Ontem, no sete de abril, dia nacional do jornalismo, eis que um dos legisladores locais, o vereador Raimundo Roma, afirma em alto e bom som a disposição de revidar com uma “surra de cinturão” as improváveis acusações que o jornalista Justino Filho lhe fez durante uma das sessões do legislativo. Algo que beira aos bons “causos” de faroeste nordestino contados pelos nossos avós, no tempo de Lampião e Nosso Senhor “Padim Pade Ciço”.
A relação de tal fato com a realidade me parece grotesca se analisarmos a coisa pela óptica da legalidade. Um legislador que se presta a um serviço destes deve no mínimo desconhecer que vivemos em uma sociedade onde é assistido ao cidadão comum o direito de questioná-lo via órgãos oficiais ou não. Afinal, aquele é um representante do povo, responsável por fiscalizar e criar leis que beneficiem a coletividade, já este é o denunciante, no caso aqui um jornalista, que mesmo sendo por vezes fanfarrão merece ter sua fala apreciada, quer goste todos ou não. Outrossim, vivemos numa democracia.
O que se pode verdadeiramente avaliar de todo este episódio é que ainda não possuímos a cultura de aceitar criticas. Ao que parece o poder nestas cercanias sobe bastante a mente de alguns, que se esquecem de suas origens e a verdadeira função social que lhes é cabível dentro da sociedade.
Prefiro aceitar o ideal espírita (mesmo não o sendo) de que os nossos adversários são nossos tutores, ou alguém a quem devemos estar aptos a aprender. Se Justino exagerou nas acusações que seja processado e penalizado na forma da lei e não dependurado no tronco.
Em 2012 também vou torcer para que esta câmara seja renovada. Ou o nível está muito baixo ou temos a fina flor da aristocracia cafeicultura e canaveira dos tempos da escravidão, nos governando.
4 comentários:
Parabéns colega,
Sou jornalista há 20 anos, moro em Imperatriz há 2 anos e concordo plenamente com você!
Infelizmente esta é a mais pura expressão do nível dos pseudo-profissionais de jornalismo e políticos de Imperatriz, e o pior de tudo é que em alguns casos o indivíduo que sequer é verdadeiramente um jornalista, se mete a ser político.
Carlos Leen: Também me manifestei em relação a esse caso e disse que a via judicial é a resposa da civilização e da civilidade: "Processos [jurídicos] são a forma civilizada de pessoas civilizadas resolverem civilizadamente suas pendências" -- diferentemente dos tempos em que a espada ou a arma de fogo davam cabo das questões. Mas talvez você, sempre cioso e cuidadoso, não tenha visto a sessão da Câmara ou o que foi exibido na TV. (EDMILSON SANCHES - edmilsonsanches@uol.com.br)
Lá vem o pato,pato aqui pato acolá...
O pato dos versos de Vinícius de Moraes aprontou de montão.E por esse motivo não teve lá um final feliz.
Confesso que não me assusto mais com as trapalhadas de Raimundo Roma. Esse moço destrambelhado fez mais uma das suas. E dessa feita a azáfama se deu dentro da Câmara municipal de Imperatriz. Raimundo Roma prometeu dar uma "taca" em Justino Filho. De cinto e tudo. É mole? Ao que tudo indica essa ameaça vai chegar às vias de fato. Basta tão-somente Justino continuar criticando alguns dos vereadores de Imperatriz. Beleza. Parece coisa de faroeste. Mas é a mais pura verdade. Roma quer calar a boca de muitas pessoas com ameaças e,dessa maneira,mostrar para o povo de Imperatriz quem manda realmente por essas bandas. O vereador Raimundo Roma já é escolado na safadeza. Seu professor foi e sempre será: João "ligeirinho",vulgo "The Flash".
Dias atrás,esse dublê de vereador (Roma),num arroubo dificilmente superável de canalhice mostrou um pouco de seu despreparo: confeccionou o Kit-Juquira. Lembra? Pois é. Depois desse ato funesto,Roma ainda teve a coragem de pedir direito de resposta em um Blog por se achar difamado e ofendido por tamanha repercussão do tal Kit-Juquira Que peninha.
No papel de calhorda renomado,Roma nunca decepcionou: todos as manhãs mostra o rosto de pessoas incautas que sequer foram condenadas pela justiça,só para ganhar audiência. Expor pessoas pobres e,quiçá,inocentes,como verdadeiros bandidos tem sido o seu verdadeiro trabalho. Trabalho esse que,aliás,é uma tremenda baixaria, onde a pauta principal é mostrar a desgraça alheia a todo o tempo. Esse programa mais se parece com a ante-sala do diabo. E,convenhamos,começar o dia assistindo cenas bizarras e inadequadas não cai bem para ninguém. Bacana.
Raimundo Roma com seus olhos esbugalhados e as mãos num vaivém frenético,tenta ser garoto-propaganda.Entretanto,as suas esquisitices e os seus trjeitos se assemelham à uma pessoa que utiliza medicamento tarja preta para tratar Transtorno obsessivo-compulsivo. Ulalá.
O pato da poesia de Vinícius de Moraes era meio estabanado. Terminou na panela. Roma,pelo visto,já sente as borbulhas da água da panela a fervilhar em sua pele. Bem feito.
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