8 de janeiro de 2013

INVESTIMENTO NA CULTURA EM IMPERATRIZ?

A política de incentivo a criação dos conselhos é uma conquista dos tempos democráticos que ora vivemos. Não obstante, é comum surgirem diversas limitações quanto as suas dinâmicas, dentre elas o fato de nunca funcionarem ou mesmo a de não ter capacidade de se empoderarem no "dia seguinte". 

Os gestores tem a resposabilidade de criar as condições necessárias para que o conselho do seu segmento possa se reunir, deliberar e finalmente legitimar a utilização dos recursos públicos quer seja por meio de editais ou licitações. 

Em Imperatriz vivemos um drama. Desde 2009, época que foi feita a ultima Conferência Municipal de Cultura, até agora nada se fez para garantir o funcionamento mínimo das atribuições legais e democraticamente construidas pela maioria. 

Há uma enorme desfarçatez no que diz respeito a responsabilidade disso tudo. Resumindo: o poder público responsabiliza a sociedade civil. 

Sim, de fato há uma enorme responsabilidade da sociedade na questão. Afinal a própria classe artística, produtores culturais e afins não se organizaram direito para cobrar o que é seu legitimo direito. 

Resultado: A coisa corre frouxa, quando corre. 

No que tange ao segmento cultural nunca existem recursos. Este governo sempre passou a idéia de que se investir em cultura é perda de tempo. “Não dá voto” diriam alguns por aí. 

Mal sabem o quanto de receita o municipio poderia ganhar com questões básica como turismo, por exemplo.
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