17 de dezembro de 2013

O HOBBIT E A ENCHEÇÃO DE LIGUIÇA ABORRECENTE


Domingão anoitecendo, final de semana terminando e a sensação de tempo perdido por ter deixado de fazer alguma coisa mais "útil". Seria o chamado "mal estar da pós-modernidade" de quê falam alguns pensadores? A tosca noção [ou falta dela] de quê não importa o quanto você se importe com as coisas, ninguém liga muito para isso.
  
Pois a saída mais fácil quando se estar assim, pelo menos no meu caso, é pegar um velho cineminha e quem sabe ser surpreendido com alguma boa trama da sétima arte, preenchendo este vazio existencial.

E faz tempo que eu não sou surpreendido. As séries de TV como Breaking Bad tem sido mais jogo para um tarado exigente como eu em termos de roteiro.

A bola da vez agora foi ver o "Hobbit: A Desolação de Smaug", provavelmente o filme receberá recordes de bilheteria e  o senso comum em peso vai aclamar os efeitos visuais que de tão delirantes chegam a cansar.  Se eu tivesse 15 anos de idade diria que o filme até que é "legalzinho" com belíssimas cenas e aquela indumentária toda de reis, magos, castelos medievais e os cambau.

A bem da verdade é que o quê sobra em personagens, efeitos, monstros e princesas, falta em roteiro, climax, boas sacadas, diálogos menos razos. Em suma o Hobbit é chato, aborrecente. Boboca por vezes não traz um milímetro de reflexão em nada. São contos de fada para inglês ver, literalmente.

Pra piorar a situação assistir filme dublado é como jogar vídeo game sem o som. É como beber cerveja quente. É como comer a mulher amada usando camisinha. É tocar violão faltando as duas ultimas cordas.  Nada pode estar tão ruim que não possa ser piorado.

Meus amiguinhos mais "heavy metal" devem ter adorado. Não os julgo, afinal eu ainda curto Hq's. Cada um se atrai pelo aquilo que lhe completa e faz feliz. 

Vou ficando por aqui esperando o remaque de Star Wars e quem sabe não me decepcionar tanto.   
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1 comentários:

Prof. Emílio Jr. disse...

Elemento, eu sinceramente não tenho mais coragem de entra numa sala de cinema pra assistir esses filmes que todos ja sabem que 99,99% são efeitos especiais. Recentemente to revendo com minha mulher todos aqueles filmes que ainda tinhão roteiro, idéia, fazia a gente refletir no final do filme.

Essa semana mesmo eu estou vendo a sequência do filme de 1968: "O planeta dos macacos" é impressionante os diálogos dos filmes, a carga ideológica apresentada.