Já se vão vinte longos (ou breves) anos de lançamento do disco “Nevermind”, da banda estadunidense Nirvana. Considerado o ultimo “grande album de rock” da geração pós-punk em que vivemos, Nervermind é osso duro de roer quando se compara aos seus números: milhões de cópias vendidas até hoje (os números são tão altos quanto imprecisos) e responsável por uma onda avassaladora que mudaria completamente os rumos do velho rock. Recentemente, o canal de TV norte-americano VH1, elegeu Nevermind como o segundo melhor álbum de rock da história, apenas atrás de Revolver, dos Beatles.
Toda a estética do “faça você mesmo” estaria presente na concepção musical do vocalista e compositor Kurt Cobain. Resultado: milhares de jovens aprendendo a tocar guitarra e formando bandas de garagem mundo ocidental afora. Qualquer semelhança ao punk não é mera coincidência. A capa do disco também é um show a parte de criatividade e sátira social.
Não fosse a índole auto-destrutiva de Cobain que anos mais tarde enfiaria um bala nos miolos impulsionado por álcool e drogas teríamos uma bela história para contar em termos de talento e sensibilidade musical.
No Brasil a onda “Nevermind” invadiria em cheio os shopping centers e subúrbios adolescentes. Jovens de todas as classes utilizando a estética “grunge”, inaugurada com o Nirvana, se vestiam com bermudões quadriculados e camisas de flanela, mesmo que o clima nos trópicos não propriaense lá muito bem. Pra variar sempre tendenciamos a copiar mal copiado o que vêm de fora.
Em Imperatriz tivemos o nosso momento “Seatle” com bandas ligados ao estilo e toda a estética grunge. O hit “Come as you are” até na Rádio Mirante tocava. Nota: naquele tempo ainda prestava para se ouvir música na Mirante.
Em Imperatriz tivemos o nosso momento “Seatle” com bandas ligados ao estilo e toda a estética grunge. O hit “Come as you are” até na Rádio Mirante tocava. Nota: naquele tempo ainda prestava para se ouvir música na Mirante.
Banda locais também surgiram e acredito que a mais emblemática tenha sido a do grande guitarrista Magôo, chamada na época de Los Bodah. Hoje Magôo é proprietário de um pub na cidade chamado “Route 66”, onde carrega parte dessa estética em sua decoração. O ambiente fica localizado na Rua Leôncio Pires Dourado, bem na encruzilhada.
Post Scriptum: Wilson Zara, nosso grande menestrel das coisas "raulseixescas", me fez lembrar de um raro momento. Via Facebook ele me recorda de um show tributo ao Nirvana, onde acompanhado por Magôo e cia, fizeram um belíssimo espetáculo. Eu estava lá. Era o ano de 1994. Grande História.
Post Scriptum: Wilson Zara, nosso grande menestrel das coisas "raulseixescas", me fez lembrar de um raro momento. Via Facebook ele me recorda de um show tributo ao Nirvana, onde acompanhado por Magôo e cia, fizeram um belíssimo espetáculo. Eu estava lá. Era o ano de 1994. Grande História.
1 comentários:
Bons tempos de boa música, naqueles tempos em que eu não tinha grana pra comprar o LP, comprei uma K7 e pedi pra um amigo gravar NEVERMIND.
Eram tempos tão bons que 6 anos antes do NEVERMIND revolucionar a história do Rock, (pasmem) eu assisti, pela TV, um Rock Rio onde só tinha rock. Bons tempos...
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