumo e o advento de novas estruturas de comunicação mudaram a cultura politica em vários aspectos. As frentes politicas que disputam o poder no Estado têm se tornando cada vez mais amplas e heterodoxas com todos se reconhecendo nestas.

Os partidos não estão nem aí para programas de governo e a maioria só almeja espaços na institucionalidade ou a famosa "boquinha" no âmbito do poder.

Mas, quer dizer que falar acerca de projetos ideológicos, lutas de classes ou disputa entre esquerda vs direita, é coisa do passado?

A resposta é não. 

No momento em que vivemos verdadeiros absurdos e preconceitos em cima de temas que são caros para a história brasileira, como a reforma agrária, onde grupos minoritários que estão no poder economicamente, almejam impor seus interesses a revelia dos interesses da coletividade pública, é salutar empreender uma reflexão sobre tudo o que está aí.

Outras grandes bandeiras históricas como mais investimentos em saúde e educação, atrapalham significantemente os planos de grupos econômicos ligados aos interesses do capital.  O movimento Ocuppy Wall Street que reinvindicava os interesses de 99% da população contra os 1% mais ricos, foi sintomático.

A bancarrota bancária internacional, o roubo do século,  comprova a disputa ideológica entre esquerda e direita, onde bastiões do pensamento neoliberal disputam as pautas mais conservadoras e reaccionárias para garantir que o Estado garanta seus investimentos em detrimento dos interesses do povo. 

No Brasil vemos parte destes grupos neoliberais fechando seus apoios em torno das eleições via polarização PT x PSDB, contra casamentos gays, cotas, etc.

Ser de esquerda hoje em dia é apoiar a pauta dos movimentos sociais e buscar mais justiça social e politicas públicas para a coletividade. O conceito de "Revolução" cai em desuso para ser substituído pelo aprofundamento da democracia que respeite o meio ambiente, a auto-determinação dos povos e o Estado de bem estar social.

Já ser de direita é querer que o Estado abra mão de ser organizador da sociedade cível, minimamente falando, que permita que o latifúndio se perpetue, que o mercado seja o salve-se-quem-puder que aí está. Que privilegie interesses individuais capitalistas.    Que se agrade com o modelo de especulação imobiliária que aí está.

É não querer sobre-taxar as grandes fortunas. É querer passar concreto e asfalto em tudo que for de floresta. 

As pautas são muitas. E olha que eu nem coloquei aqui o que pensa a "extrema-direita", ou, a também ruim, "extrema-esquerda".  

16 de junho de 2014

PSOL LANÇA PEDROSA CANDIDATO A GOVERNO E HAROLDO SABÓIA PARA O SENADO



A candidatura do advogado Luís Antônio Pedrosa (PSOL), 44 anos, ao governo do estado para as eleições de outubro de 2014 foi oficializada na convenção do partido, realizada na manhã de sábado (14), no Sindicato dos Bancários do Maranhão (Centro). 

O PSol lança candidatura própria, mas ainda há possibilidade de coligação com PCB e PSTU. Para Pedrosa, a prioridade do grupo é educação e orçamento participativo. "Temos um programa de governo comprometido com o desenvolvimento da educação, com revitalização de todo o sistema educacional, valorizando profissionais e adotando medidas como a ampliação do número de colégios em tempo integral. 

A partir daí tocaremos em pontos como pobreza extrema, segurança, índices de violência". O candidato afirmou que grupo tem como objetivo resgatar a democracia a partir de novas experiências. "Nosso programa de governo prioriza o orçamento participativo, que se confronta diretamente com o financiamento de campanhas, que é um limitador da participação popular", explicou. 

O ex-deputado Haroldo Saboia [foto de terno] foi confirmado como candidato ao Senado pelo PSOL.

Fonte: Imirante

13 de junho de 2014

ELITE BRANCA E AS VAIAS A DILMA


Antes gostaria de afirmar que não sou petista. Nunca fui, mas, verdade seja dita: as vaias dirigidas a presidenta Dilma são uma desnecessária manifestação de incivilidade. 

Basta reparar que a maioria ali é de uma elite branca e abastada que pôde pagar 1.000 reais em um ingresso. Estes xingamentos em tom desrepeitoso nós fazem refletir em algumas coisas. 

Como bem lembrou Juca Kfouri, jamais vaiaram um Paulo Maluf por aqui. 

O governo se submeteu aos ditames da FIFA financiando e aceitando fazer um grande evento elitizado, com ingressos caríssimos, no qual o povo fica do lado de fora. O governo agora planta o que colhe pois beneficiando demais uma classe social privílegiada em detrimento dos anseios do povo tirou muitos moradores de suas casas e os jogou nas ruas. 

Isto sem falar do golpe bilionário nos cofres públicos com a isenção total dos impostos que deveriam ser pagos pela FIFA. 

Estas vaias teriam alguma legitimidade se fossem vindas da classe trabalhadora. Esta elite que vaiou, xingou e fez barraco com a cara da presidenta, odeia pobre e não tem interesse no social. E só querem ver a volta do PSDB para garantir ainda mais seus privilégios. 

Contradições  
Ontem vendo o jogo no buteco com uns amigos escuto um camarada com o logotipo da CBF, a maior organização corrupta deste país, descer o cacete no governo. Chamando-o de tudo que não presta. Sabe de nada inocente.

Ví muito chegado postando no facebook "não vai ter copa" e dias antes já marcando o churrasco com os amigos pra ver os jogos.

Vamos em frente. Viva a democracia. 

11 de junho de 2014

PARA CONECTAR O PENSAMENTO DE MARX


Ontem estava conversando com um professor amigo meu sobre o legado teórico que o pensador alemão Karl Marx produziu, sobremaneiramente no âmbito das Ciências Sociais.

Embalados que estávamos por alguns goles de cerveja, fomos mais longe e discutimos como esse legado teórico fora muito mal utilizado durante o percurso de boa parte da tradição na luta politica. 

Muitos absurdos foram produzidos em nome de Marx e Engels. É notório que ambos produziram uma fecunda maneira de encarar a realidade. Uma concepção de mundo constituída de uma "ideologia", conjunto de valores, um ethos que caracterizaria o universo proletário e socialista. E que demandaria uma prática política especifica. A prática revolucionária.

E aí reside algumas interpretações bastante distintas que se embolaram na parte "ontologica" da questão. O conceito de materialismo histórico/dialético foi utilizado como suma, fundamento filosófico geral e portanto chave para a compreensão do ser em todos os tempos.

Momento perfeito para se criar fundamentalismos, dogmatismos e anacronismos por boa parte da clientela marxista que veio a posteriore.  De fato em vários momentos da história a ciência sempre teve que ser revista, atualizada e reciclada. A historia da humanidade possui como maior riqueza não a sua continuidade, mas a sua diferencialidade.

Incutir que em todos os lugares do mundo os processos políticos em torno das relações sociais de produção se dariam mais ou menos da mesma forma é um bocado complicado.  Produz-se assim um certa idéia de "atemporalidade" dos conceitos.

E aí longe de nós fazer qualquer juízo de valor ou mesmo acharmos-nos acima do bem e do mal. Afirmo inclusive que fomos parte dos que trataram a questão desta forma em uma época não muito distante.

Penso que Marx foi um grande pensador que nos deixou uma bem arquitetada "teoria social", que existirá e cimentará o conhecimento em todas as fases da vida humana que existir acumulação do Capital - como processo e não como coisa. Concordando com David Harvey.

Assunto que não se esgota aqui e que vai gerar muito debate.

O titulo deste post é emprestado de um livro prestes a ser lançado. O autor é um grande quadro da esquerda brasileira e um intelectual brilhante. Trata-se do pernambucano Edilson Silva, que reúne toda legitimidade para escrever sobre a questão.

Edilson não é apenas teórico. Possui na bagagem anos de prática política militante. Vamos aguardar.

9 de junho de 2014

PERÍODO DE VERANEIO COMPROMETIDO EM IMPERATRIZ

O sol entrega o clima. É flagrante a chegada do verão, com ele espera-se o recuo das águas do Rio Tocantins e o surgimento dos bancos de areia para a felicidade de milhares de pessoas.

Além da opções de lazer, o "tempo das praias" gerava dividendos e geração de renda através da exploração de atividades para barqueiros, pescadores, barraqueiros, ambulantes, produtores culturais e etc. 
Tudo isso agora terá que ser "re-arrumado" e corre o risco de se extinguir.

Tenho um trabalho de pesquisa desde 2007 sobre o assunto e nós próximos dias estarei publicando  em formato de livro.

Chama-se o "Estreito Desenvolvimento: História dos conflitos sócio-ambientais da barragem", pela Ética Editora. Nele exponho como nossa idéia de desenvolvimento está mal alinhada com as questões do meio ambiente. Ou seja o discurso do tal "desenvolvimento sustentável" é apenas balela para se fazer um pacto de mediocridade entre os homens. Fingimos que está tudo bem, os EIA-RIMA's [estudos de impacto ambiental] estão feitos. Então tá tudo bem.

A hidroeléctrica do Estreito está modificando em muito todo um circuito social, não permitindo que as novas gerações aproveitem de forma sadia as potencialidades do Tocantins. Pelo contrário, o caudaloso rio corre o risco de torna-se uma gigantesca escada de usinas para a produção de energia. E quais os agravantes disso?

São vários. A começar da destinação dessa energia. Segundo estudos recentes do Movimento dos Atingidos por Barragem de fato esta produção só beneficia os interesses do grande capital, onde a geração do lucro acumula-se em detrimento dos interesses coletivos.

E o meio ambiente vem cobrar a fatura. Senão tivermos o zelo por nossas florestas então a máxima de que "não se come dinheiro" vai ser duramente sentida. Pela dor.

7 de junho de 2014

5 de junho de 2014

GREVE DOS PROFESSORES E ELEIÇÃO DA CAMÂRA DE VEREADORES


Volta e meia volto a falar sobre a importância de valorizar-mos nossa sensível idéia de democracia. Nos últimos anos graças a uma cultura de política que se gestou país afora, notadamente ligada a um pensamento de esquerda, e, com o aprofundamento das mídias digitais, temos pelo menos oportunidade de discutir e pautar grandes bandeiras históricas como saúde, educação e demais politicas públicas. 

Com a eleição na casa legislativa para escolher seu próximo presidente, os vereadores de Imperatriz colocam a disposição da sociedade dois nomes: José Carlos Soares e Carlos Hermes.

O primeiro é mais velho, e, não por isso, mais conservador. Fruto de uma geração que perdeu a capacidade de reivindicar direitos via regime militar. Que representa ainda a velha concepção fisiológica da antiga forma de fazer política. 

O outro, mais jovem, é fruto dessa geração perdida, teve oportunidade de aprender que sem luta não há direitos. Forjado mesmo na própria organização dos trabalhadores.  

Vai ser um belo debate. Mesmo que já se saiba o resultado. Nosso tempo histórico avança e nele não há lugar para quem não respeite as novas possibilidades de cultura democrática. Com mais atenção popular e participação social nos rumos decisórios da política. Como diria Belchior "O novo sempre vêm".

Luta dos Professores

Os professores do município deverão ocupar parte dos lugares no plenário da câmara de vereadores. Em greve há cerca de 45 dias, a categoria reivindica reajuste salarial. Vai ser uma chuva de vaias para cima do representante governista José Carlos Soares, que deve obter maior número de votos. 

A oposição ao prefeito Madeira faz-se muito bem representada pelo Vereador Carlos Hermes, que, também professor, conhece afundo o quanto esta classe vêm sendo judiada.

Em tempo: ontem os professores e estudantes da UEMA e UFMA, fizeram uma grande movimentação pela principais ruas da cidade e fecharam por alguns minutos um trecho do Viaduto.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Wilas de Morais confirmou em entrevista que é cada vez maior o número de adesões ao movimento paredista.

Com o inicio da Copa e férias escolares vamos ver como ficam as coisas. 

4 de junho de 2014

ROBERTO CARLOS, O REI MEDÍOCRE DA MÚSICA BRASILEIRA


Roberto Carlos é considerado Rei. Paulo César de Araújo escreveu uma biografia não-autorizada de Roberto Carlos, e por isso sofreu ação judicial por parte do biografado.

Li em pdf "Roberto Carlos, em detalhes". Um amigo enviou via e-mail. Li em dois dias. texto fácil, agradável, interessante. Você acaba se tornando fã do "Rei" por entender seu lado mais humano. 

Agora Paulo César está publicado um livro sobre a questão do processo judicial: "O réu e o Rei".
É um livro desabafo de como a assessoria jurídica de Roberto Carlos amando do seu patrão forjou provas, escamoteou e modificou partes do livro para dizer que Paulo César desrespeitou a "honra e respeitabilidade" do cantor.  Leia a entrevista completa, em 2 partes, com o escritor aqui e aqui. Se prepare para a ânsia de vomito, é nojento. 

Roberto Carlos só demonstra a sua mediocridade. Patetice de quem tem muita grana e quer calar quem não lhe agrada. Porém se olharmos o seu passado podemos até explicar, não justificar, suas atitudes.

No auge da ditadura Roberto preferiu pagar pau pros militares. Nunca contestou, criticou, e nunca entendeu por que outros fizeram isso. Recentemente bancou o comedor de carne, por uma grana que nem precisava. Hipocrisia total.

E quem não lembra do caso do filme "Je Vous Salue", de Jean Luc Godard, proibido pelo então presidente José Sarney. Era uma paródia sobre Maria, mãe de Jesus [muito fraca, por sinal]. A carta que Roberto Carlos mandou ao Sarney dizia: "“Cumprimento Vossa Excelência por impedir a exibição do filme Je Vous Saue Marie, que não é obra de arte ou expressão cultural que mereça a liberdade de atingir a tradição religiosa de nosso povo e o sentimento cristão da humanidade. Deus abençoe vossa Excelência. Roberto Carlos Braga”.

Nem vou comentar aqui sobre o caso do movimento "Procure Saber", onde o rei na hora que viu a péssima audiência do caso, se fez de rogado, mais ou menos a favor, pusilâmine. Coisa típica sua.  

Roberto Carlos é desprezível como ser humano. Mas suas canções permanecerão eternas. E é isso que temos que saber diferenciar. Tenho em mim boas lembranças de momentos onde a trilha sonora era Roberto, e elas comigo para sempre ficarão. 
Roberto Carlos, o ser humano, é o rei da mediocridade. 



3 de junho de 2014

NEM SEMPRE O QUE É BOM PARA MADEIRA É BOM PARA FLAVIO DINO


Em se confirmando a falta de diálogo entre sindicato dos professores e gestão da Prefeitura de Imperatriz, temos por tabela um problema para o candidato ao governo estadual, Flávio Dino.

Dino que já algum tempo vêm descolando sua imagem a do prefeito de São Luis, Edvaldo Holanda Jr, por este estar fazendo uma lambança a frente da municipalidade ludovicense, precisa chamar mais seus aliados a atenção.

Ligue os pontos aí: o sindicato docente, notadamente ligado ao PcdoB, não consegue obter da municipalidade local a documentação para análise de contas, salários, percas e ganhos dos professores, somente o argumento de quê não há recursos para qualquer reajuste. Coisa que a categoria nega veementemente. 

A ultima segundo informara-me foi a apresentação de uma folha de pagamento, sem referência sequer de data, ou seja, sem a devida confiabilidade, com erros em valores e etc.

Segundo os professores a luta continuará. Segundo a prefeitura não há nada a fazer. Em ambos os momentos perde a população em geral e a prefeitura parece querer vencer por cansaço.

Minha irmã assim como várias outras mães precisa da creche para deixar meu sobrinho e ir trabalhar. Está tendo dificuldades para isso agora. Minha mãe é professora do município. Só aqui em casa contando os parentes próximos dá cerca de umas 30 pessoas. 

E se cada professor mobilizar sua família aí já vão outros trocentos de votos.  A eleição é já já. 

Entenderam senhores?   


1 de junho de 2014

JORNAL "4 BOCAS", UMA ALTERNATIVA NA PAUTA


Mais uma edição do Jornal "4 Bocas" chega as bancas. O noticioso traz o pensamento crítico e a independência em pautar as informações. Coisa rara em se tratando de um jornal impresso na Imperosa. 

Na capa uma alfinetada daquelas no Prefeito: "Madeira se esquiva de conversar com os professores".  Jornalismo é isso. Deve incomodar sempre, só não deve ser obtuso, ver só um lado. 

comentei outras vezes sobre ser confundido com um "jornalista" e o que acho dessa importante profissão. Releia aqui.  Uma dica: Com a internet bombardeando nossas cabeças temos visto mudanças nos jornais impressos. O tradicional JB pediu arrego e, assim como vários outros, só na versão web agora. A equipe do "4 Bocas" precisa reforçar mais a versão digital.

Me agrada poder chegar na banca e dar de cara com distintas sensibilidades sobre os processos políticos, sobre o que é a ideia de desenvolvimento sustentável, etc. Formar opinião é o que há. Como  diria Nelson Rodrigues: "Toda a unanimidade é burra". 

É o curso de Comunicação Social da UFMA fazendo a diferença na cidade. Turma nova chegando as redações, gente de cabeça arejada, menos preconceituosa e com melhor leitura de mundo. Aos poucos vão dar o tom na esfera jornalística e por para escanteio os t-rex's sem ética que têm por aí. Notadamente na TV vide porta-de-cadeias. 

Vida longa ao 4 bocas. Que venham outros.
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