29 de junho de 2017

A mobilização nacional é contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas por Michel Temer, do PMDB.


Em Imperatriz, bancários, urbanitários, professores municipais e estaduais, MST, movimentos sociais e trabalhadores das mais diversas categorias foram mobilizadas para aderirem à paralisação no dia 30 de junho, quando ocorre uma nova greve geral. 

A mobilização nacional é contra a reforma trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo golpista de Michel Temer, do PMDB. Os sindicatos já demonstraram apoio à paralisação convocada pelas centrais sindicais. 

O Diretor Regional do Sindicato dos Bancários, João Signês, reafirmou a participação da categoria, na tentativa de reverter a posição do governo federal em manter a tramitação das reformas. “Nós entendemos que a nossa categoria tem um papel estratégico na realização da greve, até porque movimenta o sistema bancário da cidade, milhares de usuários por dia. É uma categoria extremamente importante para participar desta mobilização.” As centrais sindicais e os movimentos populares unificaram o calendário de ações, o chamado “Junho de Lutas”, que vai culminar na greve geral. 

O sindicalista, Jorge Furtado, representante da CUT(Central Única dos Trabalhadores) e dirigente dos Urbanitários, afirma que a construção desta greve em repúdio à agenda de retrocessos é resultado da articulação permanente das entidades. “Embora seja um período onde, por exemplo, a educação esteja em um período em que todo mundo vai estar em recesso, esse desejo de ganhar as ruas vai se alimentando também à luz de uma eclosão de atividades que vêm acontecendo em todo o país. 

A recente denúncia crime do Janot (procurador geral da República) contra o presidente golpista Temer, acende mais uma chama de revolta na população em geral . 

Para o representante da "Unidade Classista", Gato Felix, também participante ativo do Fórum da Previdência, grupo de dirigentes de movimentos sindicais e sociais que reúnem-se todas as terças para organizar os encaminhamentos da mobilização, disse que a decisão da Comissão de Assuntos Sociais do Senado que rejeitou, na terça-feira, dia 20, o parecer do relator do projeto de lei sobre a reforma trabalhista deu fôlego e otimismo ao movimento. 

Outras categorias de trabalhadores ainda vão decidir em assembleias o posicionamento sobre a greve geral do dia 30 de junho, como o setor da construção civil , saúde e comerciários.
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