15 de março de 2012

UEMA E A EDUCAÇÃO NO MARANHÃO


A pergunta “Por que a educação no MA é tão desvalorizada?” mexe com intricados valores políticos há muito alicerçados. E aí segundo os lacaios de plantão, não adianta esbravejar, pois segundo estes esse discurso é o da “oposição raivosa, de marxista ultra- esquerdista lunático”, etc.
Ainda bem que o povo sempre se manifesta. De forma mais ou menos velada a opinião popular não deixa escapar nada. Nesse caso é claro, público e notório o déficit que os sucessivos governos estaduais possuem com a esfera da educação.
No Maranhão é assim. Suas principais escolas bem como a universidade estadual amargam o sucateamento, a falta de responsabilidade com a coisa pública por parte de alguns gestores.
Com uma das piores notas no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) O Governo do Estado segue investindo mais em marketing e propaganda do que necessariamente na solução do problema. Já sua principal instituição de ensino superior, a UEMA, não sai do lugar, não avança, entre ano e sai ano na mesma. Ao contrário, retrocede com os escândalos de bolsas de pesquisa concedidas irregularmente e amarga uma reitoria complacente e conformista, atolada até o pescoço em denuncias de toda sorte.
Nestes dias em todo Brasil acontece um grande movimento por mudanças político-sociais no trato com a educação e a situação do MA é aterradora. Suas escolas de nível médio estão sendo fechadas, ou, caindo aos pedaços. Professores sem a menor estrutura decente de trabalho e mal remunerados (muitos contratados e recebendo metade do já minguado salário). A pauperização da atividade docente é flagrante.

Conclusão: até hoje a educação nunca foi prioridade E a banalização do problema já se tornou frequente por parte dos sucessivos governos.

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