26 de outubro de 2016

QUEM TEM MEDO DA UEMASUL ?


Em um recente artigo, escrito e publicado nos jornais locais pelo ex-diretor da UEMA de Imperatriz, o Prof. Expedito Barroso, admoesta o grande salto adiante na Educação Superior Pública Estadual no Sul do Maranhão, materializado in legis na criação da Uemasul.

É o que  precisamos no momento.  Uma instituição que produza “intelligentsia”, que perceba a necessidade de demandas para melhor aproveitamento do potencial de nossa região.
O decreto do Governador Flavio Dino será encaminhado para a Assembléia Legislativa do Maranhão e deverá ser apreciado positivamente por ampla maioria.  Porém, forças obscuras parecem tramar pela anulação do projeto.

Mas afinal de contas, há quem interessa a derrota do projeto? Quem tem medo da UEMASUL?

Recentemente fez uso da tribuna na assembléia o deputado Cesar Pires. Se pronunciando contrária a idéia da criação de uma nova instituição de ensino superior. Logo ele, ex - reitor da UEMA que nunca proferiu uma palavra em defesa do sucateamento da universidade na época da gestão de Roseana Sarney.

Mas, o que saltou aos olhos como uma espécie de sinal vermelho foi a nota publicada pelo atual reitor da UEMA, o Prof. Gustavo da Costa.

Gustavão, como é mais conhecido entre muros na UEMA, diz na nota ter “recebido com surpresa” a informação sobre a criação da nova instituição, que nascerá do desmembramento da atual universidade.  Ora bolas, uma luta de anos e anos a fio desta região por mais autonomia e descentralização dos investimentos, e o atual reitor se faz de rogado. Que estranho!
Todos sabemos que  setor educacional no nível superior, ganharia mais celeridade, já que não dependeria de uma administração fora da região, diminuindo assim a burocracia estatal e de acesso ao ensino superior.

Infelizmente UEMA e UFMA não podem ter essa AUTONOMIA. Urge a formação de mais doutores e mestres que possibilitaria um retorno científico para o estudo de questões proeminentes e característicos dessa região, do sul do Maranhão e que são proeminentes de todo o Estado, como: as florestas enérgicas, hidrelétricas, assentamentos, questões da produtividade para agricultura familiar, da saúde, do extrativismo, das questões do turismo, da siderurgia e da celulose.

Essa luta vai para além dos muros da universidade.  Construir a UEMASUL  é estar sintonizado com os anseios da sociedade em termos de tecnologia, desenvolvimento e preservação dos recursos naturais, flora e fauna.

“A historia é palco para aqueles ousaram lutar...”


Viva a UEMASUL !
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