FUNDAÇÃO CULTURAL "BABANDO O OVO"

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[Sergio Macedo, Lucena Filho e Elson Araújo. Foto: Blog do Holden Arruda]

Vieram me dizer que estava uma briga danada nos bastidores da prefeitura por conta da atração do reveillion deste ano. Uns queriam “Roupa Nova” outros queriam “Babado Novo”. Conta-se que a maioria do povo era a favor de trazer Roupa Nova mesmo.

Não sei mas a atração iniciamente prometida e confirmada foi sim o Roupa Nova. Trazer Babado Novo está completamente destoante com a proposta iniciada com esta gestão da Fundação Cultural.

Desde o inicio a equipe de Lucena Filho não poupava esforços para diferenciar os shows. Eles concordam que em Imperatriz não existe espaço só pra pagode, sertaneja ou axé. Ninguem merece.

Porém mais uma vez cairam na vala comum. Se perderam ao que parece nos imediatos trâmites politicos e burocráticos. Fundação, prometo enfiar “só a cabecinha”, disseram. Para quem duvidava que a questão cultural em nossa cidade passa por problemas vai aí um bom exemplo. 

 

A gestão municipal se mostrou refém de interesses outros. Não conseguiu sequer manter sua linha em eventos pontuais. Vamos ter que nos contentar com shows de segunda categoria mesmo.

Com todo respeito ao trabalho do Babado Novo, sinceramente, hum zilhão de bandas faz aquilo de igualzinho pra melhor. E o chachê deles também deve tá bem baratinho. Não deve nem chegar na metade de um aclamado e histórico Roupa Nova.

Essa economia sai do nosso bolso mas não vale a pena. As vezes o barato sai caro. 

 

As letras são na linha vou abafar, vou te pegar, eu sou o maior, abalei na balada, vou fazer lelelê em você. 

Muitas parecem falar de carros rápidos e mulheres quentes, e na verdade falam de carros quentes e mulheres rápidas. Nenhuma surpresa. Garotos sempre investem sua primeira graninha em uma caranga. As garotas futeis que nem te diziam bom dia adocicam rápido.

Vamos em frente. Meu reveilion na beira-rio vai acabar mais cedo esse ano.