17 de junho de 2011

Vale Livro dos Professores


Promessa é divida? As vezes nem tanto. Em se tratando de politicas públicas no Maranhão a assertiva cai em desuso pratico tão rápido quando “trepada de coelho”. Ano passado, por ocasião do oitavo salão do livro de Imperatriz surge o compromisso de quê nossa governadora viabilizaria o chamado “Vale livro”, concretamente uma ajuda de custo no valor de cem reais.

Implementado em alguns estados brasileiros que possuem politicas culturais mais avançadas, como Bahia e Rio de Janeiro, o vale-livro já é uma realidade que subsidia professores e funcionários públicos, terem acesso a este importante item que alimenta corpos e mentes.
Há duas especies de fome: a da barriga, fruto da miséria do corpo, esta mais urgente e fundamental pois requer ser saciada logo para necessidades e realizações humanas. A outra é a carência do conhecimento, este outro, um tipo de fome que a alma humana sente.

Nossa luta tem que ser travada em ambas as direções, de forma simultânea. “ A gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e arte...” já dizia o Titã Arnaldo Antunes. Erradicar a fome de comer, perpassa também por extinguir a fome do saber, do acesso democrático ao conhecimento. Aos governantes que desejam um povo menos culto e mais miserável para poderem se locupletar, só um aviso: A História não os perdoará. As novas gerações debateram este período e tirarão conclusões politicas: “Coitados dos nosso avós! Quanto atraso!”.

Assim como hoje em dia se observa a escravidão negra como algo primitivo e desumano, as gerações do futuro vislumbrarão o sistema capitalista e seus entusiastas governantes, como atrasados, arcaicos e felizmente, extintos.

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3 comentários:

Anônimo disse...

oi prof. Carlos,
vc sabe mais ou menos quando a rose
vai devolver nosso dinheiro?

Rego

Anônimo disse...

PRA VARIAR NO MA QUASE NADA É SÉRIO....AONDE JÁ SE VIU LIBERAR BOLSA- LIVRO????
TANTA GENTE NA MISERIA NO NOSSO ESTADO E VC'S QUEREM LER???
VAO PRA EUROPA SEUS DESOCUPADOS...VÃO PRA UM CAFÉ FILOSOFICO...

WILLIAN MARTINHO

Carlos Leen Santiago disse...

Céus:

Nunca pude imaginar que tipos como você Wilian ainda pudesem existir. Quanto atraso na sua alma meu caro. Afirmar que não podemos ter o direito a leitura por vivemos num estado pauperizado é retirar teoricamente todas as esperanças de que um futuro melhor possa ser construído. É também, por vias tortas, reconhecer a insignificância dos atuais governantes frente as necessidades do povo