Nas primeiras horas desta terça feira (30/08) os acampados no INCRA do Maranhão - sem terra, quilombolas e índios - fecharam os dois portões do órgão, não permitindo a entrada de funcionários. A partir de agora, segundo eles, ninguém entra, nem sai do prédio. A pauta de reivindicações inclui a regularização de terras e a solução dos conflitos causados pela ausência destas mesmas regularizações. Hoje, no Maranhão, mais de 80 pessoas que vivem no campo, estão ameaçadas de morte por conta de conflitos fundiários.
Três fatos ocorridos nas últimas horas aumentaram ainda mais a indignação destes camponeses que estão acampados no INCRA do Maranhão, desde o dia 25 de agosto. Enquanto eles estão em São Luís protestando, novos casos de violência e ameaças estão ocorrendo, a cada instante, no interior do estado. Os últimos foram nos municípios de Pirapemas (contra quilombolas), em Bom Jardim (contra índios Awá Guajá) e em Ribamar Fiquene (contra sem terra).
Hoje está previsto uma coletiva dos acampados. No convite encaminhado ontem à imprensa está dito que “o Acampamento Nacional da Via Campesina, instalado em Brasília, chegou ao seu final na última sexta-feira (26 de agosto)”. Porém, no Maranhão, “a sede do INCRA continua ocupada”. Na coletiva, marcada para 9h, os índios, os sem terra e os quilombolas anunciam que vão dizer, em “alto e bom som, os motivos que estão fazendo com que, ao contrário de todo o Brasil, eles continuem acampados por tempo indeterminado”.
PANFLETO ACUSA GOVERNO ROSEANA E O INCRA
Desde ontem a noite circula na mão dos acampados um panfleto que, em um dos lados, inclui o seguinte conteúdo:
“Esta é a foto do enterro de Flaviano Pinto Neto, ocorrido em outubro do ano passado. Ele foi assassinado a mando de latifundiários.
O INCRA e o governo de Roseana Sarney são cúmplices do assassinato de Flaviano Pinto Neto. Eles são responsáveis por omissão diante das ameaças e cumplicidade com o latifundiário.
No ano de 2010, foram assassinados no Maranhão, a mando de latifundiários, os seguintes camponeses: Elias Ferreiras, em São Mateus, Flaviano Pinto Neto, em São Vicente Férrer, Raimundo Pereira, em Codó e Francisco Ribeiro, em Santa Luzia do Tide. Em Centro do Guilherme, madeireiros assassinaram o índio Huninet Ka’apor.
Hoje existe uma lista de cerca de 80 ameaçados. Ela é publica! Já foi divulgada e repassada para as ditas autoridades! Neste ano de 2011, nós conseguimos evitar novas mortes à custa de muitas e muitas denúncias, da nossa resistência e mobilização. Porém, os pistoleiros avançam sobre nossas comunidades. O clima em várias regiões é muito tenso.
Por isso, nós estamos aqui, para dizer, em alto e bom som, para o Brasil e para o mundo: NÓS VAMOS RESISTIR E VAMOS DENUNCIAR OS RESPONSÀVEIS POR ESTES CRIMES E POR TODA ESTA SITUAÇÃO!
Reforma agrária já!”
Fonte: Jornal Vias de Fato
Três fatos ocorridos nas últimas horas aumentaram ainda mais a indignação destes camponeses que estão acampados no INCRA do Maranhão, desde o dia 25 de agosto. Enquanto eles estão em São Luís protestando, novos casos de violência e ameaças estão ocorrendo, a cada instante, no interior do estado. Os últimos foram nos municípios de Pirapemas (contra quilombolas), em Bom Jardim (contra índios Awá Guajá) e em Ribamar Fiquene (contra sem terra).
Hoje está previsto uma coletiva dos acampados. No convite encaminhado ontem à imprensa está dito que “o Acampamento Nacional da Via Campesina, instalado em Brasília, chegou ao seu final na última sexta-feira (26 de agosto)”. Porém, no Maranhão, “a sede do INCRA continua ocupada”. Na coletiva, marcada para 9h, os índios, os sem terra e os quilombolas anunciam que vão dizer, em “alto e bom som, os motivos que estão fazendo com que, ao contrário de todo o Brasil, eles continuem acampados por tempo indeterminado”.
PANFLETO ACUSA GOVERNO ROSEANA E O INCRA
Desde ontem a noite circula na mão dos acampados um panfleto que, em um dos lados, inclui o seguinte conteúdo:
“Esta é a foto do enterro de Flaviano Pinto Neto, ocorrido em outubro do ano passado. Ele foi assassinado a mando de latifundiários.
O INCRA e o governo de Roseana Sarney são cúmplices do assassinato de Flaviano Pinto Neto. Eles são responsáveis por omissão diante das ameaças e cumplicidade com o latifundiário.
No ano de 2010, foram assassinados no Maranhão, a mando de latifundiários, os seguintes camponeses: Elias Ferreiras, em São Mateus, Flaviano Pinto Neto, em São Vicente Férrer, Raimundo Pereira, em Codó e Francisco Ribeiro, em Santa Luzia do Tide. Em Centro do Guilherme, madeireiros assassinaram o índio Huninet Ka’apor.
Hoje existe uma lista de cerca de 80 ameaçados. Ela é publica! Já foi divulgada e repassada para as ditas autoridades! Neste ano de 2011, nós conseguimos evitar novas mortes à custa de muitas e muitas denúncias, da nossa resistência e mobilização. Porém, os pistoleiros avançam sobre nossas comunidades. O clima em várias regiões é muito tenso.
Por isso, nós estamos aqui, para dizer, em alto e bom som, para o Brasil e para o mundo: NÓS VAMOS RESISTIR E VAMOS DENUNCIAR OS RESPONSÀVEIS POR ESTES CRIMES E POR TODA ESTA SITUAÇÃO!
Reforma agrária já!”
Fonte: Jornal Vias de Fato
9 comentários:
Carlos, esta briga é velha e nunca terá fim.O Incra não quer e não sabe fazer reforma agraria.A grande maioria são corruptos,e a outra parte é de uma omissão de dar dó.Os primeiros querem levar vantagens desonestas,e formar patrimonio particular,com o dinheiros público,isto com a conivencia e a meação dos resultados com os corruptos dos sindicatos dos trabalhadores,mst e outras gangues.A parte omissa,tudo ve e tudo sabe,porem não falam nada ,pois só querem passar o tempo para a aposentadoria,trabalhando pouco ou nada.Quanto aos sem terra,90% deles,não tem ligação nenhuma com a terra,e nem sabem plantar um pé de milho.São ins despreparados que não tem habilidade rural nenhuma,e os outros,são da terra,porem tão despreparados que não servem nem para serem empregados em fazendas.Mas os governos de esquerda ficam enganando estes miseráveis,e o Incra consegue fazer muito bem.Ex acampado.
Sr. Carlos Leen, Aqui vai uma denuncia grave. No último dia 25.08o UHE - Estreito Ma, enviou um email ao Secretário da Defesa Civil de Imperatriz Sr. Francisco do Planalto, alertando para o crecente volume de água em direção as praias de Imperatriz e as consequencias inevitáveis, somente no dia 27 o Secretário divulgou o referido email em seu blog,sem tomar nenhuma providencia, talvez porque nesse intervalo tivesse uma programação inclusive com um palco conseguido pelo Sr. Hamilton Miranda, Presidente da Camara Municipal de Imnperatriz, colocando em risco a vida de milhares de pessoas, o pior é que até agora as atividades de veraneio na praia do cacau continuam normais, o próprio Chico do Planalto divulgou fotos mais recentes mostrando a praia e o palco já dentro da água. Não satisfeito com o ato de irresponsabilidade o Sr. Hamilton Miranda foi ontem ao local na compania do Dep. Chiquinho Scórcio e outroas pessoas dizer aos barraqueiros que fiquem no local que está tudo bem e que nada vai acontecer. Esse é o governo MALdeira em conjunto com a Camara Municipal, que só nos envergonham e nos amedrontam. Qualquer dúvida o email está divulgado no blog do Chico do Planalto. Antonio Figadall
O que esperar de Hamilton, MALdeira e Chiquinho Scórcio ? O pior!
O Hamilton tinha que cobrar desse Deputado era os 77 MILHOES que ele ajudou a cofiscar dos cofres de Imperatriz com ajuda de integrantes do PMDB e a Governadora Roseana Sarney em 2009, e não ficar mentindo. Hamilton você vai prestar conta de tudo isso em 2012, e essa turma de vereadores que te acompanham vão pagar na mesma moeda. são SETEEEEEEEENTA e SEEEEEEEEEETE Milhoes que perdemos em obras de infraestrutura para os bairros abandonados em Imperatriz, que você até agora não fez nada para ajudar.
Boa discursão....
Grande novidade dizer que o Ildon Marques não prestigia ninguem e que só trata as pessoas com desprezo e ironia. Qual é a novidade ?
Essa aí da praia é um caso de policia !
Alô OTORIDADES de Imperatriz, tomem uma providencia urgente, ou vão deixar morrer na praia.
É revoltante você lembrar que estava na praia no domingo passado correndo o risco de morrer com toda sua familia. E eles sabiam de tudo!
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