A Panini, editora especializada em quadrinhos relançou no formato Graphic Novel a série completa, totalmente encadernada V de Vingança.
A editora já havia feito isso antes, mais precisamente em 2006 e agora repetiu a dose em 2012.
Em algumas bancas de Imperatriz, ao custo de R$ 24,90 você pode adquirir o clássico. Foi o que eu fiz, pois o exemplar que tinha foi emprestado e dado como "desaparecido".
Recomendo a quem só viu o filme e achou "legalzinho", ler a HQ para entender por que Alan Moore, roteirista e criador dos personagens, está empatado com Dostoiévski, George Orwell e Garcia Marques, como escritor e gênio criativo.
De cunho anarquista V de Vingança nos leva a refletir sobre um mundo denso e cruel que poderia (ou ainda pode) surgir a partir de governos neoliberais conservadores. A análise pode aplicar- se as ditaduras de estado também.
Resumindo o enredo: Depois de uma forte crise econômica e bélica um partido de cunho fascista sobe ao poder em uma Inglaterra futurista.
O estado sendo visto como limitador da liberdade não é uma ideia nova. Na verdade autores como Mikhail Bakunin, Pierre Joseph Proudhon, Max Stirner, Emma Goldman, Piotr Kropotkin e Henry David Thoreau já afirmavam isso.
O diferencial no enredo de Moore é que além do óbvio transporte de uma história adulta para o mundo das HQ's, é o fato de que há um resgate simples de uma visão sobre os perigos da falta de transparência e democracia nas agências governamentais.
Mas isso é assunto pra outra postagem. Se puder adquira V for Vendenta.
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