Roberto Carlos é considerado Rei. Paulo César de Araújo escreveu uma biografia não-autorizada de Roberto Carlos, e por isso sofreu ação judicial por parte do biografado.
Li em pdf "Roberto Carlos, em detalhes". Um amigo enviou via e-mail. Li em dois dias. texto fácil, agradável, interessante. Você acaba se tornando fã do "Rei" por entender seu lado mais humano.
Agora Paulo César está publicado um livro sobre a questão do processo judicial: "O réu e o Rei".
É um livro desabafo de como a assessoria jurídica de Roberto Carlos amando do seu patrão forjou provas, escamoteou e modificou partes do livro para dizer que Paulo César desrespeitou a "honra e respeitabilidade" do cantor. Leia a entrevista completa, em 2 partes, com o escritor aqui e aqui. Se prepare para a ânsia de vomito, é nojento.
Roberto Carlos só demonstra a sua mediocridade. Patetice de quem tem muita grana e quer calar quem não lhe agrada. Porém se olharmos o seu passado podemos até explicar, não justificar, suas atitudes.
No auge da ditadura Roberto preferiu pagar pau pros militares. Nunca contestou, criticou, e nunca entendeu por que outros fizeram isso. Recentemente bancou o comedor de carne, por uma grana que nem precisava. Hipocrisia total.
E quem não lembra do caso do filme "Je Vous Salue", de Jean Luc Godard, proibido pelo então presidente José Sarney. Era uma paródia sobre Maria, mãe de Jesus [muito fraca, por sinal]. A carta que Roberto Carlos mandou ao Sarney dizia: "“Cumprimento Vossa Excelência por impedir a exibição do filme Je Vous
Saue Marie, que não é obra de arte ou expressão cultural que mereça a
liberdade de atingir a tradição religiosa de nosso povo e o sentimento
cristão da humanidade. Deus abençoe vossa Excelência. Roberto Carlos
Braga”.
Nem vou comentar aqui sobre o caso do movimento "Procure Saber", onde o rei na hora que viu a péssima audiência do caso, se fez de rogado, mais ou menos a favor, pusilâmine. Coisa típica sua.
Roberto Carlos é desprezível como ser humano. Mas suas canções permanecerão eternas. E é isso que temos que saber diferenciar. Tenho em mim boas lembranças de momentos onde a trilha sonora era Roberto, e elas comigo para sempre ficarão.
Roberto Carlos, o ser humano, é o rei da mediocridade.
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