29 de maio de 2018
31 de março de 2017
Dia de Luta em Defesa da Aposentadoria dos brasileiros
Importante ressaltar que a UREI está ciente dessa paralisação em defesa dos direitos de todos trabalhadores, o que inclui nossa categoria, portanto contamos com a presença de todos. Vamos derrotar esta contrarreforma da Previdência de Temer!
21 de junho de 2013
SOBRE O ATO PÚBLICO EM IMPERATRIZ: VIVA O POVO EM MOVIMENTO
Teoria da conspiração? Estariam os itens Da e Db articulados? São verossímeis estas hipóteses?
22 de março de 2011
Dirigente do PSOL defende novas filiações e o fortalecimento do partido no MA
Do blog de Robert Lobato
Publicado em 21 de março de 2011 por Robert Lobato
O dirigente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Nonnato Masson, afirmou que o partido está em campanha de filiação e que a entrada de personalidades e lideranças políticas de outros partidos terão as suas filiações deferidas pelo diretório nacional.
Miltante político e social, candidato a vice-governador em 2006, Masson entende que o partido deve se organizar para ser uma alternativa real de poder à esquerda, no Maranhão, mas para isso entende que o partido deve está aberto à novas filiações.
“O PSOL está em plena campanha de filiação e deseja se organizar para ser uma alternativa real de poder no Maranhão enquanto projeto de esquerda. Portanto, defendo que o partido aceite as filiações de lideranças como Conceição Amorim, Sônia Guajajara, Roberval Costa e Wagner Baldez”, afirma.
O dirigente do PSOL garantiu ainda, que as filiações do ex-petista Franklin Douglas e do ex-deputado Haroldo Sabóia podem ser dadas como fato consumado, já que o direção nacional do partido aceitou a entrada de ambos nos quadros da legenda da ex-senadora Heloisa Helena.
“A filiação dos companheiros Franklin Douglas e Haroldo Sabóia foi autorizada pela direção nacional do partido, já que se trata de um ex-dirigente de outro partido e de um ex-deputado federal. Entendo que são duas lideranças que podem ajudar no crescimento do PSOL maranhense, já que são históricos militantes de oposição no estado”, disse.
16 de fevereiro de 2011
Explode a luta popular em Açailândia




Pressão popular vence a resistência de empresas siderúrgicas
Por Pe. Dario
“O pouco com Deus é muito” – comentavam alguns manifestantes na porta da Viena Siderúrgica S.A., Açailândia/MA, na primeira noite do protesto.Eram trabalhadores e moradores atingidos pela poluição, unidos em suas reivindicações.
Pouca era a consideração que as empresas até hoje davam para eles. Muita era a raiva, muitas foram as pessoas que se juntaram, grande é a força dessa aliança entre a causa trabalhista e a sócio-ambiental, ambas em defesa de uma vida digna.
Às empresas siderúrgicas e à Vale S.A., protagonista do Programa Grande Carajás, poderia se atribuir nesses mais de vinte anos a responsabilidade direta pelo desmatamento, pelo estímulo ao trabalho escravo, pela poluição do ar, do solo e da água, pela exploração dos trabalhadores metalúrgicos, pela concentração de terras e pela aniquilação das formas de subsistência de muitas famílias camponesas da região. Ainda hoje muito dessa violência, efeito colateral do progresso e da ganância, acontece à luz do dia.
O povoado de Piquiá de Baixo é um exemplo evidente das contradições do desenvolvimento: mais de trezentas famílias cercadas e afetadas por empreendimentos altamente poluidores, ainda sem nenhum filtro ou tecnologias para minimizar o impacto ao meio-ambiente e à saúde.
Os empregados da Viena Siderúrgica S.A. são outras vítimas: desde a crise de 2008, quem vem pagando (com desemprego, redução de salário ou turnos pesados e prolongados) são os trabalhadores. Enquanto isso, em outubro de 2010 a Viena siderúrgica esbanjava dividendos, tendo anunciado publicamente a distribuição a seus acionistas de mais de 7 milhões de reais, com base nos lucros acumulados em 2009!
O lucro é de poucos, o prejuízo fica para muitos!
Trabalhadores e moradores há vários meses esperavam por respostas das empresas que nunca vinham, mesmo com a intervenção do Ministério Público e de outros órgãos. Não restou alternativa senão valer-se de seu direito de greve e de manifestação pacífica e organizada.
O levante popular, iniciado na madrugada de segunda-feira, 14 de fevereiro, prosseguiu ao longo de 42 horas. Pouco a pouco, o grupo inicial de algumas dezenas de pessoas foi se transformando em uma pequena multidão.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa, por sua vez, aterrorizava e seqüestrava trabalhadores dispostos a aderir à greve, impedindo-os de descer dos ônibus, ao mesmo tempo em que supervisores eram vistos entrando e saindo da empresa em carros de passeio em busca de trabalhadores em folga ou ainda oriundos de outros setores da indústria, como o da construção civil. Para as empresas, tudo parece ser aceitável, desde que não cause a interrupção da produção e do fluxo de capital e/ou não macule a sua imagem perante a opinião pública.
A intransigência do SIFEMA (Sindicato das Indústrias de Ferro-Gusa do Maranhão) e da diretoria da Viena em dar atenção aos manifestantes obrigou-os a intensificar o protesto com o uso de barricadas, queima de pneus e bloqueio da estrada de acesso à empresa, pondo em risco a regularidade da produção e chamando a atenção imediata dos veículos de comunicação.
A negociação, portanto, foi convocada rapidamente para a tarde da terça-feira, 15 de fevereiro, com representantes do SIFEMA, Viena e Gusa Nordeste. Apesar das tentativas das empresas em dividi-los, os trabalhadores e moradores de Piquiá de Baixo permaneceram unidos e, ao final, conseguiram o que pleiteavam: retorno da escala de trabalho em 8 horas, retorno da cesta básica mensal, garantia de estabilidade no emprego aos trabalhadores que aderiram à greve e confirmação de aporte de recursos do SIFEMA para a compra do terreno para o reassentamento do povoado de Piquiá de Baixo.
O pouco com Deus é muito, mas ainda não suficiente: trabalhadores e moradores merecem garantias permanentes de trabalho digno, saúde, respeito ao meio ambiente com o controle das emissões poluentes e de tantos outros direitos ainda cotidianamente violados por essas empresas. A luta do povo de Açailândia continua!
-- VEM AI A ROMÁRIA DO POVO DE AÇAILANDIA