22 de agosto de 2012

A NOVA MILITÂNCIA DO PSOL

O PSOL nasce com o DNA do seu tempo. Em seu próprio nome resolveu agremiar duas das utopias buscadas pelo ser humano: o Socialismo e a Liberdade.

Nacionalmente a origem do partido está ligada a um contexto de ruptura na seara petista. O que existia de mais radical, no sentido de radicalidade necessária a um debate sério dos problemas, saiu do PT para construir o Partido Socialismo e Liberdade. Boa parte disso se deu em Brasília.

O PSOL portanto não surge de um processo arraigado nas massas, mas sim de uma conjuntura onde as vanguardas políticas e intelectuais mais sintonizadas com as bandeiras históricas da esquerda brasileira resolveram dizer um sonoro NÂO ao lulismo e ao neo-petismo.

Quase dez anos depois o PSOL agora, provando que não é monolítico e que não orbita sobre o próprio umbigo, irá dar um salto de qualidade na sua relação com o povo e a classe trabalhadora. Ao buscar forjar mandatos de luta, com prefeitos e vereadores que de fato se preocupam com as demandas sociais, fecharão as portas para o discurso auto-proclamatorio .

Em Imperatriz não foi diferente. O partido que tinha tudo para se tornar mais uma sigla de intelectuais sem voto, preocupados com a revolução inter – galáctica do que propriamente com a realidade objetiva de seu povo, renovou-se para, por tentativa e erro, manter uma relação dialética com a política.

Sua militância é popular, jovem, cheia de defeitos, porém humilde sem arrogâncias. 

Esse talvez seja o simbolo maior do novo tempo em que vive o partido tanto em Imperatriz como no Maranhão.

Não obstante a tudo isso falta muito a percorrer. Outros embates virão. Outras conjunturas também. Fica a dica de que flexibilizar na tática sem perder o principio é condição sine qua non para aprofundamos nosso sentido democrático.

A luta continua....
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