29 de março de 2011

Grupo de Paulo Rios deverá sair do PSOL ou acatar decisões finais da nacional


Que o PSOL no Maranhão é um caso sui generis, disso ninguém tem dúvida. Ao contrário, por exemplo, do seu vizinho no Pará, que cresce e se fortalece cada vez mais nas lutas populares, os psolistas maranhenses enfrentam uma acirrada disputa que pende para o autofágismo puro.

Os dois grupos responsáveis pela política do partido, desde a eleição ano passado não possuem clima sequer para uma reunião madura. O grupo liderado pelo Prof.Paulo Rios vem se isolando gradualmente em torno de proposições locais e por vezes absurdas, de vetar candidaturas e desrespeitar dirigentes nacionais.

Se desde a eleição passada, com a tentativa de veto da candidatura da Prof. Socorro de Paço do Lumiar, foi aberto um verdadeiro racha, agora são os casos das novas filiações que novamente expõem a sociedade uma situação difícil de incomunicabilidade entre os militantes.

O outro grupo liderado pelo Advogado dos Direitos Humanos, Nonnato Masson, segue fazendo novas filiações e com isso, buscam arejar o partido. Inclusive reside aí o pomo da discórdia atual. E que com os novos correligionários entrando a tendência será claramente a da mudança do quadro dirigente do PSOL no Maranhão. O que deveria ser algo natural, e de crescimento do partido, que fortalecesse a todos que comungam com a luta por uma sociedade mais justa, tornou-se algo complicado devido a posições sectárias que não precisaríamos aqui nem expor. A própria sociedade maranhense já as identificou.

Mas há uma luz no fim do túnel. O aumento e qualificação das forças internas trazem também enormes contribuições à luta real e a possibilidade do PSOL intervir concretamente na “real politik”. Sem deixar de lado o propagandismos idealista e com um pé fincado na correlação de forças, só o futuro dirá se o PSOL/MA está no rumo certo. Erros, perdas e vitórias com certeza fazem parte deste processo.

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2 comentários:

Anônimo disse...

eu nao sei como ainda esses caras enganam a si próprio dizendo q o psol é um partido socialista de luta e resistencia.

Jefferson Henrique disse...

Como militante do PSol em SP,e observador da politica Maranhense so tenho a lamentar a saida de companheiros combativos ee lutadores do grupo do Paulo RIos,que construiam o partido a partir "dos de baixo", para a entrada de um novo setor digamos mais docil e palatavel aa politica convencional.
Triste mas,a vida tem de seguir...