22 de maio de 2014

X-MEN: DIAS DE UM PASSADO NÃO TÃO DISTANTE PRA MIM

 
Já se vão cerca de 25 anos que li a primeira história/saga da trupe mutante.  Desenhada pelo monstruoso John Byrne e arte finalizada por Terry Austin, a hq trazia a participação da também fantástica Tropa Alfa. De lá pra cá vi um desfile de grandes talentos do mundo quadrínhisco tais como Cris Claremont, Jonh Romita Jr, Mark Silvestri  trabalhar com os X-Men. Entre eles Grant Morrison.

As sagas da "Fenix Negra", "Inferno" e claro, "Dias de um futuro esquecido" , que agora virou hit movie e estreia em quase todo os cinemas brazucas, fizeram minha cabeça naqueles idos de inicio dos anos 90.

Havia um clima diferente em ler aquelas historietas. Não era só por diversão e entretenimento. Os gibis que eram na época publicados no Brasil pela Editora Abril traziam um sentido existencial, algo que excepcionalmente me ajudaria a moldar a personalidade e o gosto pela leitura. Vale relembrar também a "Seção de Cartas" que sempre trazia "novidades" e esclarecimentos sobre o mundo das hq's.

Ainda não vi o novo filme. "Dias de um futuro esquecido" pulsa em minha memória na versão que li. Só posso garantir que o melhor dos X-Men esta ali e nem me surpreendo muito se a versão do cinema decepcionar. De qualquer forma vai ser ótimo ver como uma espécie de remake. Recordar é viver.

Parei de ler os X-Men há uns dez anos. Não sei mais como ficou a vida da turma do Professor Xavier, nem o que andam fazendo. Deixo pras novas gerações essa análise. Porém dou um conselho: se você quiser saber em essência como se faz um bom roteiro de ficção terás que ler as sagas que comentei acima. O cinema deve muito mais do que se imagina aos hq's. Em todos os gêneros e estilos.
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