Nem precisa ser atenado nos noticiários para perceber que os casos envolvendo mortes por erro médico parecem ter triplicado em Imperatriz.
Basta você puxar o assunto no trabalho ou na vizinhança para logo descobrir alguém que conhece alguém vitima do problema.
Há de se fazer uma reflexão sobre a questão pois a próxima vítima pode ser qualquer um. E ai não tem cor, credo e nem classe social já que até mesmo os usuários dos planos de saúde tem sofrido.
Pelo visto uma verdadeira bomba-relógio ameaça a saúde imperatrizense. Quais são de fato as estruturas de tempo e trabalho a que esses profissionais estão sendo submetidos?
Porque o quadro de erros médicos com fatalidades tem se agravado tanto? Porque os investimentos na saúde continuam escassos?
Cerca de 75% da nossa população é atendida pelo SUS, e por mais que queiram reinvindicar planos de saúde, a classe trabalhadora procura o sistema para se tratar na hora das emergências.
Uma leitora do blogue nos denunciou recentemente sobre um rapaz que sequer tem curso técnico em enfermagem, está engessando as pessoas e chega até mesmo a auxiliar médicos em cirurgias no SOCORRÃO de Imperatriz.
Há denuncias também de médicos sem CRM atuando em várias áreas.
Recentemente um moça grávida [na foto] jovem faleceu, depois que ela e o filho precisaram de uma UTI. Segundo os jornais ela morreu no Hospital Regional porque não queriam fazer uma cesária nela, a criança faleceu e depois não tinha UTI para a mãe.
Morreram os dois. Não podemos ficar de braços cruzados.
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