30 de maio de 2009

O Aparelho ideológico da Comunicação

Com o intuito de contribuir com o debate a respeito da Conferencia de Comunicação é que resolvi elaborar este texto, dividindo-o em cinco postagens. As ultimas leituras que fiz através da sociologia critica alem do convívio com demais profissionais e estudantes de comunicação deram-me a motivação necessária, inclusive agradeço a duas estudantes de jornalismo aqui da UFMA que com suas inquietações ajudaram-me, a saber, de que forma eu deveria a iniciar esta breve analise que possui mais caráter de demonstrar alguns apontamentos que em hipótese alguma podem ser esquecidos.
Gostaria de ressaltar também que a simplicidade do texto não o faz de modo algum superficial, mas sim de caráter popular. Alem de mostrar uma determinada dimensão pouco vezes colocada em evidencia. Fundamentalmente se quer aqui discutir alternativas de mudanças.
Talvez esteja no aparelho ideológico da comunicação o segredo de existir uma sociedade com tantas contradições e injustiças e não acontecer uma transformação rápida e profunda como era de se esperar. O chamado “quarto poder” parece ser o instrumento mais importante de resistência a mudança e de manutenção da exploração e domínio do homem sobre o homem.

A comunicação constrói a realidade:

Ou seja, uma coisa só passa a existir no momento em que é comunicada. Por exemplo, o genocídio na faixa de gaza ainda nos é informado apenas por que felizmente existe a internet, do contrario nada saberíamos, e, portanto independentemente de quantas crianças morrem vitimas de bombardeio o seu Zé lá da esquina não fica sabendo e pra ele, logo não existe guerra. O lado ruim de tudo isso é que perdemos nesse processo a capacidade de nos indignar por que não obtemos a informação necessária para fazê-lo. Outro exemplo se dá quando determinada emissora resolve graças a somas vultosas em dinheiro ou por ser de propriedade de algum político não esclarecer a população os reais motivos de um determinado problema, por que se caso for noticiada ferirá os interesses individuais e eleitoreiros do político financiandor-proprietario da emissora. Aqui no Maranhão o nível desce ainda mais quando vemos apresentadores de vários programas abertamente defenderem apenas a visão do proprietário particular ou do político dono, escamoteando assim a opinião popular.
A saída para esse problema se dará apenas quando a hegemonia for quebrada, ou seja , quando a população puder ter seus canais de TV , radio, jornais impressos de forma livre e organizada. O poder publico deve facilitar a inclusão de novas rádios comunitários e emissoras de TV que não estejam atreladas apenas ao interesse da lucratividade e do consumismo, por exemplo.
Portanto a comunicação ao construir a realidade não o faz de maneira neutra, asséptica. Ela se faz através de um determinado ponto de vista e sempre com uma dimensão valorativa, sempre embalada com o cheiro de “bem-mal”, de forma maniqueísta, e finalmente montando uma agenda de discussão. As pesquisas mostram que aproximadamente 80% de tudo que as pessoas falam na rua, em casa, no trabalho, etc., são assuntos que foram apresentados pelos meios de comunicação, com isso percebemos que a força da mídia não está apenas no que ela apresenta mais no que ela não apresenta também. Isso significa que pode-se deixar de fora da discussão temas que poderiam a vir incomodar determinados grupos comercias ou governos. Exemplo: Reforma Agrária, descriminalização da maconha etc.

Quem tem a comunicação tem o poder:

Quem detém o meio de comunicação constrói a realidade a partir de seus interesses, justamente para poder se garantir no poder.
Por exemplo, os que detêm a comunicação para poderem estar por cima começam a dizer que vale mais quem fala, quem estuda. São geralmente os donos dos meios de produção que para permanecer sempre com vantagem escondem que os que trabalham são os que produzem as riquezas e chegam até mesmo a definir os outros como sendo menos importantes, mais ignorantes, menos honestos e, portanto ate piores. Um exemplo são os programas policiais aqui de Imperatriz, neles as pessoas mais pobres são sempre colocadas como inferiores e que, portanto só poderiam aparecer em programas policiais, ao contrario das colunas sociais, onde o empresário ao dar uma festa de 15 anos para filha no valor de 300,00 reais é visto como superior melhor, mais bonito etc.
No fundo, tudo isso é feito para manter toda a população pobre e trabalhadora dominada ate na alma, pois quando alguém já se considera inferior, nunca vai questionar os de cima. Quando alguém está convencido de que vale menos ou não presta nunca vai procurar crescer, procurar seus direitos. É isso que querem os que se aproveitam dos debaixo.
No Maranhão, assim como em todo resto do Brasil, a comunicação está nas mãos de pouquíssimas pessoas. Digo os meios de comunicação de massa, como a Rede Globo por exemplo. Alem disso verificamos que:
a) Se o capital não pode possuir o meio ele controla o conteúdo. As noticias, os filmes, os enlatados para a TV vêem em grande parte de fora.
b) Se não tem o meio e nem o conteúdo, controla-se a divulgação e distribuição desse conteúdo. As agencias de noticias, as distribuidoras de filmes e material de comunicação possuem grande controle. Alem da publicidade e propaganda que só favorecem os meios que estiverem de acordo com sua filosofia.
Com certeza há mais elementos que poderia ser incorporados a essa analise e talvez alguém ache isso tudo aqui um tanto quanto incompleto. Mas não existem assuntos discutidos que são terminados e completos, tudo ainda está por ser finalizado, meu objetivo é delinear alguns tópicos com palavras claras e simples, dizendo o que em geral não se diz, pensando sempre nos grupos de ação, constituídos por pessoas simples, de boa vontade, comprometidos com a maioria do povo maranhense. O que não se pode deixar de perceber é o caráter controlador que temos atualmente da mídia. Tanto de fora, quanto de dentro, e talvez alguém ache que diante dessas situações não exista saída.
A resposta é: existe!
Discutiremos isso adiante, por hora gostaria de discorrer sobre as noticias e suas belas mentiras.

Noticias: A mídia como a gente vê e a mídia como ela realmente é

É característico dos menos esclarecidos confiarem em tudo aquilo que é dito no radio e televisão ou lido no jornal. Ate mesmo entre os mais “estudados” e nos meios até acadêmicos se preserva uma cultura de acreditar no noticiário oficial, é preciso, pois, um cuidado enorme e um espírito critico muito aguçado para não se deixar envolver pelas falsas noticias. A preservação da liberdade do sujeito também passa pela forma com que ela se comporta em relação a noticia.
Vejamos alguns pontos:
-- A grande maioria acha ser verdadeira tudo aquilo que é dito no jornal. É uma minoria que se coloca com uma visão mais critica.
--Criticar e julgar pressupõe saber ouvir os dois lados. As pessoas ingênuas por não poderem ter como criticar acabam servindo de massa de manobra.
Com exemplo gostaria de expor um caso recente: em uma passeata que fizemos recentemente em luta pela AUTONOMIA da UEMA os meios de comunicação por lá estiveram, fizeram a cobertura, e nos em nossas falas tentávamos deixar bem às claras os reais motivos do ato. Ao assistir o primeiro noticiário de uma conhecida emissora, esta dizia que os alunos da UEMA reclamavam por falta de “aulas” e outro noticioso dizia que nós reivindicávamos um restaurante universitário. Ainda num terceiro jornal se dizia que estávamos em estado de greve. Pelo visto não sabiam sequer do que falávamos os chamados jornalistas, e o governo em resposta disse não saber de nada do que estava acontecendo.
Claro que em uma manifestação dessa natureza aparecem vários aspectos, o problema é a forma com que é jogado no noticiário, de forma errônea, conturbada, e ainda como sendo um transtorno a sociedade um bando de alunos baderneiros que mais faziam barulho do que realmente estudar. Pelo visto tudo aquilo que tem um caráter mais contestador é colocado em segundo plano pelas emissoras, fica sempre o lado mais “folclórico” da coisa, mais exótico, do que verdadeiramente a essência da coisa. Alem disso uma matéria de duas horas é condensada em 120 segundos e aí quem decide o que vai ou não pro ar? São eles, segundo seus interesses ou nós que fazemos a noticia? È o chamado mecanismo da seleção.
Nada foi dito sobre o fato de que uma Universidade deve gerir seus próprios recursos, que o governo estadual não gosta da UEMA, pois existem vários financiamentos desviados etc. etc.etc.etc.
Alem disso temos outro fato estarrecedor: o mecanismo da combinação. Este consiste em colocar duas coisas que não tem nada a ver juntas, e pelo fato de estarem juntas as pessoas vão pensar que se relacionam. É o caso de terem colocado nossa matéria junto com uma de briga de bar, e de tanto fazerem isso acabam controlando a opinião publica para verem de forma negativa qualquer tipo de manifestação de estudantes. Outro fato ridículo: o camarada que apresenta o jornal tece comentários, geralmente expondo os pontos de vista do governo Estadual, como se este respondesse: tudo bem, não precisam se preocupar é só mais um transtorno que vai passar. O mesmo fazem quando noticiam qualquer coisa acerca das ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST.

Soluções: Por uma comunicação alternativa.

Ninguém consegue dominar todo mundo o tempo todo, nem mentir todo o tempo. Todas as discussões e processos são criados historicamente, isso abre precedentes sem igual no rumo das coisas. A realidade e suas contradições permitem que a própria relativização das categorias e pensamentos aconteça, mesmo que se faça de tudo para evitar, “o novo sempre vem”. A comunicação como um dos direitos do ser humano e a consciência dessa relatividade histórica é a condição essencial para qualquer perspectiva de mudança, aliadas sempre a um pensamento radical, livre, no sentido de radicalidade enquanto busca da “raiz” do problema.
Direito a comunicação significa não só a liberdade de se mudar o canal de TV, mas principalmente o direito de ouvir a própria voz, escrever seu pensamento, ter, portanto uma comunicação ativa e não apenas passiva.
Para isso temos que começar desde já a educar nossas crianças a serem sujeitos da comunicação, e não apenas autômatos, robôs incapazes de ler sequer a realidade. E possibilitar cada vez mais nosso povo de ter acesso aos instrumentos de comunicação social, para que escreva, fale, transmita seja ativo na busca de um mundo melhor. O exercício critico da comunicação deve ser uma busca constante, o dialogo com a realidade possibilita sujeitos mais conscientes, mais “antenados”, menos alienados, sabedores de sua condição e da forma melhor de poder mudá-la.
Reiteramos, portanto como imprescindível:
a) A necessidade de quebra imediata do monopólio nas concessões das transmissoras de radio e televisão.
b) A necessidade imediata de subsidiar mecanismos de rádios-comunitarias em diversas comunidades.
c) Constituição de núcleos propagadores do audiovisual que visem à população. Seja na parte documental, seja na parte ficcional.
d) Contra o projeto do senador Azeredo (PSDB-MG) que quer criminalizar os usuários da internet.
e) Enfim...
Enfim, no decorrer das discussões outras propostas deverão aparecer por ora tomo estas como iniciais e esperamos que a partir desse artigo novos debates sejam abertos.

29 de maio de 2009

Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu...?





II Simpósio de Políticas Publicas DCE/UEMA reacende o papel do movimento estudantil nas discussões dentro da sociedade.


Finalmente depois de certo tempo até sem nada postar nesse blog devido às constantes correrias pra organizar o evento, é que agora forneço um rápido balanço da dimensão real que foi o SIMPPA (Simpósio de Políticas Publicas e Ambientais) realizado entre os dias 18 a 23 de maio. Segue em anexo algumas fotos que sem duvida ficarão na historia do movimento estudantil da cidade de Imperatriz.
Graças a uma boa articulação entre os CA’s e o DCE, Gestão: Os sonhos não envelhecem, foi possível construir ao longo do inicio do ano, até o dia do Simppa, uma programação ampla, tanto na parte cultural quanto acadêmica e até mesmo política.
O projeto foi idealizado pelos próprios estudantes que batalharam firme na articulação de cada espaço dentro do evento. Fica também aqui registrado o apoio da direção de centro que dentro de suas possibilidades apoiou de forma total e irrestrita a comissão organizadora.
E, claro, como era de se esperar, um evento dessa natureza pressupõe muito tempo e esforços por vezes quase que sobre-humanos. Pedimos desculpas pelos eventuais atrasos em uma ou outra parte da programação, não obstante, seguimos a risca o cronograma e tentamos na medida do possível melhorá-la ainda mais.
Devido à conturbada conjuntura política no Estado, não nos foi permitido nenhum recurso do mesmo, o que nos forçou a captar recursos pra tudo, ate mesmo pra por na água nas caixas d’água da UEMA.
O mais importante: a certeza de que nunca estivemos tão fortes e articulados. Depois do ato publico realizado na sexta-feira, em prol da redução do valor das passagens de ônibus, percebemos a real necessidade de aprofundar cada vez mais o debate sobre as Políticas Publicas de verdade para a Educação, sociedade e o meio ambiente. De fato conseguimos cumprir por hora nossas perspectivas enquanto estudantes de uma Universidade Publica. Mas, a luta continua, caberá as novas lideranças (surgidas inclusive dentro do Simpósio) tocar o barco pra frente.
Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu aqui está presente o movimento estudantil.

28 de maio de 2009

Audiência na Câmara acentua os desafios para a Confecom

Audiência na Câmara acentua os desafios para a Confecom

Realizada hoje pela manhã a audiência publica na Câmara dos vereadores que permitiu conhecer os rumos que as discussões terão na Conferencia de Comunicação em Imperatriz.
A etapa regional promete acentuar de forma interessante assuntos importantíssimos para se melhorar e proporcionar acessos mais democráticos aos Meios de Comunicação de massa. Por lá estiveram, além da Comissão organizadora da Confecom regional e dos vereadores, diversas entidades estudantis, eclesiásticas e claro, da comunidade acadêmica do curso de Comunicação Social da UFMA, bem como os profissionais da área de jornalismo.
Sem duvida o debate acerca dos mecanismos utilizados para o fazer democrático na Comunicação deverá incomodar ainda bastante os ditos profissionais da área que não se esforçarem para melhorar o nível de seus programas ou até mesmo se reciclarem intelectualmente (sic). Os estudantes parecem realmente estar dispostos ir a fundo ao debate por mais democracia na mídia, além de criar novos espaços e paradguimas jornalísticos.
Ficam aqui registrados momentos desagradáveis no calor do debate como a falta de conhecimento do Vereador Zé do Creia, que demonstrou total ignorância nos temas tratados. Sem dúvida este se elege só uma vez se depender da classe jornalística de nossa cidade.
Outro fator negativo foi a falta de compostura do Vereador e presidente da mesa Rildo Amaral, que se dirigiu de forma infeliz a um dos debatedores da mesa, o produtor cinematográfico Alexandre Almeida. O nobre vereador mandou que este se “recolhesse a sua insignificância”, e afirmou que não daria o direito de resposta solicitado. A plenária imediatamente manifestou-se, solicitando ao mesmo que desse direito a fala, já que Almeida havia sido citado em diversas falas anteriores.
Os pontos positivos ficam por conta das perspectivas que o diálogo proporcionou aos estudantes e profissionais da área, que se comprometeram a participar ativamente das reuniões preparatórias para a I Conferencia a ser realizada em junho. As reuniões acontecem sempre ás quartas, as 17:00, na UFMA.

26 de maio de 2009

Audiência sobre comunicação ocorrerá nesta quinta


Nesta quinta-feira, dia vinte e oito (28), a Câmara Municipal dos Vereadores de Imperatriz realizará audiência pública às nove horas da manhã, tendo em sua pauta o tema Comunicação e Democracia.

A pauta foi solicitada pela comissão organizadora da Conferência de Comunicação da Região Tocantina, que está prevista para o final do mês de agosto e pretende discutir as políticas governamentais para o setor midiático.

Segundo um dos organizadores da Conferência, o jornalista e professor da Universidade Federal do Maranhão, Ed Wilson Araújo, o objetivo da audiência é inserir o parlamento e a sociedade nos debates e na preparação da I Conferência de Comunicação da região.

A mesa da audiência será composta por entidades de vários setores sociais. Estarão presentes o presidente da Associação de Imprensa da Região Tocantina, Ozias Pânfilo, o secretário de Comunicação da Prefeitura de Imperatriz, Elson Araújo, o representante da Casa da Artes,- Alexandre Almeida, o historiador Adalberto Franklin e os jornalistas Domingos Cezar e Ed Wilson Araújo.

Para Ed Wilson Araújo, a composição da mesa vai possibilitar um debate plural, pois serão apresentadas diferentes concepções sobre Comunicação e Democracia.

O Centro Acadêmico de Comunicação Social da UFMA está mobilizando os alunos do curso para uma caminhada no dia da audiência. A concentração está marcada para quinta-feira às oito e meia da manhã no Campus da universidade, de onde os alunos seguirão para a Câmara Municipal.
Lembramos que a audiência pública e a conferência são abertas a toda comunidade.
Para maiores informações e contatos com a organização da Conferência acesse o site www.proconferencia.com.br.

by: Juliana Carvalho, Talita Bessa, Elicleia Claricia e Nayane Brito.

22 de maio de 2009

Companheiros(as):
Devido ao intenço corre-corre do evento da qual estou ajudando a organizar (II Simposio de Polticas Publicas), ficarei alguns dias sem atualizar o blog, mas semana que vem eu volto.
ate ala

15 de maio de 2009

Reitoria da UEFS Ocupada!!!

Acaba de ser ocupada na manhã dessa Quinta - Feira a sede da Reitoria da Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS)por dezenas de estudantes principalmente bolsistas, com participação ativa do DCE.

A principal pauta é o atraso no pagamento das bolsas, alguns desde janeiro, o valor, número reduzido, política de assistência estudantil na Universidade, os cortes que o governo estadual implementou no orçamento para a educação que está um caos no estado e a revogação do Decreto 7176/97 que retira a autonomia das Universidades estaduais!

Acontece nessa tarde uma assembléia para definir os rumos do movimento mas a intenção é até o dia de amanhã conseguir paralizar todo o setor administrativo da Universidade e manter a mobilização até a vitória do movimento!

Em breve mais informes!

12 de maio de 2009

Em Defesa da Universidade Publica e de Qualidade, o DCE-JM convoca todos e todas, para se concentrarem na entrada, a partir das 08h00min, dia 13 de maio, quarta-feira.

- Biblioteca sucateada, acervo bibliográfico defasado.

- O governo bloqueou todos os recursos financeiros. A UEMA não possui Autonomia.

- Bolsas de Pesquisa atrasadas.

- Todas as ajudas de custo para viagens, congressos e palestrantes canceladas.

Vamos a Luta!
Diante de tantas mazelas, faz-se necessário a mobilização estudantil para transformar esta realidade.

Crise na Assarti

caros amigos recebi isso pelo e-mail hoje e tou repassando pra conhecimento!


Crise na Assarti

A Assarti – Associação Artística de Imperatriz passa por uma crise interna desde o ano passado. As reclamações dos associados e usuários do Teatro Ferreira Gullar (artistas e escolas) não poupam as críticas quanto a falta de transparência por parte do atual presidente, o maestro Geovani Pietrinne, que acumula ainda a função de coordenador da Fundação Cultural de Imperatriz, o que tem causado questionamentos por parte dos associados mais antigos. Outra reclamação é a falta de critérios iguais para a utilização do Teatro. Para alguns é de graça, para outros a pauta é mais cara que a de grandes teatros de algumas capitais.

Ano passado a crise foi a imprensa, artistas em protesto jogaram tinta nas paredes do teatro, mas ao que parece o maestro conseguiu retirar o foco da opinião pública com “maestria”, mas ao que parece a crise vem rolando até o momento, pois uma mobilização está sendo feita pelos associados. Há fortes indícios e boatos de desvios de recursos da Associação, pois ao que me chegou o presidente é autoritário, centralizador e não presta contas com a devida clareza desde que foi empossado.

Espero que os associados tenham clareza da real importância do teatro e da Assarti para a cidade de Imperatriz, afinal ambos já são patrimônios do povo da região tocantina.

Ultraje na África do Sul

Na última semana uma menina de 3 anos de idade na África do Sul foi espancada e violada. Ainda está viva. O homem responsável foi libertado da cadeia ontem. Anda solto nas ruas. O Governo planeia fechar a unidade da proteção da criança (CPU) e esta é uma petição contra esse plano. Esta é uma petição muito importante.
É uma parte essencial do sistema da justiça para as crianças. Você pode já ter ouvido que há um mito em África do Sul segundo o qual ter sexo com uma virgem curará a SIDA. Quanto mais nova for a Virgem, mais potente é a cura.
Isto conduziu a uma epidemia de violações por homens infectados, infectando assim crianças inocentes. Muitas morreram nestas violações cruéis. Recentemente na cidade do Cabo, um bebé de 9 meses foi violado por 6 homens.

A situação do abuso de criança está a alcançar agora proporções catastróficas.

8 de maio de 2009

IMPORTANTE: O nome da gripe é Smithfield Foods -


É a doença originada do agronegócio internacional
Eu sempre insisto aqui neste blog que o nome que se dá a coisas, objetos, projetos, episódios e até a doenças é muito importante.

Vejam o caso dessa epidemia mundial de gripe viral. Estão chamando-a – de forma imprópria – de gripe suína. Nada mais ideológico. Nada mais acobertador da verdade.

O vírus dessa gripe se originou da combinação de múltiplos pedaços de ADN humanos, aviários e suínos. O resultado é um vírus oportunista que acomete animais imunodeprimidos, preferencialmente porcos criados comercialmente em situações inadequadas, não-naturais, intensivas, massivas, fruto de cruzamentos clonados e que se alimentam de rações de origem transgênica, vítimas de cargas extraordinárias de antibióticos, drogas do crescimento e bombas químicas visando a precocidade e o anabolismo animal.

Especulações científicas indicam que o vírus dessa gripe teve origem nas Granjas Carroll, no Estado mexicano de Vera Cruz. A granja de suínos pertence ao poderoso grupo norte-americano Smithfield Foods, cuja sede mundial fica no Estado de Virgínia (EUA).

A Smithfield Foods detém as marcas de alimentos industriais como Butterball, Farmland, John Morrell, Armour (que já teve frigorífico no RS e na Argentina), e Patrick Cudahy. Trata-se da maior empresa de clonagem e criação de suínos do mundo, com filiais em toda a América do Norte, na Europa e China.

Deste jeito, pode-se ver que não é possível continuar chamando a gripe de “suína”, pois trata-se de um vírus oportunista que apenas valeu-se de condições biológicas ótimas – propiciadas pela grande indústria de fármacos, de engenharia biogenética, dos oligopólios de alimentos e seus satélites de grãos e sementes. Todos esses setores contribuiram com uma parcela para criar essa pandemia mundial de gripe viral.

O nome da gripe, portanto, não é “suína”. O nome da gripe é: “gripe do agronegócio internacional” – que precisa responder judicialmente o quanto antes – urgentemente – pela sua ganância e irresponsabilidade com a saúde pública mundial.

Leia o dossiê sobre a transnacional http://www.foodandwaterwatch.org/food/factoryfarms/dairy-and-meat-factories/SmithfieldJan08.pdf (em inglês).

6 de maio de 2009

CNPC aprova regimento da II Conferência Nacional de Cultura que se realizará em março de 2010

Segue em anexo a apresentação da II Conferência Nacional de Cultura (CNC), diretrizes do Plano Nacional de Cultura e extrato da I CNC, ocorrida em 2005. As conferências municipais terão início somente após a publicação, no Diário Oficial da União, do decreto a ser assinado pelo presidente Lula, o que deve acontecer nos próximos dias. Todas as informações referentes a convocatória da II CNC, bem como a íntegra do regimento interno, estarão disponíveis no site do Ministério da Cultura www.cultura.gov.br . Acompanhe!

O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) aprovou no último dia 14 de abril, em reunião extraordinária ocorrida em Brasília, o regimento interno da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), que se realizará de 11 a 14 de março de 2010, na capital federal.

Os municípios terão até 30 de setembro para realizarem as suas conferências municipais e/ou intermunicipais e os estados têm prazo até 15 de dezembro para promoverem as conferências no âmbito estadual.

A conferência terá a coordenação da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC) e contará com apoio de uma Comissão Organizadora Nacional e um Comitê Executivo, que serão instituídos e terão como membros representantes das secretarias e vinculadas do MinC, CNPC, órgãos e instituições parceiros convidados.

Os principais temas a serem desenvolvidos estão apoiados em cinco eixos:

Produção Simbólica e Diversidade Cultural, focado na produção de arte, promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação;
Cultura, Cidade e Cidadania, voltado às cidades como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais;
Cultura e Desenvolvimento Sustentável, que discutirá a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento;
Cultura e Economia Criativa, que abordará a economia como estratégia de desenvolvimento; e
Gestão e Institucionalidade da Cultura, que visa o fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura.
Mais informações, entre em contato pelo e-mail conferencia.nacional@cultura.gov.br
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial