Em um artigo publicado pós eleições de 2014, eu já cantava essa pedra. Com a vitória de Flávio Dino em cima da oligarquia mais longeva da atualidade, os holofotes midiáticos - políticos nacionais se voltariam para o Maranhão (releia aqui).
Tudo dependeria do sucesso (ou do fracasso) da gestão. Flavio Dino inicia 2020 com bons índices de governo e construindo “boas relações com setores distintos, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a Federação das Indústrias do Maranhão, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidenciável do PSOL em 2018, Guilherme Boulos, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)”, conforme editorial do conservador jornal Estadão.
Seu nome surge como imprescindível e fora da bolha que limita os horizontes à esquerda mais ortodoxa.
“Nesse quadro há que se construir um campo de diálogo democrático. Assim deve ser lido esse tipo de conversa. E precisamos de um degelo, pra superar essa polarização estéril. Fazer a polêmica de mérito nos temas essenciais e exercitar a produção de convergências”, afirmou o Deputado Orlando Silva (PCdoB) à reportagem.
Sentado ao lado de outsiders como Luciano Hulk ou em apoio a luta do Lula Livre e pela democracia, Dino vai abrindo portas e acumulando um debate necessário em tempos de forte polarização e idiotização da política – sempre avançando em cima das contradições do atual ciclo de poder no Brasil.
Agora é aguardar como ficará o tabuleiro do xadrex pós eleições este ano.
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