20 de setembro de 2011

ENTENDA TODO O CASO DO “DESCASO” COM A CULTURA DE IMPERATRIZ


Segue um breve resumo de fatos em si, para que todos possam avaliar com clareza em que patamar estão as políticas culturais de Imperatriz e o que nos impede de avançar. Sugestões e aportes serão bem vindos, os comentários são aceitos imediatamente, sem moderação:
  1. Criada no período de intervenção de Dorian Menezes e presidida inicialmente pelo historiador Adalberto Franklin, a Fundação Cultural de Imperatriz sofreu sérios boicotes no sentido de repasses para seu funcionamento. Logo após, já na gestão de Ildon Marques a entidade sofreria mais ainda um duro golpe: Ildon, num acesso de fúria, envia um projeto à Câmara para extinguir a FCI e a Lei do Fundo de Cultura (2% do ISS). Ildon não conseguiu extinguir a FCI, mas extinguiu o Fundo, o que fez a Fundação ser o que é hoje, uma entidade dependente da vontade dos gestores (não foi com essa dependência que ela foi criada).­ ­

  2. A FCI foi criada como entidade independente da Prefeitura, com Conselho formado pelos representantes das entidades culturais e presidente eleito pelo Conselho, e não indicado pelo prefeito. O Fundo de Cultura deveria ser repasse automático para conta bancária da Fundação, no valor de 2% do ISS. Isso hoje tornaria a FCI uma entidade com recursos suficientes para bancar muitos projetos locais. O ISS do Município é muito alto.

  3. Se a lei do Fundo de Cultura não tivesse sido extinta, a FCI teria recebido, em 2010, mais de 250 mil reais para financiamento de projetos (a arrecadação de ISS em 2010 foi mais de 13 milhões). Nota: É bom verificar mesmo se esta Lei ainda existe ou não.

  4. O Conselho de Cultura desde 2004 não funciona, de lá para cá apenas o descaso e a letargia para com a classe artística vem dando o tom das sucessivas gestões pífias: O apadrinhamento dos amigos do prefeito e do gestor da FCI e o descaso com a implantação de verdadeiras políticas públicas de cultura.

  5. O atual presidente da Fundação, Lucena, argumentou na ultima audiência pública realizada sobre a questão cultural, que o motivo do conselho não sair do papel teria sido por conta da falta de uma assinatura em um documento que encaminhava o nome que faltava ao conselho. Uma esdrúxula desculpa, leia-se. Realizada há dois anos, a II Conferencia Municipal de Cultura escolheu e definiu todas as vagas ao conselho de cultura com exceção de uma: Patrimônio Histórico.

  6. Essa vaga foi a mim oferecida, depois de uma breve reunião entre os membros da gestão. De minha parte nunca quis fazer parte do conselho e na própria conferência não pleiteei vaga alguma. O recém criado Núcleo de Estudos Afro-Indígenas (NEAI) da UEMA, que não participou oficialmente da conferência de cultura, reivindicou esta vaga ociosa e eu prontamente abri mão da mesma (tenho todos os e-mails da época arquivados bem com a gravação completa da II Conferência de Cultura para provar o que digo)

  7. Não se sabe porque cargas d-água o NEAI nunca se reuniria para encaminhar esse nome. Mas pelo andar da carruagem acredito que se não fosse esta, seria outra a desculpa utilizada pelo atuais diretores da FCI para explicar o inexplicável: Imperatriz não possui Sistema Municipal de Cultura e estamos conversados.

  8. “Destes trapos bandeiras serão feitas” (Ernest Hemingway)

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2 comentários:

Anônimo disse...

Rapaz esse Lucena não faz nada. O zé Geraldo só fala besteira e esse tal de Fabrício é um fisiologista, um Sarney, vem na FCI desde o gov. Ildom. É de lascar esse póvo

Anônimo disse...

Eu sugiro que compremos uma passageem de onibus de Imperatriz /Recife,para que possamos mandar o ze geraldo de volta.É um sujeitinho despreparado e incompetente.