9 de junho de 2018

A derrocada do PSDB


No período pós eleição, em 2014, Aécio descontrolado pela perca do pleito, não se fazia de rogado quando ia para imprensa dizer que "não haveria sossego" para o então governo reeleito. 

O que sucedeu-se depois foi uma verdadeira caixa de Pandora aberta. Nem os mais pessimistas tucanos poderiam prever um cenário tão sombrio. Aécio acabou corroborando com os porta vozes fascitóides, de irracionalidades e soberba - megalomania - jurídica. 

De próximo da fila na sucessão ao poder, o PSDB amarga um humilhante quarto lugar nas pesquisas. Seu nome forte de então, Aécio, desmoralizado publicamente, teve quer ceder para o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, envolvido com investigações na Lava a Jato. 

O drama tucano só não é maior devido a clara blindagem que recebe de setores da mídia conservadora e por setores do "partido do judiciário". 

A bem da verdade, a Social Democracia Brasileira se atrapalhou no seu itinerário. Abraçou um programa temeroso (linha auxiliar de Temer), neoliberal e perverso, fruto de um golpe de estado, negando seu estatuto, sua história e razão de ser para atacar direitos sociais e trabalhistas duramente conquistados no Brasil, com sangue suor e lágrimas do movimento operário brasileiro. 

Triste fim para um partido que teve em seus quadros nomes como Franco Montoro e Mário Covas. 

Decadência merecida para neoliberais assassinos de direitos sociais, que passarão à história como um aglomerado de senhores feudais que um dia se autointitularam sociais democratas do Brasil.
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