4 de novembro de 2019

Em setembro, governo do MA pediu ao governo Federal proteção em região perto de onde índio foi morto


A Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular do Maranhão (SEDIHOP) já havia alertado em setembro, por meio de ofício enviado à Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Ministério da Justiça, sobre as ameaças e ações ilegais de criminosos ambientais que indígenas da Terra Indígena Governador estavam sendo alvos. 

A reserva fica em Amarante do Maranhão e está localizada a 93 km de onde está o indígena Paulo Guajajara foi morto numa emboscada nesta sexta-feira (1º). 

No documento, o secretário Francisco Gonçalves explica que por conta da situação tensa na região, cinco indígenas foram incluídos no Programa Estadual de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos do Maranhão (PEPDDH/MA). Além disso, o ofício pede em caráter de urgência a adoção de medidas de proteção dos povos indígenas. 

“Ressaltamos que a Terra Indígena vem sendo alvos de constantes ações ilegais por parte de criminosos ambientais, causando elevado nível de tensão entre indígenas e não-indígenas. Em razão do elevado risco e da gravidade das denúncias, cinco indígenas deste território estão protegidos pelo Programa Estadual de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos do Maranhão (PEPDDH/MA). Solicitamos em caráter de urgência medidas que visem garantir a proteção de TI Governador do Município de Amarante do Maranhão, ao tempo que o estado do Maranhão se coloca à disposição para contribuir na execução de medidas que se fizerem necessários”, diz o documento.


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