5 de maio de 2010

Estudantes da UEMA/ Imperatriz realizam ato em favor dos trabalhadores: Greve já dura 40 dias !

Quarta-feira, estudantes da UEMA de Imperatriz, reuniram-se no auditório da Instituição para discutir apoio à greve dos servidores da IES. Além de estudantes a reunião também contou com a presença de alguns servidores e professores, ao qual totalizava cerca de 70 presentes.Na reunião foram tratados diversos assuntos referentes à greve geral e deliberadas várias ações em apoio aos servidores. Entre elas esteve a realização de um ato em frente a UEMA/CESI já após a reunião, no qual foram colocados cadeiras, motos, cones e faixas para interditar a rua no trecho em frente a UEMA.

A polícia esteve presente em tempo record, mas desta vez, apenas para dar suporte e a mídia também esteve fazendo a cobertura do ato.Mas, a deliberação maior foi o total apoio a greve e a realização de uma nova reunião na próxima terça-feira (11) às 15:00 no auditório para debater os caminhos da greve.A Universidade Estadual do Maranhão encontra-se em greve há cerca de 40 dias porque os servidores estão há 20 anos em busca do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) da categoria e todos os demais segmentos estão solidários à causa dos mesmos.

A governadora Roseana Sarney resiste em assinar o plano e na última manifestação dos estudantes em prol da greve, quando ela estava a inaugurar a Reforma do Estádio Frei Epifânio, policiais numa atitude de extrema covardia usaram Spray de pimenta contra os estudantes e dois servidores IDOSOS no momento em que sentaram ao chão para manifestar, além de impedir os mesmos de entrar no estádio para assistir a solenidade, que era aberta ao público. E em São Luís as negociações esquentam e apesar da declaração do Secretário da Fazenda do Estado de que o problema não é financeiro, e sim de vontade política, a nossa governadora repressora insiste em sua covarde batalha contra os direitos dos trabalhadores.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Sou estudante da UEMA, apoio a reinvidicação dos servidores, porém como a filhinha do papai não quer assinar o PCCS, não seria mais justo com a parte mais lesada(estudantes) resolver isso no âmbito judicial (STF) ao invês de proibir nossas aulas?????

Anônimo disse...

Na minha opinião, acho que não. Acredito que a influência da família Sarney por lá é grande e, talvez, resultasse em mais revolta dos técnicos-administrativos.