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30 de março de 2016

VER. PROF. ADONILSON ARTICULA EXPOSIÇÃO "LUGAR DE MULHER É ONDE ELA QUISER"


IMPERATRIZ – Começou hoje (29) e segue até próxima quinta-feira (31), na Câmara Municipal de Imperatriz, a exposição fotográfica colaborativa “Lugar de mulher é onde ela quiser”. A convite do vereador, Prof. Adonilson (PCdoB), a curadora Vanusa Babaçu trouxe ao Hall Francisco Fiim cerca de 300 registros de mais de 20 fotógrafos da cidade. A intervenção nasce para lembrar a luta das mulheres para garantir espaço na sociedade. 

A filha de Vanusa Babaçu, a fotógrafa Isabel Babaçu, organizou o espaço na Câmara e reforça a questão da igualdade de gênero. “A exposição remete ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher, que relembra a luta das mulheres que querem condições de trabalho e de vida. É para relembrar essa luta, que nunca acaba, até conseguir a equidade dos gêneros, que a exposição foi feita” analisa Isabel Babaçu. 

O nu artístico da militante da União da Juventude Socialista (UJS) Rakelma Nunes está entre as fotografias exibidas. A ativista explica que a liberdade de ser mulher, em sua essência, chamou a atenção na hora de fazer parte da mostra fotográfica. “É extremamente bonita a exposição porque mostra as mulheres. As mulheres que têm cabelo cacheado, liso e até as que não têm. Mostra que ela pode fazer outros esportes, estar em lugares que a sociedade diz que só o homem pode estar. 

A exposição mostra que a mulher pode fazer o que ela quiser, onde ela quiser, do jeito que ela quiser” manifesta Nunes. Os movimentos sociais são os pilares do mandato do vereador, Prof. Adonilson (PCdoB). Ressaltando DSC_0338essa ideia, o parlamentar ilustrou que a exposição veio como forma de reforçar a luta das mulheres pelos seus direitos. “O nosso mandato é feito de muitas lutas e garantir os direitos das mulheres é uma delas. 

É por isso que trazemos para esta Casa de Leis esta exposição, para que todos tenham ciência de que a mulher é independente, por mais que ainda estejam lutando por mais espaço, são mulheres guerreiras, corajosas”, explanou o vereador, Prof. Adonilson. 

Outros lugares 

Ao sair da Câmara Municipal, a exposição fotográfica “Lugar de mulher é onde quiser” segue para a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), logo após ao Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e, também, a dois espaços em Açailândia (MA). Os interessados de levarem a exposição para escolas ou outros lugares podem entrar em contato pelos números: (99) 81848583/ (99) 981791661.

29 de junho de 2013

EXPOSIÇÃO UNIVERSO DAS QUEBRADEIRAS ACONTECE DURANTE A XXIV FEIRA DE ARTES


A exposição “Universo Quebradeiras” retrata o dia a dia, as lutas pelo acesso livre aos babaçuais, momentos religiosos e de lazer das quebradeiras de coco babaçu. 

Essas mulheres de luta são identificadas assim pela sua forma de trabalho, que vai desde a coleta e quebra do coco, até atividades que priorizem o beneficiamento do fruto. A fotógrafa Vanusa Babaçu, com o seu olhar aguçado registra o “Universo Quebradeiras” inspirando-se na simplicidade do dia a dia dessas guerreiras e dos seus familiares. 

A construção de cada fotografia é composta por elementos peculiares, transformando o comum em diferente e belo, revelando as marcas das lutas e do tempo. 

O responsável pela exposição, concepção e montagem é o curador Cairo Costa. Para finalizar, descrevo as fotografias de Vanusa Babaçu, com o trecho do poema “Quebradeira de Coco” de Lília Diniz: “O trono dessas mulheres é o de tantas outras, que se embrenham nas matas à busca da amêndoa que dá o sustento, às vezes roubando-lhes a vida. Os braços já sem a força de antes, empunha o velho macete certeiro, aos golpes abre o coco ao meio e em mil pedaços teus sonhos. A labuta dessas guerreiras é transformada em azeite e sabão, gongos apetitosos assados ao espeto na brasa do coco que alimenta. A realeza delas não é menor que as palmeiras.” 

Texto de Lanna Luiza – estudante de Comunicação Social - Jornalismo 

Programação Cultural Gratuita: Durante a XXIV Feira de Artes de Imperatriz-ma acontecerá a Exposição “UNIVERSO QUEBRADEIRAS” da fotógrafa Vanusa Babaçu. De 29 de Junho a 06 Julho a partir das 18h no Coreto da Praça da Cultura. Curadoria de Cairo Morais.

20 de março de 2012

VIDA DE MORADORES DO AMARANTE È REGISTRADA EM DOCUMENTÁRIO

Maria José Lopes e morador de Pifeiros. Foto de Vanusa Babaçu

O vídeo “Quebrando coco e retratando identidades", que discorre sobre a comunidade de Pifeiros, de Amarante (MA), está sendo produzido por Maria José Lopes, Vanusa Babaçu e Frank Medeiros, com apoio do programa Mais Cultura, do Governo Federal. A ação propõe apresentar o cotidiano dos trabalhadores que vivem da agricultura familiar e da extração do coco babaçu e será complementada com uma cartilha.

O primeiro contato com Pifeiros foi realizado por Maria José Lopes, por meio do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB). A partir de então, houve a pesquisa de campo com entrevistas, rodas de conversa, observação direta e a gravação. Agora o vídeo está passando pelo processo de edição para ser lançado e distribuído entre a comunidade e a população da região, que muitas vezes não tem conhecimento dos povos que aqui vivem.

Vanusa Babaçu, que já trabalhou com um inventário histórico da Reserva Extrativista do Ciriaco utilizando fotografias, explica que fazer trabalhos do movimento social é uma tarefa difícil – “É muito sofrido. Você se envolve, vê as pessoas passando fome, quer levar comida, roupa”. Outro empecilho colocado pela pedagoga é a “falta de vontade e ousadia” do governo municipal e dos jovens pesquisadores em fazer cultura. Babaçu afirma que as pessoas que deveriam ser responsáveis pelas mudanças sociais estão paradas, que é necessário “colocar o pé, a cabeça e a alma na estrada”.

Apesar da escassez, a cidade já trabalha há um tempo com a produção de peças audiovisuais ou mesmo com a exibição de vídeos feitos em outros locais. Um dos principais facilitadores deste processo é o Núcleo Imperatrizense de Cinema Experimental (NICE), que traz as duas propostas e mantém, desde 2001, o projeto "Cinema no Teatro", apresentando gratuitamente filmes que estão fora do circuito comercial todas as segundas-feiras, às 19 horas, no Teatro Ferreira Gullar. 

Por Juliana Carvalho

11 de maio de 2011

Retrarte promove exposição fotográfica "Retrato de Mães"

O coletivo RETRARTE como principal objetivo: elencar obras de artistas ainda desconhecidos do grande público imperatrizense, ou bem como, impulsionar a arte na cidade Princesa do Tocantins, através das artes visuais, sobretudo a fotografia minutada por fotógrafos profissionais, amadores, ou àqueles que se identificam com essa modalidade de arte, considerados amantes da fotografia. Processo que ainda se comporta de forma tímida nessa importante região que tem como marco geográfico o Portal da Amazônia. Bem como, estabelecer novos parâmetros de interação entre o público visitante com os autores das obras ali expostas. Sobretudo, levar ao conhecimento do maior número de público possível, a linguagem fotográfica com pura forma de expressão de arte.

A mostra fotográfica “RETRATOS DE MÃES” está composta por 25 trabalhos coloridos e preto e branco. E no período de 09 a 20 de maio, estará disponível para visitações no espaço da “Galeria Mauro Soh, nas dependências físicas da Fundação Cultural de Imperatriz.

Essa exposição fotográfica é produto dos trabalhos dos alunos das ultimas três turmas dos cursos de “Fotografia Básica para câmera digital e Introdução à fotografia Digital”.Os cursos tiveram como instrutora a pedagoga e fotógrafa documentarista Vanusa Babaçu, que assina a curadoria da mostra fotográfica. Realizado pelo SENAC – Imperatriz.

Mais no Blog do Retrarte

21 de fevereiro de 2011

Entrevista com Vanusa Babaçu, do Coletivo Retrarte


Entrevista com Vanusa Babaçu, organizadora do Coletivo Retrarte

Quem é a Vanussa Babaçu hoje em dia?

Eu sou Vanusa da Silva Lima, mas prefiro que me chamem Vanusa Babaçu. Sou migrante do Médio Mearim, sou filha e neta de quebradeira de coco. Sou educadora popular, pedagoga de formação, mãe e militante do movimento das quebradeiras de coco babaçu. Uma pessoa que descobriu alternativas para seguir a vida, deixei a cozinha, um marido e uma loja e me embrenhei de volta as minhas origens, o campo.

Comente sobre sua atuação atualmente no CENTRU.
No CENTRU minha atuação é na área pedagógica. Sou coordenadora pedagógica da Escola Técnica Agroextrativista. No entanto, nossa contribuição vai além da escola. Sou assessora pedagógica da Instituição. No todo.

Quais são os grandes desafios que você vê em relação à educação na escola agroextrativista?
A continuidade é a principal barreira. Trabalhamos através de projeto, o CENTRU não dispõe de recursos financeiros para manter a escola, não há parceria com o Estado, é um projeto pensado e idealizado por trabalhadores rurais. Fazer escola nos moldes sonhados pelo CENTRU ainda é uma utopia.

Conta pra gente como é trabalhar com seu Manoel da Conceição?
É uma mistura de sentimentos. Nem sei dizer. Às vezes é possível passar horas escutando a historia de vida de Mané. Outro dia passou-se até uma quinzena sem nos vermos por conta do ativismo no CENTRU. Mas hoje me sinto realizada profissionalmente em saber que divido o mesmo espaço social de um homem que nasceu para a luta e uma luta em prol de outras pessoas, do coletivo. Resumindo trabalhar com Mané, não é trabalho é prazer. Às vezes ele consegue ser duro, mas é aquela dureza paterna.

Imperatriz atualmente não possui uma Universidade com autonomia, com reitoria própria, etc.. Com cursos estruturados. O que você acha da idéia de termos uma Universidade Federal com autonomia acadêmica e administrativa aqui na Região Tocantina?
Não sei falar com propriedade dessa estrutura da Universidade. Mas autonomia em qualquer âmbito da educação é importante, é preciso romper com varias amarras. Para isso o caminho é a organização e luta dos mais interessados. Se hoje a universidade tivesse alguns Manés talvez já tivessem ocorrido algumas mudanças, a revolução tem que acontecer antes em cada um de nós. Ai sim, quando realmente acreditarmos nessa possibilidade da mudança que é necessária, para haver um processo de convencimento. As pessoas estão muito acomodadas esperando alguém agir pra que sejam beneficiadas; é preciso acordar. :)

Os alunos egressos do I Curso de Fotografia Básica para Câmeras Digitais realizado pelo SENAC – Imperatriz-MA. Ministrado pela Pedagoga e Fotógrafa Social Vanusa Babaçu. Unem-se em um coletivo com titulo provisório de RETRARTE, Com o objetivo de compartilhar os diferentes modos de ver. Através de um laço comum: a fotografia.
Organizando a I Mostra Fotográfica: “Fragmentos de cada um de nós” a realizar-se no decorrer dos dias 16 a 28 de Fevereiro no SENAC – Imperatriz.
As imagens que serão expostas na mostra foram retratadas durante ou pós-curso. De maneira geral, desejamos apresentar trabalhos iniciais e ainda amadores, mas que se unificam no campo da arte visual. Sob curadoria de Vanusa Babaçu.

23 de novembro de 2010

Noleto e Vanusa Babaçu

Noleto visita Imperatriz
Quem andou nos visitando por esses dias foi nosso querido companheiro, revolucionário candidato ao senado Luis Noleto. Ele esteve na região para ministrar o curso “Como funciona a sociedade?” para estudantes de Serviço Social de uma faculdade particular de Imperatriz. O curso é uma verdadeira aprendizagem dos tópicos básicos do marxismo, tais como: teoria da mais-valia, conceitos de alienação e teoria do valor-trabalho. Valeu Noleto no natal à gente se encontra por aqui de novo. Na foto ao lado deste blogueiro no Bar do Claudecy.



Vanusa Babaçu expõe hoje no IFMA: Movimentos, lutas e resistências

A exposição fotográfica de Vanusa Babaçu, ativista social, já percorreu o Brasil e foi vencedora numa mostra cultural em Campinas-SP. Ela agora expõe no IFMA e logo mais à noite na Semana “H” de História, na Uema/Cesi. As fotos em sua maioria demonstram sensibilidade no trato as grandes lutas que o povo brasileiro em especial da região amazônica (movimentos sociais), enfrenta para ao longo da vida permanecerem vivos. Uma ode a vida acima de tudo e um recado à humanidade.

11 de outubro de 2010

Vanusa Babaçu participa de Festival Artístico

O Festival Mostra Luta, é realizado de ano em ano, na cidade de Campinas. O Coletivo de Comunicadores Populares organiza a Mostra Luta para resistir, a seu modo, à essas dificuldades e contribuir para a retomada da luta anti-capitalista: uma mostra que dê visibilidade às lutas sociais no Brasil e que sirva como instrumento de comunicação, sensibilização e articulação entre movimentos sociais, organizações de esquerda e trabalhador@s.
Em 2010, a III Mostra Luta contará com 10 sessões de filmes, exposições de fotos, quadrinhos e poesias. Ao longo da Mostra ocorrerão ainda 4 mesas de debate, 2 espetáculos de dança e um sarau no Museu da Imagem e do Som de Campinas, para sentir com seus próprios olhos e discutir com sua própria boca a realidade que não passa na TV.
Nesta edição trará o trabalho de Vanusa Babaçu, migrante do Médio Mearim, filha e neta de quebradeira de coco. Educadora popular, pedagoga de formação, mãe e militante do movimento das quebradeiras de coco babaçu.
Vanusa participa com a seguinte foto, tirada em 8 março de 2010 em Palmas do Tocantins:

Nosso sinceros parabéns por este belissímo trabalho Vanusa. Há ainda uma poesia intitulada "Do outro lado da vida":


Minha liberdade
Não me permite a certeza da chegada.
Minha liberdade
Permite-me a certeza de que lado da cerca
Eu darei meus passos, utópicos sim
Mas livres e ainda sem preço.
Minha liberdade
É defendida pelo meu escudo frágil
E meu escudo é revestido de minha coragem.
E teus canhões, têm o poder da opressão
E se colocam a serviço do cão.
Quanto vale tua força comprada
A preço de vidas?

Meu caminhar é lento.
Sou feita de terra,
Terra fértil
emprenhadeira
E parideira
De vidas livres
Que nasceram sem preço.

Minha terra é livre
Assim, sigo confessa
Permanecer desperta
Ao lado da vida
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