18 de junho de 2011

Flavio Dino, Embratur e by by eleições 2012


Por: FRANKLIN DOUGLAS

O Diário Oficial da União fez a fila andar na presidência da Embratur: sai Mário Augusto Lopes Moysés, entra Flávio Dino Castro e Costa.
A nomeação de Flávio Dino para a Embratur também traz uma consequência imediata às eleições na capital. A fila também andou no PCdoB: Flávio Dino não será candidato a prefeito de São Luís.
A sua escolha pela Embratur é também sua opção por 2014, e não 2012: “Irei me dedicar ao máximo para ajudar nosso país e honrar a confiança da presidente Dilma”, anuncia Dino em seu twitter.

A confiança da presidente Dilma, e seu apoio político, não seria colocada em xeque por uma pretensão eleitoral de fazer da Embratur apenas um trampolim até as convenções eleitorais de junho de 2012, na verdade, menos de um ano depois, porque o afastamento dar–se-ia em abril de 2012.

Racionalmente improvável. E quem o conhece, sabe: Flávio não faz política irracional. É como um exímio jogador de xadrez.
E também tem pressa, apesar de estar na casa dos 40 anos. Viabilizar um projeto de esquerda de longo prazo e sustentável, com sua eleição a prefeito em 2012, a partir um leque de alianças com os setores progressistas da cidade, com vistas a construir uma reeleição em 2016, consolidando a ascensão de um verdadeiro bloco de poder sob novas práticas políticas, para então buscar o Governo do Estado, em 2018, seria muito tempo… para ele.

Certamente o ex-futuro candidato a prefeito de São Luís calculou os custos pessoais, políticos e eleitorais de uma candidatura em 2012
Diferente de 2008, onde tinha todas as condições políticas (apoio do Planalto, de Lula, do PT e era uma novidade), mas teve que correr atrás das condições eleitorais, para 2012, há apoio eleitoral e muito, mas falta apoio político.

Assim, Flávio convenceu-se que não valeria a pena. Deixaria Castelo à vontade para todo tipo de aliança com a oligarquia (não esqueçamos que Flávio teve o voto de Roseana Sarney e Gastão Vieira, no segundo turno de 2008…) e não teria, de imediato, o apoio de vários setores oposicionistas que lhe vêem com desconfiança, de tucanos a pedetistas, passando pela esquerda socialista. Sem o tempo de TV do PT, o apoio de parte da esquerda petista, que está caindo no canto da sereia de Washington que jura querer Bira de candidato a prefeito, e com seus principais financiadores voltados para a disputa em seus municípios, Dino também deve ter ponderado que não valeria a pena correr tanto risco. Além do medo de uma terceira derrota consecutiva a cargo majoritário. Apesar dos 49 a 53% de votos que pesquisas internas dos partidos lhe confiam, Flávio não acredita que se ganhe só com a força do povo…

A QUE CUSTO?
Afora isso, há de se investigar o preço dessa nomeação para a Embratur: de 2002, quando Lula chegou ao Planalto, até Dilma (2011), nenhum oposicionista aos interesses da oligarquia Sarney emplacou em cargo federal algum no Maranhão, muito menos em Brasília: que o digam Haroldo Saboia, Domingos Dutra, Joãozinho Ribeiro, Márcio Jardim, Augusto Lobato, Silvio Bembem, Jomar e Terezinha Fernandes. Não fizeram o nosso jogo no Maranhão, espalhava José Dirceu e companhia sobre o veto a esses petistas. Qual o segredo de Flávio Dino? …

SOBROU PARA O POVO
Quem morar nas vizinhanças do arraial da Praça Maria Aragão, o arraial oficial da Prefeitura de São Luís, que se prepare: vai ter muito foguete à noite toda hoje. Castelo comemorará bastante a saída de seu principal adversário do pário. A roda gira nas eleições da capital maranhense. Emoções. E ainda falta mais de ano para o pleito.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Caro:
Tudo indica que o apoio do PDT ao PcdoB ano que vem e em 2014 perpassa pela eleição de Carlinhos Amorim prefeito de IMperatriz, tendo um vice "comunista".
Esse é o jogo?

Prof Cardoso

Anônimo disse...

Baixaria na Câmara dos Deputados, em Brasília. Assessores do deputado Davi Alves Silva Júnior, o Davizinho (PR), tentaram ocupar por volta das 8h30 o gabinete do deputado Luciano Moreira (PMDB). Nessa hora, o corpo do peemedebista acabava de chegar ao prédio da Assembleia Legislativa do Maranhão para ser velado.

Segundo deputados federais maranhenses revoltados com a situação, a tentativa de “invasão” foi comandada pelo chefe de gabinete de Davizinho, de nome não divulgado.


Deputado Davi Alves Júnior, do PR
- Isso é um absurdo. Uma falta de respeito, não com o deputado, mas com o ser humano – disse um deputado federal.

Os assessores do deputado do PR chegaram a acionar o primeiro-secretário da Câmara Eduardo Gomes (PSDB-TO), com esse objetivo mas não obtiveram êxito.

Os auxiliares de Davizinho fizeram nova investida agora à tarde. Eles chegaram a alegar que estavam receosos que os funcionários do gabinete de Luciano Moreira fizessem gastos extras com telefones, por exemplo.

Tentaram, inclusive, desocupar a garagem do deputado falecido. Os funcionários do gabinete afirmaram que não tinham as chaves do veículo.

Foi preciso a intervenção do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), agora à noite, após voltar do enterro do peemedebista em São Luís, para pôr fim à baixaria. Ele disse que a questão só será resolvida na próxima semana, após a família resgatar objetos pessoais de Luciano Moreira.

Muito desses fatos acontecem porque os parlamentares maranhenses não empregam pessoas do estado em seus gabinetes. Muitos desses servidores não sabem sequer em que região do país fica o Maranhão.

Davizinho, que ficou na primeira suplência, agora será efetivado na Câmara no lugar do colega falecido. O suplente Costa Ferreira (PSC) vai assumir uma vaga na Casa.

Os deputados que passaram a informação ao blog disseram não acreditar que Davizinho tenha autorizado seus funcionários a agir dessa forma. “Isso é coisa de assessor”, disseram.

Liguei para o gabinete do deputado do PR agora à noite, mas ninguém atendeu ao telefonema


TAL PAI TAL FILHO

Roberto