14 de julho de 2018
20 de março de 2017
Espetáculo inspirado em Cora Coralina chega esta semana em Imperatriz
7 de abril de 2016
VEREADOR PROF. ADONILSON APOIA O II FESTIVAL DE CULTURA POPULAR
4 de fevereiro de 2011
18 de outubro de 2010
Conferência Municipal de Cultura: Um ano depois e nenhum avanço ainda
Dia 20 de outubro do ano de 2009 foi realizada a II Conferência Municipal de Cultural de Imperatriz e o que deveria ser um marco regulatório das Políticas Públicas de inclusão e participação democrática na esfera cultural, se mostrou na verdade infértil
A Fundação Cultural de Imperatriz apesar de possuir nomes de peso em seu quadro, tais como Lilia Diniz, Zé Geraldo e Zeca Tocantins até agora tem apenas se pautado em eventos casuais do calendário da cidade, portanto, sem avançar nos reais problemas que a esfera cultural necessita, por vezes repetindo a fraquíssima gestão anterior, comandada por Erasmo Dibel.
Convênios sem serem assinados com o MinC por perca dos prazos legais, conflitos internos entre os egos da gestão, falta de recursos e dotação orçamentária e tantos outros problemas parecem emperrar de vez o que no inicio se mostrou competente e promissor. Aos poucos os agentes culturais que fazem à cultura na cidade vão se virando sozinhos, afinal não dá pra esperar por ali.
O Conselho Municipal de Cultura nunca foi empossado e uma das vagas continua ociosa: a de Patrimônio Histórico. O Núcleo de Estudos Afro-Indigenas da UEMA, que no inicio reivindicou a vaga para si pelo visto desistiu até de encaminhar o nome para este fim. Motivo: Segundo a Profa Maristane Rosa, “nunca houve boa vontade do município em encaminhar as coisas”. Muita calma nessa hora.
De resto ficamos todos nós trabalhadores e trabalhadoras da cultura sem perspectivas de mudança qualitativa deste quadro. Onde está nosso Sistema Municipal de Cultura, nosso Museu e Casa de Memória, nossa tradicional Feira de Artes? Ficaram pra trás, re-lembradas apenas nas nossas mentes.
11 de outubro de 2010
DE SONHOS, LETRAS E FOME DE SABER...

Bom dia!
Recebemos a doação do acervo e do mobiliário para a Casa das Artes, e sensibilizados com a luta de alguns moradores do povoado, como Dona Alice e seu José, Dona Silvania e Seu Aloísio, Jakelyne que desde o nove anos de idade cuidava com empenho do pequeno acervo, direcionamos a doação com a certeza de estarmos cumprindo nossa função social de entidade comprometida com a erradicação do analfabetismo e pela democratização do livro.
7 de agosto de 2010
Crise na Fundação Cultural de Imperatriz: Zeca Tocantins faz graves acusações a Lília Diniz
Presidida por Antonio Lucena, a Fundação Cultural de Imperatriz, que até agora tem andando a passos de jabuti nos processos de implementação das políticas culturais na cidade, e que traz nos discursos a preocupação de não repetir a fracassada gestão da FCI do governo anterior, passa por uma crise interna que chega ao público de modo estranho causando indignação em muita gente.
OPINIÃO DO SITE PRAÇA DA CULTURA
Leia a nota de defesa de Lilia Diniz clicando aqui.
25 de julho de 2010
Lilia Diniz afirma: "Fundação Cultural ainda não acertou o passo"

Lilia também faz parte da equipe da Fundação Cultural e de forma bastante autocrítica comentou: “Poucos órgãos gestores conseguiram sair da situação viciada, do modo equivocado de lidar com a produção cultural.”.
“De qualquer modo ainda estamos nos primeiros anos de gestão deste governo, e espero sinceramente, que possamos avançar além do campo da produção de eventos, para deixarmos de modo consolidado políticas públicas que garantam o fomento da cultura para as próximas gerações.” Completou.
Esta semana já está marcada uma reunião com todos os conselheiros do segmento cultural para de alguma forma solicitar a imediata posse dos mesmos, visto que foram eleitos ano passado para desempenhar função correlata ao seu segmento cada. A reunião é puxada pelo Forum Municipal de Cultura, entidade ligada a sociedade civil. O conselho municipal de cultura possui a tarefa de fiscalizar e propor políticas públicas para o município.
"O investimento na cultura em 2009 chegou a mais de um milhão de reais, alguns grupos foram contemplados, entretanto falta ainda avançar para aprovação da Lei que cria o Sistema Municipal de Cultura e o a Lei de Incentivo à cultura, caso contrário ficaremos fora das novas diretrizes traçadas pelo Ministério da Cultura no campo da gestão cultural". Sentencia Lilia. Trabalhadores da cultura uni-vos e olho vivo.
24 de julho de 2010
Entrevista do dançarino Marcelo Granjeiro no site da Praça da Cultura

Conheça a trajetória de vida do artista nesta entrevista concedida a poetisa Lilia Diniz, colaboradorado do site e do jornal Folhão de Açailândia.
Clicke em Praça da Cultura
9 de junho de 2010
Bulcão não agrada muito com sua conversa macia
Por Lília Diniz
Artista de Imperatriz-MA
e do Fórum Permanente de Cultura de Imperatriz
6 de junho de 2010
Fórum Regional de Cultura é realizado em Imperatriz





27 de maio de 2010
Fundação Cultural já teve dias melhores - Veja vídeo
15 de maio de 2010
Lilia Diniz expõe a forma desrespeitosa com que os artistas de Imperatriz são tratados
Não poupei esforços e articulei, junto a Fundação Cultural de Imperatriz e ao Fórum de Cultura, além da minha lista pessoal de e-mails, a mobilização de artistas e produtores culturais da cidade, no intuito de democratizar a participação, haja vista que a Oficina, caiu de pára-quedas na cidade.
Viabilizada pela Secma, o modo como a tal Oficina chegou até nós, é reflexo da gestão desastrada do secretário de cultura do estado. Pautada na falta de diálogo e na centralização das decisões, a gestão é pífia e nos coloca no retrocesso histórico, que, aliás, é marca da oligarquia, que através de um golpe judicial, entregou o Estado a Roseana Sarney, cai bem lembrar o slogan parafraseado: “Maranhão: de volta ao atraso”.
Estive na tal Oficina e fiquei bem animada com a participação de mais de vinte pessoas, muita gente para o pouco tempo de mobilização.
A Oficina, que na verdade, não passou de uma breve passagem de slides, teria sido razoável não fosse a petulância da diretora executiva da Fundação Nacional de Artes (Funarte), a senhora Myriam Lewin.
Senhora da verdade suprema, Myriam Lewin mancha a história de uma instituição que vem contribuindo com a grande mudança no cenário da cultura nacional, a Funarte, ao se dirigir de modo grosseiro a mim, chegando a me deixar constrangida diante das pessoas que ali se encontravam.
Sucede que, mesmo reconhecendo a importância dos 43 editais, dos quais sou divulgadora para minha lista de e-mails, mesmo compreendendo as limitações orçamentárias para contemplar a todos de modo satisfatório, não perco a minha capacidade crítica de entender que este é um ano eleitoral, logo prevalece a distribuição de migalhas aos que sempre receberam migalhas, sem reclamar. Eu reclamei.
Ao abordar sobre os descontos de impostos, do referido edital, para pessoa física que pode chegar a 27%, sob o valor de R$ 17.850,00(dezessete mil oitocentos e cinqüenta reias), a senhora Myriam Lewin, deixou clara a postura de uma elite que não quer a divisão igual de renda, que nós artistas pobres, nordestinos, excluídos, herdeiros das senzalas, tribos indígenas e ciganos, temos que fazer arte por amor e nos conformar em roer o sabugo do milho.
Segundo ela “o critério de ganhar pouco é relativo” e que “se no sul é necessário cem mil para fazer um projeto, aqui nós podemos adequar e fazer com dez”, afinal “a idéia não é ganhar dinheiro”. Quero saber se ela veio, por amor, ministrar a Oficina. Eu só faço arte por amor e preciso muito do dinheiro que ela me propicia, criei três filhos vivendo de arte, para arte, com arte.
Esclareço a esta senhora que artista é trabalhador, que vivemos em um sistema capitalista, e que, se a destinação de recursos para o fomento à cultura do sul e sudeste tem sido maior do que o fomento para as outras regiões, nós não concordamos e nem por isso queremos que eles passem a receber menos, nós queremos é chegar a um nível de igualdade no qual possamos desenvolver nosso potencial artístico e cultural, sem discriminações, protecionismo ou amadorismo.
Lembrei de uma situação que vivi quando adolescente ao denunciar as condições precárias da escola em que estudava e por isso fui suspensa por quinze dias. Isso pesou tanto que não consegui reagir à altura. As lágrimas desciam em enxurrada e um nó me apertou a voz. Felizmente ainda conseguir dizer a ela, e aos presentes, que ela estava me constrangendo e estava muito armada. E que, se fosse para mostrar as armas eu também as tenho, a começar criticando a forma, como a tal Oficina chegou até nós.
Fiquei extremamente constrangida pela forma grosseira como fui tratada, além de ter sido considerada, por ilustre senhora, como “debochada e desinformada”. Quem me conhece um pouco sabe que minha história de vida e ativista cultural tem sido pautada pela responsabilidade e compromisso com a formulação de políticas públicas, não somente para cultura. E compreendo que a política de editais é uma conquista dos artistas organizados contra os apadrinhamentos políticos, as negociatas de balcão e não deve ser vista como favor ou ainda, porque o gestor é bom ou amigo da cultura.
Estou me expondo, eu sei, e não quero passar por coitadinha. Estou denunciando a forma como alguns executivos, que pensam serem donos do poder e do conhecimento absoluto, usam de seus cargos para humilhar, menosprezar e tentar coibir qualquer manifestação de insatisfação. Posturas como esta desmontam toda essência de um trabalho que vem sendo construída por vários trabalhadores do MINC, na perspectiva do diálogo, descentralização, diversidade e respeito às diversas opiniões, exemplo disto foi a larga consulta feita para elaboração do Sistema Nacional de Cultura, do Plano Nacional de Cultura e das mudanças na Lei de Incentivo, da qual me orgulho de ter sido colaboradora.
Pessoas como esta senhora, desqualificam o serviço público e serve de grupos sociais ligados ao poder, nunca a população no geral.
Esta prática antidemocrática e autoritária é a base dos executivos despreparados, descomprometidos, e como dizia Charles Chaplin: toda unanimidade é Burra. Não penso e não sou obrigada a ser conivente com as determinações do governo. Tenho senso crítico e o uso por competência e compromisso com a arte, com a cultura popular, com a dignidade humana e com as políticas públicas.
A tal Oficina não caiu de pára-quedas, como disse no início, caiu foi de tijolada e “acertou bem dicunforça na minha mulêra”, que nem coice de jumenta parida!
E pra não dizer que só reclamei, vai uma poesia pra desengasgar meu gurgrumim.
Não quero que meus versos batam à porta de ninguém. Prefiro que entrem pelas fechaduras lacradas dos ouvidos dormentes Que eles saltem as janelas dos olhos enquanto estes dormem e despertem desejos nos pesadelos das noites em claro Que desçam pelas frestas dos velhos telhados pensamentos e os renovem antes que o inverno das dores de gota em gota afogue a esperança do dia ensolarado Quero meus versos inconvenientes invasores sorrateiros Pela necessidade do susto que nos tira a rotina medíocre dos dias
Lília Diniz é artista, poetisa, membro da Acadêmia Imperatrizese de Letras e do Forum Municipal de Cultura
Lília Diniz é artista, integrante do Forum de Cultura de Imperatriz e membro da Acadêmia Imperatrizese de Letras