1 de agosto de 2011

DICAS PARA O CINEMA NO TEATRO: FILMES DE TERROR




Não é de hoje que matuto dicas de cinema para os organizadores do projeto Cinema no Teatro que toda a segunda-feira rola bons filmes gratuitamente ao público imperatrizense no Teatro Ferreira Gullar. Hoje resolvi ir um pouco mais adiante e pagando de nostálgico, relembro alguns excelentes longas que merecem uma atenção até mesmo de cinéfilos gabaritados, produtores e diretores em geral da sétima arte. Só lembrando que fica de fora o cinema de José Mojica Marins, o popular Zé do Caixão. As razões são mais de mérito do que de prestigio, senão vejamos:

Um lobisomem americano em Londres (John Ladies, 1981)
Podem me chingar até quarta geração por ter escolhido este movie logo de cara. Porém não dá para ignorar a bela trilha sonora e nem os takes minuciosamente escolhidos para valorizar a boa maquiagem e ambientação. O ano em questão é 1981 e uma dupla de viajantes norte-americanos adquire a maldição do lobisomem na Europa. O resto a gente debate depois.

O bebê de Rosemary (Roman Polanski, 1968)
Afinal de contas Polanski é Polanski. Adaptação do best-seller de Ira Levin este trilller de terror e suspense é assustadoramente realista. Depois de assisti-lo boa parte da turma mais “comportadinha” sairá do Teatro olhando pelos ombros. Prefiro não comentar sobre o roteiro, afinal de contas posso falar demais.

Os pássaros ( Alfred Hitchcook, 1963)
Poderia indicar também o clássico “Psicose”, porém a proposta de “Os Passáros” é meticulosamente articulada para o terror. Também um dos clássicos do mestre Hitchcock penso que de forma didática é aí que dá pra entender porque este velhinho é mestre. A cena do posto de gasolina é inesquecível.

Coração Satânico (Alan Parker, 1987)
A molecada que se treme com bizarrices tipo “Pânico” deveria assitir este cult movie do aclamado diretor Alan Parker ( Pink Floyd -The Wall). Excelentes atuações, clima pra lá de obscuro, sensualidade e um final quase imprevisível. Assustador e inteligente. Presenças de Robert De Niro e Mickey Rourke.

O Senhor das Moscas ( Peter Brook. 1963)
Grande triller adaptado da obra homônima do mestre Willian Golding (Nobel de Literatura). O roteiro aparentemente banal revela o que existe de mais perverso da condição humana. Após a queda de um avião, um bando de garotos são os únicos sobreviventes em uma ilha. Eles acabam se dividindo em dois grupos, em virtude de opiniões diferentes sobre o que fazer, terão que lidar com a crescente hostilidade entre as duas partes.

A Mosca ( David Cronenberg, 1986)
Clássico da ficção cientifica e do terror que demonstra as possibilidades desastrosas de pesquisas cientificas irresponsáveis. Outro que poderiam entrar nesse critério é “Extermínio” de Danny Boyle.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Carlos Leen vc só incluiu os clássicos. Massa de Mais !!!
(Jarede).

Rodrigo disse...

sensacional essas suas dicas macabras da telona!rs