21 de maio de 2014

EDUCAÇÃO, A ETERNA DESVALORIZAÇÃO DO PROFESSOR


É muito incomum ouvir da boca de qualquer estudante o interesse em ser professor. Mesmo nos cursos de nível superior, boa parte dos graduandos nas licenciaturas país a fora manifestam descontentamento com a ideia de ir para sala de aula. E os motivos do porquê isso acontece não são nenhum mistério.

Falta de um plano de carreiras, falta de um atrativo salarial, falta de estrutura adequada e tantas outras "faltas" destroçaram a vocação docente no Brasil. Os governos seguem fazendo mirabolantes quadros de análise para melhorar a situação e se esquecem de algo que é relativamente simples.

"Ah, mas isto custaria muito dinheiro aos cofres públicos", diriam alguns. Sim, custaria, mas custaria bem menos do que gastos em elefantes brancos via copa do mundo ou pagamento de agiotagem financeira, a famosa divida interna ou o superavit primário, pagamento feito a bancos que lucram biliões todo ano.

Ainda temos que enfrentar a cultura que se criou com a falta de valorização dos professores. Professor é visto pela sociedade muitas vezes como um coitadinho, um perdedor, ou mesmo um lunático. Um país onde seus jovens mal lêem dois livros por ano e que  retratam isso reproduzindo na violência cotidiana aos seus emissários do conhecimento. 

A professora espancada por pais de alunos em uma escola do ensino básico em Imperatriz é um quadro negro e horroroso que herdamos por tantos anos jogando nossos jovens no abismo do analfabetismo funcional. Ao professor resta apenas resignar-se.

E o Brasil segue entre os últimos no mundo com índices de nível educacional sub-humanos.        
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