28 de outubro de 2013

LOU REED SE FOI, O POETA DO ROCK QUE CANTAVA OS BECOS DA VIDA


Lendo aqui o artigo do jornalista Eduardo Graça, da Carta Capital, sobre a obra de Lou Reed me veio a mente a comparação fácil entre o que cantava Lou e a realidade de diversos de seus fans, não-tão-fans, e os que não-sequer-lhe-conheciam. 

Há uma densa poeira de pó a ser varrida para baixo dos tapetes de bixas, pop-modernos, punks e toda a sorte de junkies que não se preucupavam muito com o futuro.

Lou Reed poderia ser resumido como ícone dos frequentadores de bar, que  utilizavam o banheiro para dar cafungadas de cocaína nas pias sujas. Mas não só isso.

Poeta, compositor de rara textura musical que expressaria bem os "empapussados" anos 70, onde exageros e overdoses andavam sempre no underground em meio a putas, brigas de bêbados e/ou simplesmente daqueles que só queriam voltar vivos no final da noite pra casa. 

Lou cantava os ambientes da vida noturna. Não a toa teve sua obra como parte da Trilha sonora de cult movies como Transpoting E pra mim com letras bem mais interessantes que aquelas ridículas de outros ícones do rock, onde a tónica é a luta entre o bem e o mal, dragões assustadores, cavernas assombradas, ou sobre o Satanás e seus asseclas.

Dica do dia: Comece  a tentar traduzir a letra dos seus ídolos favoritos e vai se surpreender o quanto seu inglês vai melhorar e sua visão de mundo também.
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