O movimento, assim denominado, OCUPARTE, vêem há 15 dias ocupando um prédio publico em Imperatriz – MA, onde funcionava a antiga Biblioteca Municipal, hoje escondida e com estrutura precária. Vários artistas e pessoas da comunidade se envolveram diretamente na ação e conseqüentemente algumas polemicas já foram instaladas por parte da atual gestão do município e sociedade civil. Vamos a uma breve analise de conjuntura.
Mergulhamos na barbárie. A indiferença, a estupidez arrogante e boçal, a valorização do ter e do parecer, a banalização da vida, entre outras pérolas, sustentam um mundo que esqueceu os valores humanísticos construídos ao longo de séculos e que serviram de arcabouço para o advento da civilização e nortearam a luta por uma sociedade mais justa. Paralelamente a tudo isso se seguiu um conformismo impressionante de antigas pessoas que lutavam por um mundo melhor, ou seja, tudo ficou estranhamente relativo, como se nada mais pudesse ser feito. “O mundo é assim mesmo, determinado e ponto”.
Conseqüentemente, o seu semelhante agora é percebido como inimigo. E, como tal, precisa ser aniquilado. O horror às diferenças, a intolerância, a homofobia e o neonazismo, são o desdobramento lógico de um mundo sem referências que se desumanizou e marcha inexoravelmente para a barbárie, tal como assistimos de camarote. Via Bandeira Dois, diga-se.
Estamos cercados de indigentes mentais. Tudo está à venda. Tudo se compra, só presta aquilo que tem uma propaganda e um valor caro na Rede Globo, ou no shoping, apenas por consumismo. Que falta nos faz (a todos) o exercício da amizade, da solidariedade, inclusive entre os povos, da capacidade de doação afetiva inteiramente desinteressada, etc. Ser, simplesmente. O que é isto? Ninguém sabe. Importa ter. Importa parecer.
O que a proposta do OCUPARTE tem haver com tudo isso?
Justamente é a busca do valor humano e o seu encontro consigo próprio que tanto nos faz falta hoje em dia, quem dera se pudéssemos ter um OCUPARTE em cada bairro, em cada periferia, para que os jovens excluídos e despossuidos estivessem dentro, aprendendo, vivendo. Viver passa por isso, o encontra do homem consigo mesmo. Para que este se reconheça e não se estranhe diante de si e da vida. A violência não é um absoluto, mais sim uma condição que pode ser mudada.
O que dizer a duas crianças sendo que uma tem celular, computador vídeo game e a outra com fome e pés descalços? Percebem a enorme contradição nisso tudo.
Infelizmente, nosso gestor municipal ainda não entendeu a mensagem, e ao invés de contribuir prefere centralizar, achando que administra uma empresa ao invés de uma cidade. Mas, é o que se espera diante dessa atual lógica em que vivemos, mediocrizante. Que banaliza as pessoas e as transforma em seres estranhos, ao invés de incluir prefere excluir. E um novo calvário é instituído. Teremos ainda muito crucificados por esse sistema.
Venham nos visitar e conhecer o trabalho dos artistas.
Mergulhamos na barbárie. A indiferença, a estupidez arrogante e boçal, a valorização do ter e do parecer, a banalização da vida, entre outras pérolas, sustentam um mundo que esqueceu os valores humanísticos construídos ao longo de séculos e que serviram de arcabouço para o advento da civilização e nortearam a luta por uma sociedade mais justa. Paralelamente a tudo isso se seguiu um conformismo impressionante de antigas pessoas que lutavam por um mundo melhor, ou seja, tudo ficou estranhamente relativo, como se nada mais pudesse ser feito. “O mundo é assim mesmo, determinado e ponto”.
Conseqüentemente, o seu semelhante agora é percebido como inimigo. E, como tal, precisa ser aniquilado. O horror às diferenças, a intolerância, a homofobia e o neonazismo, são o desdobramento lógico de um mundo sem referências que se desumanizou e marcha inexoravelmente para a barbárie, tal como assistimos de camarote. Via Bandeira Dois, diga-se.
Estamos cercados de indigentes mentais. Tudo está à venda. Tudo se compra, só presta aquilo que tem uma propaganda e um valor caro na Rede Globo, ou no shoping, apenas por consumismo. Que falta nos faz (a todos) o exercício da amizade, da solidariedade, inclusive entre os povos, da capacidade de doação afetiva inteiramente desinteressada, etc. Ser, simplesmente. O que é isto? Ninguém sabe. Importa ter. Importa parecer.
O que a proposta do OCUPARTE tem haver com tudo isso?
Justamente é a busca do valor humano e o seu encontro consigo próprio que tanto nos faz falta hoje em dia, quem dera se pudéssemos ter um OCUPARTE em cada bairro, em cada periferia, para que os jovens excluídos e despossuidos estivessem dentro, aprendendo, vivendo. Viver passa por isso, o encontra do homem consigo mesmo. Para que este se reconheça e não se estranhe diante de si e da vida. A violência não é um absoluto, mais sim uma condição que pode ser mudada.
O que dizer a duas crianças sendo que uma tem celular, computador vídeo game e a outra com fome e pés descalços? Percebem a enorme contradição nisso tudo.
Infelizmente, nosso gestor municipal ainda não entendeu a mensagem, e ao invés de contribuir prefere centralizar, achando que administra uma empresa ao invés de uma cidade. Mas, é o que se espera diante dessa atual lógica em que vivemos, mediocrizante. Que banaliza as pessoas e as transforma em seres estranhos, ao invés de incluir prefere excluir. E um novo calvário é instituído. Teremos ainda muito crucificados por esse sistema.
Venham nos visitar e conhecer o trabalho dos artistas.
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