Mostrando postagens com marcador luta. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador luta. Mostrar todas as postagens

29 de maio de 2018

A greve dos caminhoneiros e a luta de classes


O aumento abusivo dos combustíveis do país provocou um drama nacional. Com a paralisação dos caminhoneiros a coisa tende a se agravar com falta de produtos básicos nas prateleiras e, claro, escassez nos postos de gasolina.
A grande mídia e o governo federal "suspeitam" que tudo esteja sendo orquestrado pela articulação entre empresas transportadoras e os motoristas de caminhão. Ontem o prefeito da cidade de Betim - MG e presidente da Cooperativa de Transportadoras Mineiras, fez um vídeo parabenizando o movimento. Prova maior que essa, só o fingimento da ingenuidade do governo.
Claro que a alta dos combustíveis fere de morte toda a atividade produtiva. Desde as grandes empresas transportadoras até aquele autônomo que possui um único caminhão.
Diesel e gasolina são insulmos incontornáveis para atividades fins. O caos começa a se instalar. Se dizia que o Brasil não poderia se tornar uma "Venezuela" e, vejam só, aqueles do Pato da FIESP devem estar se perguntando "onde foi eu que errei".
E por falar no país vizinho da América, vale lembrar que por lá eles sofreram um embargo econômico cruel por anos a fio , assim como Cuba , promovido por forças capitalistas ocidentais, mais notadamente EUA e comunidade européia. Nós estamos sentindo um pouco deste gostinho disso tudo agora. Assunto pra outro texto.
*Luta de classes*
A atividade de caminhoneiro é uma das mais precarizadas do mundo. Os motoristas proletariazam-se passando sono e tempo longe de suas famílias. E são trabalhadores importantíssimos para a engrenagem do Capital. O setor de transportes parando, para-se o Brasil como estamos vendo.
O governo ilegítimo do vampiro Temer sofre sua primeira grande pancada diretamente incidida sobre o setor produtivo. As contradições são flagrantes e tem na mira este desgoverno pós - impeachment. Uma GREVE GERAL pode e deve ser levada a cabo pelos setores que disputam a atual quadra histórica. Sem arrodeios , a luta de classes nunca esteve tão viva.
Setores políticos da esquerda deveriam se envergonhar de afirmarem "desconfianças" e absurdos como "isso tudo é coisa da direita" . Deveriam sim, saírem do Facebook e irem para dentro do movimento, apontar fatos políticos e contradições. Parar de disputar apenas sindicatos improdutivos e não entregar de mão beijada para os liberais a direção deste movimento que é legítimo.
Está claro que os rumos da greve dependerão dos diretamente envolvidos. Por isso é necessário menos análise de conjuntura e mais ação.
Todo apoio a paralisação dos caminhoneiros.

31 de março de 2017

Dia de Luta em Defesa da Aposentadoria dos brasileiros


PARALISAÇÃO GERAL NESTE DIA 31/03/2017 

Companheir@s, bom dia. Hoje paralisaremos nossas atividades mais uma vez, o nosso ato público será contra Reforma da previdência; Reforma trabalhista; Terceirização, o nosso ato público segue a seguinte programação: 

8hrs- mercadinho, panfletagem e discussão de ideias(carro de som) 

9:30- Entroncamento, panfletagem e discussão de ideias(carro de som) 1

17:00- UEMASUL, panfletagem e discussão de ideias (carro de som). 

Importante ressaltar que a UREI está ciente dessa paralisação em defesa dos direitos de todos trabalhadores, o que inclui nossa categoria, portanto contamos com a presença de todos. Vamos derrotar esta contrarreforma da Previdência de Temer!  






21 de junho de 2013

SOBRE O ATO PÚBLICO EM IMPERATRIZ: VIVA O POVO EM MOVIMENTO



Acabei de chegar da Ponte do Cacau (00: 55), onde manifestantes interditaram a BR 010! Gostaria de parabenizar os heróicos e bravos companheiros (as) que permaneceram até o final negociando diretamente com as autoridades para por fim a falta de respeito com a população no que diz respeito ao transporte público ! 

Algumas considerações sobre o ato de hoje para ajudar no entendimento das mobilizações que cortam o país: 

A) Estamos vivendo os primeiros momentos de uma espécie de ativismo autoral. É uma transposição do ativismo/existência virtual para o presencial. Os indivíduos “postam” seus cartazes, com sua pauta, seu comentário e levam pra rua, para as pessoas curtirem ou comentarem. 

A multiplicidade de pautas, ou "posts", tem a ver com isso, logo a não-verticalidade na condução do processo de mobilização também acaba por interferir na construção da objetividade das manifestações; 

B) Na falta de verticalidade mínima e diante de pautas tão diversas, os manifestantes se costuram em torno de símbolos gerais, acima ou em consenso entre todas as ideologias, pois não gerará conflitos: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional; 

C) Até este momento da análise, a Rede Globo e afins gostam muito, pois eles podem pinçar das dezenas de pautas aquilo que lhes serve e reproduzir massivamente, criando um imaginário de coesão mínima em torno daquilo que as elites do país pretendem; 

D) Mesmo nesta difusão toda, é possível perceber duas ações bastante organizadas no movimento: a) Milícias antipartido, que não se limitam a ir baixar as bandeiras, buscam desmoralizar estas forças partidárias e se tiverem chance, arrancam camisetas e agridem fisicamente os militantes partidários; b) Ações de grupos organizados  para romper o caráter pacífico dos atos, contraditoriamente, a única ação que a Globo não gosta, pois está fora de seu controle e pode trincar mesmo o regime político. E acho que isto acontece nacionalmente falando.


Teoria da conspiração? Estariam os itens Da e Db articulados? São verossímeis estas hipóteses?

22 de março de 2011

Dirigente do PSOL defende novas filiações e o fortalecimento do partido no MA


Do blog de Robert Lobato

Publicado em por Robert Lobato

Nonnato Massom: defesa de novas filiações

O dirigente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Nonnato Masson, afirmou que o partido está em campanha de filiação e que a entrada de personalidades e lideranças políticas de outros partidos terão as suas filiações deferidas pelo diretório nacional.

Miltante político e social, candidato a vice-governador em 2006, Masson entende que o partido deve se organizar para ser uma alternativa real de poder à esquerda, no Maranhão, mas para isso entende que o partido deve está aberto à novas filiações.

“O PSOL está em plena campanha de filiação e deseja se organizar para ser uma alternativa real de poder no Maranhão enquanto projeto de esquerda. Portanto, defendo que o partido aceite as filiações de lideranças como Conceição Amorim, Sônia Guajajara, Roberval Costa e Wagner Baldez”, afirma.

O dirigente do PSOL garantiu ainda, que as filiações do ex-petista Franklin Douglas e do ex-deputado Haroldo Sabóia podem ser dadas como fato consumado, já que o direção nacional do partido aceitou a entrada de ambos nos quadros da legenda da ex-senadora Heloisa Helena.

“A filiação dos companheiros Franklin Douglas e Haroldo Sabóia foi autorizada pela direção nacional do partido, já que se trata de um ex-dirigente de outro partido e de um ex-deputado federal. Entendo que são duas lideranças que podem ajudar no crescimento do PSOL maranhense, já que são históricos militantes de oposição no estado”, disse.

16 de fevereiro de 2011

Explode a luta popular em Açailândia




Segue texto sobre a manifestação do Piquiá enviado ao nosso Blog pelo companheiro Reynaldo do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Açailândia. O Deputado Bira do Pindaré se comprometeu em fazer uma exposição sobre o assunto na assembléia legislativa do estado. Acho importante tomarmos conhecimento dos fatos e divulgar esta a nota. O texto é de Pe. Dario, da Paróquia de São João Batista, Açailândia.


Pressão popular vence a resistência de empresas siderúrgicas

Por Pe. Dario


“O pouco com Deus é muito” – comentavam alguns manifestantes na porta da Viena Siderúrgica S.A., Açailândia/MA, na primeira noite do protesto.Eram trabalhadores e moradores atingidos pela poluição, unidos em suas reivindicações.

Pouca era a consideração que as empresas até hoje davam para eles. Muita era a raiva, muitas foram as pessoas que se juntaram, grande é a força dessa aliança entre a causa trabalhista e a sócio-ambiental, ambas em defesa de uma vida digna.


Às empresas siderúrgicas e à Vale S.A., protagonista do Programa Grande Carajás, poderia se atribuir nesses mais de vinte anos a responsabilidade direta pelo desmatamento, pelo estímulo ao trabalho escravo, pela poluição do ar, do solo e da água, pela exploração dos trabalhadores metalúrgicos, pela concentração de terras e pela aniquilação das formas de subsistência de muitas famílias camponesas da região. Ainda hoje muito dessa violência, efeito colateral do progresso e da ganância, acontece à luz do dia.


O povoado de Piquiá de Baixo é um exemplo evidente das contradições do desenvolvimento: mais de trezentas famílias cercadas e afetadas por empreendimentos altamente poluidores, ainda sem nenhum filtro ou tecnologias para minimizar o impacto ao meio-ambiente e à saúde.

Os empregados da Viena Siderúrgica S.A. são outras vítimas: desde a crise de 2008, quem vem pagando (com desemprego, redução de salário ou turnos pesados e prolongados) são os trabalhadores. Enquanto isso, em outubro de 2010 a Viena siderúrgica esbanjava dividendos, tendo anunciado publicamente a distribuição a seus acionistas de mais de 7 milhões de reais, com base nos lucros acumulados em 2009!

O lucro é de poucos, o prejuízo fica para muitos!


Trabalhadores e moradores há vários meses esperavam por respostas das empresas que nunca vinham, mesmo com a intervenção do Ministério Público e de outros órgãos. Não restou alternativa senão valer-se de seu direito de greve e de manifestação pacífica e organizada.

O levante popular, iniciado na madrugada de segunda-feira, 14 de fevereiro, prosseguiu ao longo de 42 horas. Pouco a pouco, o grupo inicial de algumas dezenas de pessoas foi se transformando em uma pequena multidão.


Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa, por sua vez, aterrorizava e seqüestrava trabalhadores dispostos a aderir à greve, impedindo-os de descer dos ônibus, ao mesmo tempo em que supervisores eram vistos entrando e saindo da empresa em carros de passeio em busca de trabalhadores em folga ou ainda oriundos de outros setores da indústria, como o da construção civil. Para as empresas, tudo parece ser aceitável, desde que não cause a interrupção da produção e do fluxo de capital e/ou não macule a sua imagem perante a opinião pública.


A intransigência do SIFEMA (Sindicato das Indústrias de Ferro-Gusa do Maranhão) e da diretoria da Viena em dar atenção aos manifestantes obrigou-os a intensificar o protesto com o uso de barricadas, queima de pneus e bloqueio da estrada de acesso à empresa, pondo em risco a regularidade da produção e chamando a atenção imediata dos veículos de comunicação.

A negociação, portanto, foi convocada rapidamente para a tarde da terça-feira, 15 de fevereiro, com representantes do SIFEMA, Viena e Gusa Nordeste. Apesar das tentativas das empresas em dividi-los, os trabalhadores e moradores de Piquiá de Baixo permaneceram unidos e, ao final, conseguiram o que pleiteavam: retorno da escala de trabalho em 8 horas, retorno da cesta básica mensal, garantia de estabilidade no emprego aos trabalhadores que aderiram à greve e confirmação de aporte de recursos do SIFEMA para a compra do terreno para o reassentamento do povoado de Piquiá de Baixo.


O pouco com Deus é muito, mas ainda não suficiente: trabalhadores e moradores merecem garantias permanentes de trabalho digno, saúde, respeito ao meio ambiente com o controle das emissões poluentes e de tantos outros direitos ainda cotidianamente violados por essas empresas. A luta do povo de Açailândia continua!


-- VEM AI A ROMÁRIA DO POVO DE AÇAILANDIA

Postagens mais antigas Página inicial