Enquanto privilégios e beneficies ficam com os se aviltam pelos palácios da opulência e ostentação, o legado deixado para a grande maioria é o labor sem perspectivas.
A luta de classes nunca esteve tão viva e ao mesmo tempo tão escamoteada como na sociedade da informação e tecnologia. O professor como agente público é necessariamente vital para a formação de mão de obra para a reprodução do capital; Eis um ponto chave talvez para compreender o recente recuo da truculência do Governo Roseana Sarney. Soma-se a isso o fato do piso da categoria ter sido aprovada no STF além da curiosa possibilidade de queda da atual secretária de educação, Olga Simões.
Não obstante é salutar que o movimento grevista não deva abandonar as ruas. Piquetes, seminários de formação e esclarecimento devem permear cotidianamente a agenda dos educadores.
Professores de Codó, que estavam ainda em sala de aula, aderiram de vez à paralisação. Em Imperatriz cerca de 90% da classe está fora de sala. Dia 28 de abril está marcado um grande ato público em varias cidades do Maranhão. O movimento oxigena-se cada vez. Gigantes da oligarquia tremam, vem aí o povo. O governo começa a perceber e aceita negociar para conter um movimento que tende a crescer, tende a unificar-se e tende a tirar conclusões políticas.
Leia mais sobre esta luta nos Blogs de Carlos Hermes e no Vias de Fato.
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