5 de abril de 2009

I Hate myself, I wanna die


Não poderia deixar de comentar essa. Há exatos quinze anos estava eu no meu quarto quando uma súbita noticia é divulgada no radio.
Fora encontrado o corpo do vocalista da banda de rock Nirvana, uma das mais criativas e furiosas para quem viveu o os anos 90.
O mais singular dessa historia toda era que Kurt Cobain não respeitava nenhuma das regras do showbussines que ainda hoje monitoram/distribuem a produção artística mundial. Sempre ditando a moda conforme fosse o valor financeiro investido, os empresários capitalistas das grandes gravadoras tiverem que engolir ao mesmo tempo um tipo de musica seminal, desconcertante e um artista excêntrico, que não tava muito preocupado com o sucesso.
A grande contribuição que Cobain nos deixa é a certeza da razão da boa e velha máxima Sartreana: “não é o que fazem com você que importa, mais o tipo de resposta que você dá”. Afinal alguém tão talentoso, tão sensível artisticamente, venerado por muitos,necessariamente não precisava meter uma bala nos miolos. Mas talvez se tivesse sido diferente não teria sido tão avassaladora a passagem deste mito da musica pelo mundo.
Sem duvida seu nome está junto com o de outros, tão talentosos quanto: Raul Seixas, Cazuza, Renato Russo, John Lennon.

(Lembrando os 15 anos da morte de Kurt, o jornalista americano Greg Prato lança neste mês o livro 'Grunge is Dead" (O grunge morreu). Um filme, adaptado da biografia oficial 'mais pesado do que o céu', está em produção).
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