Ontem nas páginas do jornal "O Progresso", saiu uma boa reportagem sobre o mercado editorial sul-maranhense, em especial com a relação da Ética Editora no nicho, que possui como diretor/editor o historiador e Membro da Academia de Letras Adalberto Franklin [foto].
Com cerca de 500 publicações já lançadas a editora de Franklin é a mais robusta em toda a trajetória literária no Maranhão. Porém os leitores regionais preferem os best-sellers ou que estão na moda, ou de grande apelo comercial tais como auto-ajuda e afins.
Mesmo assim a Ética ganhou um prémio da Academia Brasileira de Letras, na categoria "Ensaio e Crítica Literária", pelo livro "Os atenienses, a invenção do cânone nacional". Pouca gente deve saber disso.
Outro dia olhei a lista dos livros mais procurados nas livrarias [não fazia isso a anos] e topei com um monte de coisa que nunca ouvir falar tipo Nicholas Spark ou ainda Willian P. Young.
Ignoro. A bem da verdade a lista dos mais vendidos sempre não me foi muito lá atraente.
Não me sinto na obrigação de estar por dentro de tudo que acontece em literatura, música,
artes plásticas etc. Não me sinto “por fora” estando por fora. Tenho
até um prazer perverso em estar na contra-mão. Resquícios da
adolescência, chame do que quiser.
Mas o que esperar de uma cidade que mal tem uma biblioteca decente?
Nesse sentido a Ética segue valorizando a cultura local jogando por vezes pérolas aos porcos.
Nesse sentido a Ética segue valorizando a cultura local jogando por vezes pérolas aos porcos.
Ninguém disse que a vida é fácil! Longa vida a Ética Editora.
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