A cidade de Imperatriz é mutante. O crescimento salta os olhos e com ela a paisagem urbana vertiginosamente. Se por um lado temos o aumento do PIB, por outro verificamos falta de trato nos problemas ambientais da cidade.
Um questão que salta os olhos diz respeito ao nosso patrimônio: O Rio Tocantins. O imperador que nós proporciona lazer e o precioso liquido da vida sofre pela ação antrópica - feita pelo ser humano.
No que diz respeito as praias já houve uma perca de 75% de aproveitamento das mesmas. Tanto de espaço quanto de tempo. O período de veraneio diminuiu e junto as opções onde receber o banhista, o barraqueiro e as atividades para fomento cultural. Perdeu-se toda uma cadeia produtiva.
E o trato com os esgotos ? Outro drama. De forma medievalística ainda hoje despejamos toneladas de dejetos no rio. Nos bairros não há saneamento básico e doenças feudais como a hanseníase nos proporcionam o titulo de campeões nacionais em casos. Segundo o site do Movimento de Reintegração dos Atingidos por Hanseníase, Imperatriz possui 20 vezes mais infectados que o aceitável.
Segundo o filosofo Wladimir Safatle vivemos a era do cinismo ambiental. Existe um discurso fácil onde empresas apregoam palavras como sustentabilidade, ambientalmente saudável etc. Na pratica porém a realidade é outra.
Não demorará muito. Nossas gerações futuras cobrarão. Ou todos nós agimos logo ou deixaremos como legado nossa inoperância e incapacidade no trato a Mãe Natureza.
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