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31 de julho de 2017

O desabafo de Zeca Tocantins


Causou muitos comentários a declaração do cantor/compostor Zeca Tocantins, acerca dos frequentadores da praia que não conhecem a produção artística local.

"Você deve tá achando tudo lindo. Já foi ao teatro ? Já leu um livro de um escritor de Imperatriz?  Já ouviu um disco de um dos nossos artistas? NÃO. Então você apenas um grande Filho da Puta". (Zeca Tocantins)

O poeta desabafou pra cima da massa. Eu mesmo também já dei minha declarações polêmicas. Uma delas foi  constatar que quem gosta de música boa é crítico, a galera gosta mesmo é de zueira. (clicke aqui e reveja). 

A bem da verdade a molecada gosta mesmo é de bagaceira. Quem gosta de boa música é crítico e ponto final. A vida como ela é. Sempre foi assim. Os jovens do meu tempo saiam para o Fly Back pra pegar as "minas" e era só. Os de hoje ainda são do mesmo jeito, óbvio. E aí não importa se é música gringa ou nacional. 

Claro, dentro dessa geleia geral sempre haverá espaço para a boa música. O que acontece também é que a maioria das pessoas não tem acesso a elas. Nossas rádios e tv's são o pior que existe em "mais do mesmo" culturalmente falando. Ainda bem que temos a internet para fazer o contra-peso.

Zeca Tocantins, meu caro, essa imagem de "artista incompreendido" não lhe cabe mais. Você é um patrimônio cultural da cidade e suas músicas permanecerão vivas na História como hinos. Nem sempre o grande artista tem o reconhecimento em vida que merece, mas como diria a letra da canção: 

"..e se acaso pintar uma crise de grana faço um show de uma semana lá no Ferreira Gullar.." 

18 de outubro de 2010

Conferência Municipal de Cultura: Um ano depois e nenhum avanço ainda

Dia 20 de outubro do ano de 2009 foi realizada a II Conferência Municipal de Cultural de Imperatriz e o que deveria ser um marco regulatório das Políticas Públicas de inclusão e participação democrática na esfera cultural, se mostrou na verdade infértil

A Fundação Cultural de Imperatriz apesar de possuir nomes de peso em seu quadro, tais como Lilia Diniz, Zé Geraldo e Zeca Tocantins até agora tem apenas se pautado em eventos casuais do calendário da cidade, portanto, sem avançar nos reais problemas que a esfera cultural necessita, por vezes repetindo a fraquíssima gestão anterior, comandada por Erasmo Dibel.

Convênios sem serem assinados com o MinC por perca dos prazos legais, conflitos internos entre os egos da gestão, falta de recursos e dotação orçamentária e tantos outros problemas parecem emperrar de vez o que no inicio se mostrou competente e promissor. Aos poucos os agentes culturais que fazem à cultura na cidade vão se virando sozinhos, afinal não dá pra esperar por ali.

O Conselho Municipal de Cultura nunca foi empossado e uma das vagas continua ociosa: a de Patrimônio Histórico. O Núcleo de Estudos Afro-Indigenas da UEMA, que no inicio reivindicou a vaga para si pelo visto desistiu até de encaminhar o nome para este fim. Motivo: Segundo a Profa Maristane Rosa, “nunca houve boa vontade do município em encaminhar as coisas”. Muita calma nessa hora.

De resto ficamos todos nós trabalhadores e trabalhadoras da cultura sem perspectivas de mudança qualitativa deste quadro. Onde está nosso Sistema Municipal de Cultura, nosso Museu e Casa de Memória, nossa tradicional Feira de Artes? Ficaram pra trás, re-lembradas apenas nas nossas mentes.

7 de agosto de 2010

Crise na Fundação Cultural de Imperatriz: Zeca Tocantins faz graves acusações a Lília Diniz

Do site Praça da Cultura
Presidida por Antonio Lucena, a Fundação Cultural de Imperatriz, que até agora tem andando a passos de jabuti nos processos de implementação das políticas culturais na cidade, e que traz nos discursos a preocupação de não repetir a fracassada gestão da FCI do governo anterior, passa por uma crise interna que chega ao público de modo estranho causando indignação em muita gente.
A problemática vem à tona, através de uma grave acusação feita por Zeca Tocantins, direcionada para a colega de trabalho, a poeta Lília Diniz.
Pelo fato de se tratar de dois artistas respeitados na cidade, por fazerem parte do mesmo governo, ambos chancelados pela Câmara de Vereadores para, juntos com outros coordenadores, pensarem e programarem políticas públicas para a cultura, esta briga interna tem desgastado mais ainda a FCI.
Zeca Tocantins nos últimos dias enviou e-mails ao site da Praça Cultura, denunciando que os companheiros de Fundação Cultural Lília Diniz e Prof. Zé Geraldo são omissos, ausentes e não estão trabalhando, apenas recebendo dos cofres públicos, por último postou em seu ORKUT e na página de recados da poeta a seguinte mensagem “se existe uma Cultura que precisa ser combatida com veemência neste país é a cultura do funcionário público que recebe sem trabalhar. É o caso de Lília Diniz, que recebe do município de Imperatriz como Coordenadora de Cultura e mora em Brasília”.
Procurado pela reportagem da Praça da Cultura para comentar acerca do assunto, Zeca Tocantins foi enfático em repetir o que postou. Sobre a nota feita em nome do Fórum, questionando algumas de suas ações, disse não está preocupado.
Uma acusação muito grave vinda de quem a faz e principalmente para quem a recebe, já que todos nos conhecemos o trabalho e a preocupação de ambos em torno das questões culturais.
Procurada para responder as acusações, Lília Diniz disse não querer comentar o assunto por estar abalada com denúncia, e nos afirmou que todas as suas ações são comunicadas ao presidente e ao prefeito Sebastiao Madeira, através de relatórios de trabalho, e que a “história prova quem faz, o que faz e o que deixa de fazer".
Entendendo a gravidade do assunto, procuramos o presidente da Fundação Cultural, que disse não querer comentar o assunto. O que para nós soa muito estranho. Alguém está errado nessa história que precisa ser apurada.

OPINIÃO DO SITE PRAÇA DA CULTURA
Esperamos sinceramente que estas divergências sejam superadas em nome da cultura de Imperatriz e região. Compreendemos que o inimigo em comum é a falta de vontade política dos gestores em encaminhar as diretrizes necessárias para implementação de políticas públicas para uma gestão cultural transformadora.
Como diz a Socióloga Marilena Chauí, a luta não pode ser entre os trabalhadores, que por ora estão no mesmo barco, mas contra toda a apropriação irracional da cultura, posta como mero entretenimento: superficial e legada a segundo plano.
Leia a nota de defesa de Lilia Diniz clicando aqui.

27 de maio de 2010

Fundação Cultural já teve dias melhores - Veja vídeo

Digam o que disserem sobre a gestão petista a frente da prefeitura de Imperatriz. Deixou a desejar, pisou na bola, errou com os professores. Mas não se pode falar mal da atuação na Fundação Cultural, que proporcionou aos artistas de Imperatriz uma das melhores épocas no que diz respeito a programas de incentivo e auxílio à produção. O contrário aconteceu na gestão posterior. No que diz respeito à esfera cultural, a gestão do senhor Ildon Marques representou um retrocesso para todos os trabalhadores da cultura e demais artistas. O vídeo abaixo foi idealizado pela equipe do então Presidente da Fundação, Gilberto Freire, figura incontestavelmente importantíssima para o movimento cultural da cidade. Atualmente Gilberto reside no Rio de Janeiro, onde está concluindo o seu doutorado na UFRJ e a Fundação Cultural conta com o empresário Lucena Filho como presidente e com quadros de peso da classe artística e técnica local, como Lilia Diniz, Zeca Tocantins e Prof. Zé Geraldo. Infelizmente a nova equipe da FCI ainda não conseguiu mostrar a que veio, pois falta entre tantas outras coisas, a implementação do nosso Sistema Municipal de Cultura. Nem sequer os conselheiros eleitos na ultima Conferência foram empossados. Vamos estar atentos para não deixar que mais uma gestão “pífia” aconteça e a FCI retome o seu papel de vetor da vida artística na cidade.


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