Foto: riosemmargem.blogspot
A cada dia fica mais evidente a contradição entre meio ambiente e capitalismo. A catástrofe da natureza que se avizinha em nosso rio faz retomarmos o pensamento da filósofa Rosa Luxemburgo: socialismo ou barbárie?
Pela ótica neoliberalizante dos atuais gestores públicos o conceito de “desenvolvimento sustentável” precisa ser antiecológico. Os agentes deste processo de devastação são, além da falta de investimentos em saneamento básico, as empresas Suzano, Vale, Hidrelétricas formadas por consórcios multinacionais, etc.
Há anos que o Rio Tocantins sofre com os esgotos jogados a céu aberto em seu leito e da retirada indiscriminada da areia, assoreamento com perca da mata ciliar. Agora o quadro tende-se a agravar via construção de novas usinas hidrelétricas.
Seguindo a lógica de fazer uso “do que não têm” ao invés de aproveitar o que já se têm, de recursos naturais, empresas “sujas” fazem pouso seguro na região.
Dentre elas destacamos a Hidréletrica do Estreito e a Suzano Papel e Celulose, esta ultima não explicou ainda qual o volume de água a ser gasto e nem quem pagará a conta do precioso liquido.
O discurso de pleno emprego não pode ser desculpa para promovermos um ecocídio apocalíptico, que provocará o fim da vida do caudaloso Tocantins. Conclusão: O capitalismo é inimigo da natureza.
2 comentários:
Cadé os ambietalistas da cidade? Esse povo só que uma babinha pra se calar...
Espirito de POrco!
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