27 de setembro de 2019

X-Men: Os mutantes lutavam contra o preconceito


Sexta feira. Hoje tem projeto Som & Arte na Praça da Cultura. Música ao vivo, artesanato, comidas típicas e um climão de Feira de Arte no ar.

E hoje é dia da nossa News Leen. Texto enxuto sem firula, sem pretensões, fora bater um papo. 

Imperatriz pode mais. Sempre mais. "A terra do Frei"  como é carinhosamente apelidada vem precisando de uma nova roupagem a muito tempo. Precisa renovar seus comandantes, por gente  que seja daqui, com vínculos daqui. Do contrário sofrerá sempre com a falta de oportunidades e a violência.

E falando em violências. Nossas super heroínas da semana foram duas: a fofa Agatha, vestida de Mulher Maravilha e infelizmente morta, assassinada pela política insana e assassina do governo do Rio.

Teve também  Greta, poderosa, encarando supervilões de gibi lá na ONU. Gente que essa semana, aliás, apanhou bem: Trump, Johnson, Bolsonaro. 

Ultra direita extremista só se lascou essa semana. 

O que me faz lembrar de outros vilões e super heroínas que marcaram minha vida. 

Corria o ano de 1989. Eu passava todo dia voltando da Escola ali pela Getúlio Vargas, entre Coriolano e Sousa Lima, onde funcionava a Dimapi, local que vendia gibis e publicações  variadas.  

Juntava as moedas pra comprar Homem Aranha mas naquele fim de tarde  eu resolvi enveredar por uma edição da "Super Aventuras Marvel". Na capa um time de personagens completamente estranhos na época pra mim: eram os X-Men e a Tropa Alfa.

Dois times , duas equipes , de personagens vítimas de preconceito por terem nascido diferentes. Aquilo mexeu completamente com a minha cabeça.  E logo estava devorando as estórias desenhadas pelas lendas Jhon Byrne/Terry Austin com roteiro de Chris Claremont, um mestre genial. 

Os mutantes lutavam contra o preconceito. Contra supostos "cidadãos de bem" , que se vestiam como fazendeiros e advogados que queriam higienizar e dominar a sociedade através da violência e do armamentismo.

E tinha a Kitty Pryde, jovem mutante com quatorze anos. Quase a minha idade. Irrestivel do ponto de vista de personalidade e estética pra fans de hq's. Foi paixão a primeira vista pelos X-Men. 

Tenho 30, TRINTA ANOS anos lendo esses heróis. No século 21, o período escrito por Grant Morrison é fenomenal. Reposicionou o time da tradicional dicotomia Martin Luther King - Malcolm X (Charles Xavier - Magneto), os mutantes como uma minoria perseguida e odiada, para outro "nós contra eles" - os jovens contra os adultos.

Fazia e faz sentido. Olha a ONU essa semana. Olha o mundo.

Volto a ler dependendo de quem escreve, como sempre faço, quando se trata desses personagens corporativos. Agora volto a ler com prazer, o milionésimo reboot, este épico, seco, hard sci-fi, escrito por Jonathan Hickman, sobre o triunfo inevitável das máquinas sobre nós, e o que fazer a respeito.

Tem em inglês, pra comprar em versão digital, no Comixology.com. São duas séries de seis capítulos, chamam-se Powers of X e House of X. Depois virão títulos novos.

Leia, leia e não te arrependerás. Se tiver filha adolescente, experimenta, compra, apresenta, sugere a leitura. Ela também é mutante.

Você sabe que a ação contra o aquecimento global está sendo liderado pelas meninas, certo?

E mostre essa turma de jovens, pros jovens que você conhece. Um time diverso, internacional, como os X-Men. Tem até uma brasileira, e baianinha, a Catarina!

Como a minha, a nova geração também precisa de heróis, e heroínas.

Ps: se você tiver interesse te passo as dicas com as melhores sagas e épocas dos Mutantes. Manda um "oi" aí. 

Tem coisa boa , mas tem tanta coisa ruim que o garimpo é bem trabalhoso.Vai por mim e leia as fases que recomendo.

TÁ ROLANDO UM CLIMA

Chegamos ao fim da era do óleo, pergunta a NBC?

Uma viagem de dois mil quilômetros pela Amazônia, pelo Tom Philips do Guardian.

E conheça as jovens que lideram a luta contra o aquecimento global no Brasil. 

VOCÊ PODE SALVAR VIDAS

Seja uma heroína, como a Kitty Pryde, a Capitã Marvel e a Mulher Maravilha.

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