João do Vale é mito. Homem simples, de costumes simples. Seu desapego ao dinheiro e a paixão pelo vida boêmia iriam ser uma marca indelével na sua carreira. Neste ano de 2013, se estivesse vivo, completaria 80 anos.
Considerado o maranhense do século João no entanto morreu sem bens financeiros e dependendo dos amigos. tipica história do anti-héroi, do poeta solitário sem ser triste - carregando nas letras o cotidiano das coisas que o arrodeavam.
Considerado o maranhense do século João no entanto morreu sem bens financeiros e dependendo dos amigos. tipica história do anti-héroi, do poeta solitário sem ser triste - carregando nas letras o cotidiano das coisas que o arrodeavam.
João do Vale, o ser humano morreu, mas sua obra, seu baião, são eternos. Poucos artistas da cancioneiro popular conseguem lhe ser páreos. São mais de 400 músicas de puro sertão, festas, personagens e ruas.
A cidadezinha de Pedreiras hoje em dia está imortalizada em um contexto patrimonial, onde o Brasil todo rende-lhe homenagens e respeito por ter saído de lá o poeta que era "mais coragem do que homem", cantador de luta por melhores condições para educação do nosso povo.
Alias, João do Vale mesmo sem ter frequentado muito escola (era semi-analfabeto) trazia na essência de sua arte o incentivo a leitura e a valorização dos estudos como forma de libertar um povo.
Mesmo sem ter o ensino fundamental João do Vale era gênio. Muito mais inteligente que muitos doutores por aí. E ainda sabia fazer baião.
João do Vale vive!
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