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23 de fevereiro de 2017

"Secretária do Meio Ambiente municipal está nós perseguindo", afirma músico de Imperatriz


"Exigências absurdas, fiscalizações diariamente, uma verdadeira perseguição aos músicos,bares e casas noturnas de Imperatriz, é amigos, triste, lamentável, mais essa é nossa situação hoje." Por meio da rede social o guitarrista da Banda Assalto, Alysson Ferr, denuncia desmandos por parte da Secretária de Meio Ambiente de Imperatriz.

Segundo o músico "como se não bastasse fechar todos os bares da cidade as 02h da manhã, a Prefeitura de Imperatriz reforçou sua fiscalização junto a Secretaria do Meio Ambiente, e cobra agora dos bares e casas noturnas (onde tem música ao vivo) uma licença, licença essa, que custa $10.000 reais, é amigos, DEZ MIL REAIS, é esse valor mesmo. E tem mais, além desse valor "simbólico" o bar, casa noturna, etc.. terá que ter toda uma estrutura de acústica, que de acordo com o tamanho do estabelecimento, custará o dobro ou o triplo do valor da "Licencinha". "

Hoje pela manhã perguntei sobre a questão ao adjunto de comunicação do município Sidney Kamaleão, que informou não está sabendo de nada sobre a suposta taxa para a licença. Me disse ainda que de fato algumas casas noturnas e bares estão sendo orientadas a se adequarem para oferecer música ão vivo aos frequentadores e que iria investigar sobre o caso.

A denuncia do guitarrista precisa se averiguada. Uma gestão que ainda não cumpriu sua agenda com os investimentos em Cultura ( como o Sistema Municipal de Cultura), inviabilizar apresentações artísticas é descabido. 

É preciso saber quem ganha com o boicote a Arte. Quem perde somos todos nós, embrutecidos a cada dia mais. 

22 de junho de 2015

PARA INICIAR BEM A SEMANA VAI UMA SOM DE SERGIO SAMPAIO "BLOCO NA RUA"


Há quem diga que eu dormi de touca Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga Que eu caí do galho e que não vi saída Que eu morri de medo quando o pau quebrou. 

Há quem diga que eu não sei de nada Que eu não sou de nada e não peço desculpas Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira E que Durango Kid quase me pegou 

Eu quero é botar meu bloco na rua Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar, pra dar e vender 

Eu, por mim, queria isso e aquilo Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso 

É disso que eu preciso ou não é nada disso. Eu quero é todo mundo nesse carnaval 

Eu quero é botar meu bloco na rua Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar, pra dar e vender

8 de janeiro de 2015

ESCRITORES DE IMPERATRIZ SE ENCONTRAM PARA DIVULGAR TRABALHOS


Na tarde de ontem foi promovido pelo Imperial Shopping um encontro literário com autores locais. A diversidade de trabalhos provou que nossa cidade também é um celeiro de escritores, poetas e pesquisadores. 

A Ética Editora, uma das mais conhecidas na cidade, venceu recentemente um prêmio na Academia Brasileira de Letras, pela "melhor obra de crítica literária do ano", o livro: "O Ateniense", de Ricardo Leão é um belo trabalho sobre a historiografia literária do Maranhão no século XIX.

Presentes dentre alguns autores: Nayane Brito, que escreveu sobre a trajetória da Rádio Imperatriz, Kalynne Cunha, que escreveu sobre o Teatro local, além de Paulo Maciel, historiador que recentemente publicou uma bela pesquisa sobre as fronteiras da Guerrilha do Araguaia.

De lá desta breve reunião saíram boas ideias para reunir esta e outras pessoas ligados ao fazer literário. Presentes também algum membros da Academia Imperatrizense de Letras como José Ribeiro, autor de " A Corrupção entrava o Brasil" , dentre outras obras. 

Tenho amigos que escrevem muito bem e poderia encampar mais essas fileiras. Em 2015 nós veremos mais.

7 de novembro de 2013

VÁ AO TEATRO VER TV OKAZAJO, MAS NÃO ME CONVIDE


Por esses dias tem rolando uma polêmica sobre “supostos” comentários do Professor Gilberto Freire, acerca do trabalho do grupo de teatro imperatrizense “Okazajo”. 

Segundo um dos integrantes do grupo, Gilberto estaria “denegrindo” e “vulgarizando” em sala de aula o trabalho da Cia. 

Não sei bem até que ponto isso é verdade. A questão tem levantado debates interessantes sobre o teatro e a cultura local em geral. 

Não é a primeira vez que polêmicas em torno do trabalho da Cia Okazajo geram acalouradas discussões. Certa feita Nênem Bragança em uma entrevista ao extinto site Praça da Cultura destilou suas opiniosas contatações e a coisa gerou depois até “nota de repúdio” contra Nênem. Chamaram o cara de machista, homofóbico, etc. 

Eu de minha parte já dei minha opinião sobre o Cia Okazajo (para reler clicke aqui). 

Penso que os integrantes da companhia deveriam não se preocuparem tanto com quem não lhes prestigia. A vida é dura, vivemos em uma sociedade democrática onde todos tem direito a livre divergência. 

Conheci de perto o Professor Gilberto. Sua gestão a frente da Fundação Cultural promoveu bons momentos para a promoção da arte em nossa em cidade. Se ele resmungou alguma coisa, tem o direito de fazê-lo. 

Aliás resmungar é direito constitucional de todos, mas como dizia Millôr Fernandes, é a única coisa que temos certeza que não resolve. 

Não digo que você não deva ter opinião. Mas debater quem faz o melhor teatro, defender posição sobre qual estética artística é mais adequada é jogar preciosos neurônios e minutos fora. Afinal ser “contra” é a única posição possível sobre quem fala besteira, em maior ou menor grau. 

Dito isso creio que é bom ressaltar: o Okazajo não precisa do público intelectual para sobreviver. Sua arte e seu teatro é a mesma patifaria do populacho que estamos acostumados ver no dia a dia. E para o público de Imperatriz está ótimo assim.

23 de outubro de 2012

DIRETOR DE SOS CAEMA REFLETE SOBRE O DESCASO COM A CULTURA EM IMPERATRIZ


Em nossa cidade é flagrante o enorme abismo que existe entre os que tem e os que não tem acesso as artes e bens culturais. Pelo menos metade da população jamais pisou em um cinema/teatro. A TV [via Carminhas e Tufões] se consagra como aceso de mão única ao lazer e o entretenimento com o simples objetivo de distrair. 

O pífio investimento que o município destina a politicas públicas voltadas a cultura, não deixa condições para formação de platéias, artistas e espaços culturais. Ganha a violência que se alimenta da falta de perspectivas. Constroe-se de forma velada um cenário de segregação cultural principalmente quando falamos de bairros como o da Caema. 

Tido como um dos mais violentos da cidade, dificilmente seus moradores tem acesso a experiências com arte. No entanto um prédio onde anexo funcionava uma repartição da Companhia de Águas e Esgotos vem sendo reivindicado por setores ligados a cultura de Imperatriz. E é sobre justamente isso que trata o curta-metragem "SOS Caema", do diretor Antonio Fabricio. O próprio diretor e membro da Fundação Cultural de Imperatriz admite “falta espaços voltados para a cultura”. [Jornal Correio Popular de hoje]. 

Nesta difícil realidade artistas, produtores e movimentos culturais de toda a cidade seguem sobrevivendo sem apoio algum de quem por lei deveria garantir-lhes minimamente condições. Deixa-se de lado a possibilidade de crescimento econômico via turismo e nossas crianças e adolescentes, futuros talentos, são esquecidos e perdidos para a marginalidade do crime. 

Onde estão os museus, centros culturais e afins ? O gato comeu? Exemplo prático e o do pesquisador em arqueologia da região tocantina, Luis Pereira Santiago, que já possui trabalhos reconhecidos até mesmo em instituições de peso como a USP. (clicke aqui para saber mais

A arte através de suas variadas formas de interagir desperta o senso critico, capaz de provocar reflexão a respeito da própria condição humana. Despertando identidades frente as realidades, transformando medo em esperança, deixando o mundo mais próximo de um "agir comunicativo". Condição essencial para resgatar e valorizar  nossa humanidade.
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