13 de julho de 2010

Militantes egressos da Igreja migraram para Marina (PV) e Plínio (PSOL)

Que a igreja e suas comunidades eclesiais de base já não produzem tantos quadros políticos como antes não é novidade. Mas nos períodos de re-democratização da sociedade brasileira pós-ditadura foi importantíssima o papel destes setores progressistas da igreja, que trouxe nomes como Frei Beto, Luiza Erundina, Benedita da Silva, líder comunitária cujo primeiro marido, o Bola, militou no movimento Fé e Política e tantos outros ligados á teologia da libertação. A política brasileira agradece ainda hoje.

O candidato do P-SOL, Plínio de Arruda Sampaio, foi um incansável militante, dentro e fora da Igreja, pela reforma agrária. Era um quadro do PT até o racha de 2005. Plinio acha que, em algum momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve liderança incontestável nas bases da Igreja, mas hoje não lidera mais "gregos e troianos".

"Nós crescemos na batina do dom Moacyr (Grechi)", afirma a candidata Marina da Silva (PV) ao Jornal Valor Econômico. Militante desde cedo das comunidades eclesiais de base do Acre, atribuiu à Igreja católica, em especial de dom Moacyr, o fato de o Estado ter encontrado caminhos políticos diferentes ao do narcotráfico. "Foi o pessoal do dom Moacyr que ganhou eleições para governos e senado e forneceu quadros para secretarias e estrutura burocrática", conclui.

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