Marcio Mosiel tem se destacado nesta campanha pelo primor da inovação com que tem tratado as diversas temáticas ligadas à sociedade maranhense. Seu slogan não nasce a toa: Juventude e participação popular têm sido uma constante na vida política deste jovem, mesmo antes das eleições. Militante do Partido Socialismo e Liberdade é sem duvida uma opção inteligente para os que estão cansados do mais do mesmo nesta campanha. Com a palavra Marcio Mosiel 50.050:
1)Marcio gostaria que você falasse um pouco de sua trajetória e por que decidiu ser candidato...Sou imperatrizense tenho 31 anos, pai de um filho de quatro anos, despertei para a política participando da Igreja Católica ainda nos grupos de jovens e na catequese, militei na Pastoral da Juventude, e no ano de 1998 me filiei no Partido dos Trabalhadores e fiquei filiado até o ano de 2003, me decepcionei com os rumos do partido na cidade, e em nível nacional, acreditei que era necessário participar de uma outra agremiação política que nós possibilitasse condições de construir governos e mandatos, que fizesse a opção pela classe trabalhadora rompendo com o ideário do sonho democrático e popular de fazer o jogo de conciliação de classe. Em 2005 colhemos assinaturas e criamos o PSOL. Decidi ser candidato para juntamente com os outros candidatos do PSOL no estado, cumprir o papel de construir um partido de massa que esteja apresentado um programa de governo para a classe trabalhadora de nosso Estado.
2) Quais as suas principais propostas?
Procuraremos desenvolver ações articulas na área da criança e adolescentes, educacionais e contribuir com a articulação do movimento social no Estado. Dentre as proposta: Investimentos para melhoria das estruturas das escolas estaduais; Eleições para diretores das escolas estaduais, Lutarmos para que os docentes aprovados no ultimo concurso e acabar com a pratica vergonhosa do contrato de docentes, que explora drasticamente os professores do nosso estado; defenderemos investimento para a UEMA, e a criação de cursos na área de saúde para o Campus de Imperatriz, entre eles o curso de medicina; exigir que o estado efetive uma rede de atendimento para a criança e o adolescente; denunciar as praticas de criminalização do movimento social em nosso estado.
3) Quais as chances de renovação do quadro político no Maranhão nesta eleição?
Vivemos uma falsa democracia, nessa eleição o que vemos é o aprofundamento decisivo do poder do capital, os que têm muito dinheiro se acham no direito de praticamente comprarem mandatos a partir de suas campanhas milionárias, boa parte da população ainda não tem a formação necessária para negar essa forma de fazer política, em um estado de miséria e desordem no qual o Maranhão está inserido, a população infelizmente ainda continua votando em Roseana, isso demonstra que o desafio político é muito grande. Diante desse cenário é pouco provável que haja mudanças significativas no quadro político maranhense.
4) Como você avalia as campanhas majoritárias postas em 2010?
Tanto em nível estadual e nacional as grandes candidaturas não apresentam um projeto de mudança que aponte para outro projeto de sociedade que não seja dirigido pela burguesia nacional e internacional. Temas de relevância não são debatidos, podemos citar: reforma agrária, Universidade pública, soberania e preservação da Amazônia, o papel político do país na América Latina e no mundo, reforma política, planejamento familiar, dentro outros temas.
5) Quais os grandes desafios para a esquerda no Estado atualmente?
É urgente que a esquerda se organize nos partidos e nos movimentos sociais para buscar construir um projeto de intervenção que venha discutir com a população, alternativas de mudanças estruturais para a sociedade maranhense.
6) Finalize deixando um recado aos leitores do blog:
O dia 03 de outubro se aproxima, é importante que tenhamos a coragem de romper com o voto útil de votar somente em quem ganha, infelizmente ainda tem eleitor que vota em Roseana porque acredita que ela ganhará, devemos votar pelas propostas e pelo projeto político, é necessário além de votar apresentar as candidaturas que defendemos, seria relevante se tivéssemos um mandato de esquerda na Assembléia Legislativa e na câmara dos deputados.
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